Energia solar em prédio: muito se fala sobre a versatilidade da tecnologia para geração de energia solar e as diversas possibilidades que ela oferece. Residências, comércios, empresas, indústrias… basicamente todos os tipos de consumidores podem usufruir das vantagens oferecidas pela energia fotovoltaica.

Mas será que o mesmo vale para quem mora ou trabalha em prédio? Independente do tipo de edificação, diversos aspectos precisam ser considerados na elaboração de um projeto fotovoltaico. Isso é o que você vai conferir com detalhes no artigo a seguir. Boa leitura! 

Área disponível 

Antes de investir em tecnologia de energia solar, é preciso considerar dois elementos fundamentais: espaço e incidência solar. Um projeto fotovoltaico só deve ser implementado em um local que tenha ambos os elementos garantidos. 

Dá para colocar energia solar em prédio com telhado ocupado?
Dá para colocar energia solar em prédio com telhado ocupado?

Um telhado apropriado para receber um sistema fotovoltaico precisa ter uma área livre de pelo menos 10m². Esse é o mínimo necessário, mas conforme a demanda de energia da unidade consumidora pode ser preciso uma área maior.

Além disso, o telhado que receberá o sistema fotovoltaico deve ter o menor número de obstáculos possível, para assim abrigar a energia solar da melhor forma. Chaminés e caixas d’água, por exemplo, são obstáculos que certamente atrapalham a acomodação de painéis solares, assim como qualquer outro tipo de barreira ou obstrução.

O mesmo vale para edificações que possuem árvores ou prédios nos seus arredores. O sombreamento causado por esses elementos pode afetar diretamente no rendimento do sistema, comprometendo a geração de energia. 

Confira a seguir alguns dados sobre a área livre necessária para cobrir a potência desejada. 

Área para casas:

  • Potência de 1.5KWp: no mínimo 10.5m²
  • Potência de 2.0kWp: no mínimo 14m²
  • Potência de 3.0kWp: no mínimo 21m²
  • Potência de 4.0kWp: no mínimo 28m²
  • Potência de 5.0kWp: no mínimo 35m²
  • Potência de 10.0kWp: no mínimo 70m²

Área para armazéns e indústrias:

  • Potência de 50kWp: Ocupa aproximadamente de 400m² a 500m²
  • Potência de 100kWp: Ocupa aproximadamente de 800 a 1000m²
  • Potência de 1MWp: Ocupa aproximadamente de 8.000 a 10.000m²

Além disso, a energia solar está disponível para diversos tipos de consumidor, inclusive para quem reside ou tem empresa em prédios. Descubra como isso funciona no próximo tópico. 

Energia solar em prédios 

Quem mora ou trabalha em prédio também pode usufruir dos benefícios da energia solar. Além de verificar os aspectos citados anteriormente (área disponível no telhado e incidência dos raios de sol), é preciso considerar algumas outras questões. 

Quem aluga o espaço, por exemplo, precisa obter autorização do proprietário para fazer as alterações necessárias. Também é necessário verificar se o condomínio permite a instalação da energia solar, e o que deve ser feito para ajustá-la às normas da companhia elétrica. 

Assim como funciona nos demais tipos de edificações, para implantar energia solar em um prédio também é necessário encontrar o lugar certo para acomodar os painéis solares, e assim obter o máximo de incidência solar. Por isso, a melhor opção, na maioria das vezes, é a cobertura ou laje, que são as maiores áreas disponíveis para receber uma boa irradiação do sol. 

No entanto, nem sempre é possível utilizar a cobertura do prédio para acomodar os painéis solares, que podem estar ocupados com algum outro tipo de instalação. O que fazer então nesses casos? 

Energia solar em prédios, será que fvunciona?
Energia solar em prédios, será que funciona?

Outra opção é posicioná-los no solo ou em alguma parte da área comum do condomínio, como no estacionamento externo, se houver um. Ainda assim, procure estudar o nível de sombreamento do lugar, pois árvores ou sombras de outras construções podem fazer com que o projeto seja inviabilizado, devido à baixa capacidade de geração de energia.

Caso sua varanda tenha um espaço livre, pode ser uma opção viável para acolher os painéis solares. Nesse contexto, é preciso utilizar o sistema de fixação do tipo usina, em forma triangular.

As limitações possíveis ficam também a cargo do sombreamento que pode ocorrer na sacada. O ideal é uma varanda que fique sempre sem sombras, o que não é tão comum. 

Mesmo com momentos de sombreamento durante o dia, ainda é possível produzir energia elétrica a partir da irradiação do sol. A questão é que o sistema passará menos tempo gerando energia, tendo, assim, um desempenho menor, o que nem sempre vale o investimento realizado.

Para descobrir se vale a pena, é preciso consultar um projetista de energia solar, que fará o dimensionamento segundo às características do local em questão. 

Também é possível implementar painéis fotovoltaicos na fachada do prédio. Essa é uma solução ainda menos comum, pois altera a aparência da fachada e promove menor aproveitamento da energia solar do que nos outros locais citados. 

Confira mais possibilidades a partir da modalidade de geração distribuída no item a seguir. 

Outras opções segundo a geração distribuída 

As diversas formas de creditar a energia solar gerada podem oferecer outras possibilidades para quem deseja investir nessa tecnologia, mas não tem espaço o suficiente para acomodar os painéis solares.

Existem mais opções de distribuição de energia solar para aproveitar
Existem mais opções de distribuição de energia solar para aproveitar

A Resolução Normativa 687, elaborada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), estabelece o funcionamento dos créditos de energia individual e coletivo. Sendo assim, é possível optar entre o autoconsumo remoto, geração compartilhada e geração em condomínio. 

O autoconsumo remoto permite que o consumidor instale a tecnologia para energia solar em um local, mas usufrua dos créditos em outro. Para isso, os créditos devem ser compensados e instalados no mesmo setor de concessão e CPF.

É uma boa alternativa, por exemplo, para quem possui outro local além do prédio para fazer a instalação dos painéis solares.

Assim, quem possui um terreno vazio ou outro imóvel pode implementar o sistema fotovoltaico no local, e através do autoconsumo remoto direcionar o consumo para o imóvel desejado. 

No caso da geração compartilhada, é autorizada a compensação dos créditos no apartamento de outras pessoas, desde que o vínculo entre as partes seja comprovado. A relação pode ser entre familiares ou vizinhos. 

A terceira opção é a geração em condomínio, quando os moradores de um mesmo condomínio optam por dividir a produção da energia solar entre suas residências. O abatimento dos créditos é feito diretamente na conta de luz de cada unidade consumidora, desde que a energia seja produzida dentro do condomínio.

10 Motivos para ser um integrador Solfácil

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