Evento no âmbito do Sistema Interligado Nacional provoca descontinuidade no abastecimento energético em múltiplas unidades federativas. Apagão abarca extensas áreas do território nacional, abrangendo localidades de destaque como o Distrito Federal, São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Santa Catarina.

Diversas regiões do território brasileiro testemunharam interrupções no fornecimento de energia elétrica durante a manhã desta terça-feira, dia 15.

Os relatos acerca do incidente, que rapidamente ganhou a denominação de “apagão”, começaram a emergir por volta das 8h30, com a maior incidência de ocorrências concentrada nas áreas Norte e Nordeste do país. O impacto se estendeu até a capital, com o Distrito Federal também entrando na lista dos afetados.

Num intervalo de meros dez minutos, o sistema elétrico nacional testemunhou uma queda acentuada de 25,9% na carga de energia.

De acordo com os dados meticulosamente monitorados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que avaliam o funcionamento do Sistema Interligado Nacional (SIN), o panorama apresentava uma ascensão constante, registrando 73.484,7 MW às 8h30, horário de Brasília, como é costumeiro nas primeiras horas do dia.

Entretanto, em um lapso temporal de apenas sessenta segundos, precisamente às 8h31, a carga do sistema experimentou uma queda abrupta de cerca de 7%.

A trajetória de perda de carga persiste nos minutos subsequentes até atingir o marco das 8h40, quando o sistema registra sua carga mais baixa do dia, totalizando 54.383,7 MW.

Os registros provenientes dos dados meticulosos do Sistema Interligado Nacional (SIN) destacam uma decadência acentuada da carga energética, resultando em uma diminuição de mais de um quarto da energia do sistema em um intervalo de dez minutos.

A partir das 8h41, observa-se uma retomada gradual na curva da carga, entretanto, até as 9h30, a carga elétrica ainda não havia alcançado os níveis prévios ao apagão que ocorreu uma hora antes. Isso denota que há áreas no território brasileiro que continuam a enfrentar a falta de restabelecimento pleno do sistema elétrico.

Em cidades como Fortaleza (CE) e Teresina (PI), a falta de energia resultou na inoperância dos semáforos, desencadeando congestionamentos nas vias urbanas. No Piauí, inclusive, relatos indicam que algumas pessoas ficaram retidas em elevadores durante o incidente.

Na cidade de Salvador (BA), a circulação do Metrô sofreu impactos consideráveis, uma vez que as composições ficaram paralisadas devido a um colapso no sistema de fornecimento de energia elétrica. O mesmo cenário se repetiu em São Paulo (SP), onde a Linha Amarela do Metrô registrou atrasos após problemas semelhantes.

Por volta das 9h, em Santa Catarina (SC), cerca de 593 mil unidades consumidoras se viram privadas de eletricidade. Em bairros de Belo Horizonte (BH), a escuridão também prevaleceu, repercutindo em outras localidades país afora. Estimativas apontam que, pelo menos, 15 estados foram atingidos por esta perturbação no fornecimento energético.

O que ocasionou o apagão?

Em comunicado oficial, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) esclareceu que uma ocorrência significativa na malha operacional do SIN (Sistema Interligado Nacional) resultou na interrupção de 16 mil MW de carga elétrica em diversos estados do Norte e Nordeste do Brasil. Adicionalmente, estados da região Sudeste também enfrentaram impactos decorrentes desse incidente, conforme destacado pelo órgão.

A disrupção teve origem na abertura da interligação entre as regiões Norte e Sudeste, ocorrida às 8h31. As razões subjacentes a este evento estão atualmente em processo de investigação. As equipes já estão mobilizadas para a restauração das redes em todas as áreas afetadas, resultando na recomposição de 6 mil MW até o horário de 9h16.

Comunicou o Operador.

Sandoval Feitosa, diretor-geral da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), enfatizou que a situação está sendo monitorada de perto pelos organismos competentes e pelas empresas responsáveis pelo fornecimento energético nas áreas atingidas.

Enfrentamos uma problemática de suprimento nas regiões Norte e Nordeste do país. O Ministério de Minas e Energia, o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a ANEEL e as corporações envolvidas estão atualmente engajados na supervisão constante e na tomada de todas as medidas necessárias para a rápida reestabilização do sistema;

Declarou Feitosa.

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