O Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito lançou uma iniciativa inovadora para estabelecer estações de energia solar em vários museus e sítios arqueológicos em todo o país.
Locais notáveis que se beneficiam dessa iniciativa de energia sustentável incluem o Royal Jewelry Museum, o Museu Nacional de Alexandria, o Museu do Palácio Manial e o Centro de Visitantes das Pirâmides de Gizé.
Museus e sítios arqueológicos mais verdes
Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, anunciou que o projeto decorre de um memorando de entendimento (MoU) assinado em novembro durante a conferência climática COP-27 em Sharm el-Sheikh.
O MoU colaborativo inclui signatários como o Conselho Supremo de Antiguidades, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Centro de Modernização Industrial (IMC) com seu pequeno projeto de sistemas de células solares, bem como a Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas (UNESCO) e a Organização Mundial da Educação, Ciência e Cultura Islâmica (ISESCO).
O principal objetivo desta iniciativa é alinhar-se à visão estratégica do ministério, executada por meio do Conselho Supremo de Antiguidades, que visa transformar museus e sítios arqueológicos em locais “verdes” ambientalmente conscientes, alimentados por energia solar.
Ao adotar práticas sustentáveis e mudar de fontes convencionais de energia elétrica, esse esforço visa contribuir para a preservação, proteção, restauração e utilização do patrimônio cultural, ao mesmo tempo, em que apoia a estratégia de desenvolvimento sustentável do Egito para o ano de 2030.
85 quilowatts em energia solar
Hesham Samir, Ministro Adjunto de Turismo e Antiguidades para Projetos de Antiguidades e Museus, discorreu sobre as especificidades da iniciativa. A implementação de centrais de energia solar nos sítios arqueológicos selecionados é projetada para promover a utilização de pequenos sistemas de células solares.
Essas estações, quando totalmente operacionais, terão uma capacidade combinada de aproximadamente 85 quilowatts e estão projetadas para incorrer em um custo de cerca de US$ 95.000.
Samir revelou ainda que já foi assinado um contrato para estabelecer uma central de energia solar no Museu Nacional de Sharm el-Sheikh. A conclusão desta estação está prevista para setembro. Esta etapa representa um esforço concreto para integrar soluções de energia sustentável em espaços culturais e históricos, estabelecendo um precedente a ser seguido por outras regiões.
A abordagem proativa do Egito em aproveitar a energia solar para alimentar seus museus e sítios arqueológicos não apenas se alinha com as metas globais de sustentabilidade, mas também mostra o compromisso do país com a inovação e a preservação.
Por meio dessa iniciativa, o Egito demonstra como o patrimônio e a consciência ambiental podem coexistir harmoniosamente, estabelecendo um exemplo positivo para a preservação cultural na era moderna.
Fonte: Egypt Independent
Sobre a Solfácil
A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.
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