As vantagens que a energia solar oferece estão se tornando cada vez mais conhecidas, promovendo o aumento de pessoas interessadas em investir nesse tipo de tecnologia.
No entanto, essa ainda é uma inovação recente e em desenvolvimento no Brasil, por isso é comum que muitas pessoas não saibam nem mesmo por onde começar.
Afinal, o que é preciso fazer para obter energia solar em seu imóvel? Confira no artigo a seguir.
Verifique qual melhor tipo de sistema fotovoltaico
Antes de tudo, é importante que o consumidor saiba que há mais de um tipo de sistema fotovoltaico disponível no mercado. No caso de instalações residenciais, os principais são os sistemas on-grid, off-grid e híbridos.
Conhecer as particularidades de cada tipo de sistema e como eles funcionam é essencial para fazer uma boa escolha segundo a sua realidade e demanda de consumo.
A principal diferença entre esses tipos de sistemas diz respeito ao que é feito com a energia excedente. Veremos com detalhes a seguir sobre cada um deles.
Sistemas on-grid de energia solar
Os sistemas on-grid são os mais comuns e também os mais recomendados na maioria dos casos. São conectados à rede de distribuição de energia da concessionária local, por isso quem opta pelo sistema on-grid continua pagando as contas de luz.
No entanto, as faturas terão uma economia considerável, que pode chegar a 95% do valor pago até então. A conta não zera, pois ainda é necessário arcar com o custo de disponibilidade, que é uma taxa cobrada pela conexão com a rede de distribuição.
Como muitas vezes o sistema fotovoltaico acaba gerando mais energia do que a que é consumida na hora, seu excedente é injetado na rede elétrica.
Com isso, gera créditos energéticos que podem ser usados em um prazo de até 60 meses, promovendo ainda mais economia ao bolso do consumidor.
Sistemas off-grid de energia solar
Os sistemas do tipo off-grid não possuem conexão com a rede pública de energia, e por isso apresentam vantagens e desvantagens quando comparados aos sistemas on-grid.
Quem investe em um sistema fotovoltaico off-grid não paga a conta de luz, já que tem total autonomia em relação às distribuidoras de energia. Para isso, precisa de um banco de baterias estacionárias, que proporciona o armazenamento da energia produzida “em excesso”, ou seja, que não é consumida na hora.
Dessa forma, quando o sistema não está produzindo energia (à noite, por exemplo), recorre ao estoque armazenado nas baterias, já que não conta com os créditos energéticos obtidos no sistema on-grid.
A vantagem é que o sistema off-grid é mais independente, pois produz e armazena a própria energia, sem ter qualquer vínculo com as distribuidoras. No entanto, para que isso seja possível, é necessário desembolsar um valor maior em comparação ao sistema on-grid, já que as baterias têm um custo elevado.
Sistemas híbridos de energia solar
Como pudemos ver, tanto os sistemas on-grid quanto os sistemas off-grid proporcionam vantagens únicas e atrativas aos consumidores. Para quem gostaria de aproveitar todas as possibilidades, há uma terceira opção, que são os sistemas fotovoltaicos híbridos.
Esse tipo de sistema reúne as particularidades de cada uma das tecnologias já citadas: possui conexão com a rede pública de distribuição de energia (e portanto geram créditos energéticos), e também baterias para armazenamento da energia excedente (mantendo certa autonomia energética).
Na hora de escolher entre essas possibilidades, vale a pena o consumidor consultar um profissional da área para saber qual a mais indicada para a sua realidade.
Os sistemas off-grid são recomendados no caso de instalações em regiões mais isoladas, com maiores dificuldades de conexão com a rede pública, enquanto que as outras duas opções dependem dessa forma de abastecimento.
Falando em considerar a própria realidade, para instalar energia solar também é preciso obter os dados a respeito do consumo médio mensal do imóvel que receberá a instalação. Confira mais detalhes a seguir.
Calcule qual o consumo mensal do imóvel
Para instalar energia solar em sua residência ou empresa, é importante estar por dentro da sua média mensal de consumo. Para descobrir qual o consumo mensal em kWh, basta verificar as faturas de energia dos últimos meses.
Agora é hora de obter a média. Para isso, some os dados encontrados e divida esse valor pelo número de meses consultados. O resultado desse cálculo vai servir de base para calcular a potência e o tamanho necessários que o seu sistema fotovoltaico precisará ter para cobrir o consumo mensal.
Com essa informação em mãos, você já pode solicitar orçamentos em algumas empresas especializadas em serviços de energia solar.
Segundo o Portal Solar (maior marketplace especializado em energia solar do Brasil), os preços variam de acordo com o tamanho do sistema. Os valores aproximados dos materiais para algumas das principais opções de kits são:
- Kit de Energia Solar Residencial 2kWp – R$ 10.066,00;
- Kit de Energia Solar Residencial 5kWp – R$ 17.942,00;
- Kit de Energia Solar Residencial 10kWp – R$ 37.135,00.
Falando nisso, para instalar energia solar em uma edificação também é preciso pensar nos equipamentos que irão compor o seu sistema fotovoltaico. Continue a leitura para saber mais.
Adquira os equipamentos do sistema fotovoltaico
Agora que você já sabe qual tipo de sistema fotovoltaico mais faz sentido para você e qual a média do seu consumo mensal, é hora de investir nos equipamentos necessários para a geração de energia solar. Esta e a última etapa deste artigo podem ser realizadas em conjunto, já que muitas vezes as empresas que trabalham com energia solar também fornecem os itens que compõem o sistema fotovoltaico.
Um sistema como esses é formado principalmente por painéis solares e inversor solar, para que seja possível absorver a luz do sol e convertê-la em energia elétrica para uso de forma simples e econômica.
Os painéis solares fotovoltaicos são um grupo de placas solares que são geralmente fixadas no telhado das edificações. São feitas de material semicondutor (como o silício, por exemplo) para que, expostas à luz do sol, favoreçam o deslocamento de elétrons que gera a corrente contínua.
Em seguida, é preciso que a corrente contínua seja convertida em corrente alternada, o que é feito por meio do inversor fotovoltaico. Esse item também é o responsável por fazer a ligação do sistema com a rede elétrica convencional, nos casos do sistema on-grid.
Além disso, a tecnologia fotovoltaica também requer estruturas de suporte (como trilhos e fixadores que servem para dar suporte e fixar as placas no telhado), e os cabos e conectores que farão a ligação.
Por fim, chegamos à última etapa para instalar energia solar em sua residência ou empresa. Confira a seguir do que se trata.
Contrate uma boa empresa para fazer o projeto de instalação de energia solar
Apesar de o sistema fotovoltaico ser composto por uma tecnologia de simples implementação, é importante que sua instalação seja realizada por uma equipe devidamente qualificada.
Após obter os orçamentos segundo o tipo de sistema fotovoltaico escolhido e a média de consumo mensal, já é possível escolher qual a melhor opção entre as empresas consideradas. Avalie o histórico de cada uma delas e, se possível, busque se informar sobre seus projetos anteriores. Verifique se os clientes ficaram satisfeitos e se o pós-venda também oferece um trabalho eficaz.
Uma empresa séria e devidamente qualificada para prestar o serviço deve realizar uma boa análise estrutural, de modo que possa providenciar a infraestrutura e os equipamentos adequados para o seu projeto. Priorizar detalhes como esses é essencial para diminuir os riscos de que o sistema apresente algum problema após instalado.
Lembre-se que o seu sistema fotovoltaico deve durar por volta de 25 anos, por isso é preciso considerar outros aspectos além do orçamento.
É importante levar em conta o custo-benefício com um todo, assim você garante um projeto adequado à sua demanda. Antes de fechar o negócio, tenha certeza de que a empresa te passa confiança o suficiente para tal.
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