A geração distribuída de energia solar é realizada por meio da instalação de sistemas fotovoltaicos, geralmente acomodados no telhado de residências e empresas. A partir disso, é possível produzir eletricidade para consumo próprio, o que traz economia e sustentabilidade. 

Esse processo é feito sob a aprovação e regulação da concessionária de energia local, quando é feita a vistoria técnica e substituição do medidor de energia por um modelo do tipo bidirecional.

Confira no artigo a seguir mais detalhes sobre a microgeração de energia solar e os benefícios que ela oferece ao consumidor. 

Microgeração de energia solar: qual o limite e como funciona?

A microgeração de energia solar é uma forma de produzir eletricidade por meio de um sistema solar fotovoltaico conectado à rede de distribuição. O sistema trabalha de modo a captar a energia presente nos raios solares e transformá-la em energia elétrica

Essa forma de geração de energia se difere da minigeração distribuída por conta da quantidade de potência instalada, o que influencia na forma como os sistemas operam. A microgeração possui potência instalada menor ou igual a 75 kW. Sendo assim, inclui os sistemas fotovoltaicos conectados à rede que tenham potência menor a 75 kWp.

Saiba tudo sobre a microgeração de energia solar
Saiba tudo sobre a microgeração de energia solar.

Outra categoria de geração de energia renovável, a minigeração de energia solar envolve os sistemas que possuem potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 5 MW. No entanto, a microgeração abrange a maioria dos consumidores residenciais e comerciais de pequeno e médio porte, além de produtores rurais e edifícios de órgãos públicos. 

O sistema de microgeração de energia solar é basicamente composto pelos seguintes equipamentos: 

  • Painéis solares, os responsáveis pela absorção da luz do sol que produz a energia fotovoltaica;
  • Inversor fotovoltaico, encarregado de transformar a energia dos painéis solares em eletricidade própria para o consumo do imóvel; 
  • Quadro de luz, onde é conectado o sistema solar fotovoltaico para abastecer tudo o que está conectado.

A energia produzida pelos painéis solares pode ser utilizada por todos os aparelhos eletrônicos de um imóvel, bem como para a iluminação, cercas elétricas, central de monitoramento, etc. 

A microgeração de energia solar ainda é um conceito recente, já que a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) foi aprovada há 10 anos apenas, e durante os seus primeiros anos vigentes ainda apresentava alguns obstáculos que impediram o crescimento dessa forma de gerar energia. 

Entenda o sistema de microgeração de energia solar, e as regras que regem essa modalidade
Entenda o sistema de microgeração de energia solar, e as regras que regem essa modalidade.

Em 2015, diversas modificações foram feitas com o objetivo de diminuir essas limitações. A partir de então, a microgeração de energia no Brasil passou a se desenvolver de maneira exponencial, com centenas de sistemas fotovoltaicos sendo instalados em todas as regiões do país. Confira a seguir mais detalhes sobre a lei responsável por essas mudanças. 

Resolução Nº 687 de 2015 

Ao aprovar essa resolução normativa, a ANEEL causou um forte impacto no mercado de mini e microgeração de energia elétrica distribuída. Isso porque ajudou a criar novos nichos de consumidores, ampliando as possibilidades de negócios.

Outro ponto positivo foi a simplificação do processo burocrático para a inserção das centrais geradoras junto às concessionárias de energia elétrica. Agora, é possível utilizar formulários padrão para realização da solicitação de acesso, e os consumidores podem fazer a solicitação e acompanhar o andamento de seu pedido junto à distribuidora pela internet.

Entenda melhor a resolução normativa 687 de 2015 e suas tratativas
Entenda melhor a resolução normativa 687 de 2015 e suas tratativas.

O aumento no prazo para uso dos créditos energéticos foi uma das principais alterações: antes o limite era para que fossem descontados em no máximo 36 meses (ou 3 anos) e, depois da RN 687, passou para 60 meses (ou 5  anos). O período para a homologação do sistema fotovoltaico junto à concessionária de energia também mudou, de 82 para 34 dias. 

Com essas alterações, a ANEEL beneficiou não apenas os consumidores, mas também a mão de obra capacitada, com a oferta de novos postos de trabalho.

Prossiga para o próximo tópico para entender melhor como funcionam os créditos energéticos

Como funciona a compensação por meio de créditos energéticos?

A energia “que sobra” (ou seja, que foi gerada e não consumida) pode ser convertida em créditos, por meio do sistema de compensação energética. Esse método inclui sistemas fotovoltaicos instalados em residências, estabelecimentos e indústrias e conectados à rede pública de energia elétrica. Foi regulamentado pela ANEEL em 2012, por meio da Resolução Normativa nº 482

O excedente de energia é transformado em créditos energéticos, que são descontados na conta de energia dos meses seguintes. Isso acontece quando a quantidade de energia gerada no mês é superior à energia consumida durante esse mesmo período. Esses créditos são úteis quando o sistema não é capaz de produzir energia suficiente (como nos dias de chuva, por exemplo). 

Entenda como funcionam os créditos de energia solar gerada
Entenda como funcionam os créditos de energia solar gerada.

Esses créditos podem ser aplicados de diversas formas, de acordo com a preferência do consumidor. Uma das opções é o autoconsumo remoto, quanto os créditos são abatidos no consumo de unidades consumidoras do mesmo titular que estão situadas em outro local, desde que estejam na área de atendimento de uma mesma distribuidora de energia.

Outra possibilidade é a instalação de geração distribuída em condomínios, ou seja, empreendimentos com várias unidades consumidoras. Para que seja viável para todos os envolvidos, a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores.

Há também a opção de que os interessados em energia solar se reúnam em um consórcio ou cooperativa. Assim, podem usufruir da geração compartilhada, instalando um sistema de microgeração para usufruir da redução nas faturas de luz.

 Ainda está em dúvida se a microgeração de energia solar é de fato um bom investimento? Confira a seguir. 

Vale a pena investir na microgeração de energia solar? 

A instalação de um sistema de microgeração de energia solar fotovoltaica possibilita a redução dos gastos com a conta de luz em até 95%.

Levando em conta os altos gastos com as contas de luz, que estão mais imprevisíveis do que nunca, essa informação é muitas vezes suficiente para atrair muitos interessados em investir em energia solar. Entretanto, é importante colocar outros fatores na balança para decidir se vale a pena. 

Confira neste post se vale a pena ou não investir em microgeração de energia
Confira neste post se vale a pena ou não investir em microgeração de energia.

Uma das principais limitações na implementação desse tipo de tecnologia está relacionada ao seu custo, já que exige um alto investimento inicial. Os preços para instalação de um sistema fotovoltaico podem variar bastante, entre 10 mil até 40 mil reais. Essa variação existe porque o projeto é desenvolvido levando em consideração as necessidades de cada imóvel. 

Apesar disso, o sistema solar fotovoltaico apresenta retorno financeiro após alguns anos de uso, já que a economia nas contas de luz acaba abatendo o valor do investimento. Os equipamentos utilizados possuem uma vida útil longa, de no mínimo 25 anos, e requer manutenção simples, que nem sempre envolve mão de obra qualificada. Isso significa que seu imóvel poderá gerar a própria energia de graça por pelo menos duas décadas. 

Considerando o investimento necessário para realizar a compra e a instalação e a pouca manutenção que demanda, a energia solar ainda sai mais barata, a longo prazo, do que a energia comprada da distribuidora de energia elétrica. 

Sendo assim, se você tem o valor inicial necessário disponível, esse é um investimento que vale a pena, pois com o passar dos anos é como se o sistema pagasse a si próprio. E se você não tem esse valor em mãos, a Solfácil pode te ajudar. Entre em contato conosco hoje mesmo e saiba mais informações sobre as linhas de financiamento.

10 Motivos para ser um integrador Solfácil

A Solfácil é conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, no entanto, a organização oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e nesse post falaremos mais sobre todos esses pontos.

  1. Feita por Integradores: a Solfácil é uma empresa que foi criada por integradores para integradores. CEO e fundador, o engenheiro Fábio Carrara já foi integrador de painéis fotovoltáicos e conhece profundamente as necessidades do integrador.
  2. Financiamento: maior taxa de aprovação do mercado, maior carência do mercado, diversas opções de financiamento, taxas fixas dentre outras opções.
  3. Loja: A loja Solfácil concentra produtos em uma única plataforma, integradores têm acesso a uma melhor visibilidade na comparação de preços entre distribuidores e no planejamento da entrega através da tela de status do pedido, diretamente na plataforma Solfácil.
  4. Seguros: ofereça projetos mais completos e agregue valor às suas vendas incluindo os seguros Financeiro e Riscos Diversos.
  5. Otimização do Tempo: Tudo é realizado na nossa plataforma: o financiamento, a homologação, a compra dos kits até o contrato.
  6. Monitoramento: Monitore todos seus clientess, das mais variadas marcas de inversores, tudo consolidado em uma visão única. E o melhor: VOCÊ NÃO PAGA NADA POR ISSO.
  7. Calculadora e Simulação: Com a calculadora de pré-aprovação, você consegue ganhar muito mais agilidade no processo de venda do financiamento, pois saberá se o seu cliente prospectado tem mais chances de ter crédito com a Solfácil. É muito rápido. Bastam dois dados: celular e CPF do seu cliente.
  8. Leads e Clientes: Nosso site tem centenas de visitas diariamente e recebemos os mais variados tipos de contato. Quando o integrador é parceiro Solfácil, enviamos esses potenciais clientes diretamente para você!
  9. Assinatura Digital: O processo até a assinatura é 100% digital. Você não precisa ir a uma agência ou assinar contratos físicos, tudo acontece de forma rápida e fácil para integrador e cliente, o que facilita o processo da venda.
  10. Suporte: Além do gerente de contas para auxiliar no antedimento, temos a disposição treinamento personalizado para que o integrador aprenda usar a plataforma em tempo recorde.

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