Como a taxa de câmbio no Brasil é muito instável, os riscos cambiais associados ao comércio internacional se torna particularmente alto. Por conta disso, empresas envolvidas em operações internacionais devem estar preparadas para se defenderem contra isso.
O risco cambial pode impactar negativamente os resultados financeiros de uma empresa, aumentando o custo das operações e reduzindo a margem de lucro. Ao realizar negociações internacionais, é de suma importância saber como minimizar os riscos cambiais para garantir a segurança das transações.
No artigo a seguir, vamos falar sobre os riscos cambiais, os fatores que mais influenciam na volatilidade cambial e como fazer uma gestão eficiente desses riscos. Acompanhe!
O que são riscos cambiais?
Antes de qualquer coisa, é importante entender do que se trata o risco cambial. Esse conceito diz respeito à chance de uma empresa sofrer uma perda financeira em decorrência da flutuação das taxas de câmbio.
Quando as taxas de câmbio entre as moedas dos países envolvidos se movem em direções opostas entre os momentos da cotação e do pagamento, podem ocorrer alterações relevantes no preço final da transação.
Esse risco faz parte das transações internacionais (como importações ou exportações, por exemplo), já que as moedas dos países envolvidos podem se valorizar ou desvalorizar em relação umas às outras.
Como muitas empresas de energia solar trabalham com importações, é preciso implementar um procedimento constante de monitoramento das taxas de câmbio. Isso envolve identificar as moedas envolvidas em cada operação e ter um plano de contingência em caso de flutuações bruscas.
Isso ajuda a compreender a importância de implementar uma gestão de riscos cambiais. A partir disso, é possível adotar medidas preventivas e minimizar os impactos negativos que esses riscos possam gerar nas operações da empresa.
Sendo assim, antes de iniciar qualquer negociação internacional, é importante que sua empresa de energia solar realize uma análise de exposição ao risco cambial. Esse processo envolve avaliar o grau de exposição do seu negócio quanto às flutuações das taxas de câmbio e o impacto financeiro que isso pode ter sobre a operação em questão.
Essa análise deve ser realizada tendo em vista as transações futuras, as receitas e despesas previstas (em moedas estrangeiras) e as estratégias que podem ser adotadas para minimizar os riscos identificados.
A partir das observações feitas, sua empresa de energia solar tem a oportunidade de identificar quais os tipos de operações que podem estar mais expostas aos riscos cambiais, e, assim, adotar medidas adequadas para se proteger da melhor forma. Esse procedimento é fundamental para tomar decisões bem fundamentadas e reduzir as chances de prejuízos financeiros.
Há alguns tipos diferentes de riscos cambiais. Veja a seguir quais são eles:
- Risco de previsão: A avaliação desse risco envolve testar se determinada variação no período de negociação é possível. Isso ajuda a evitar que mudanças na taxa de câmbio resultem em condições não previstas.
- Risco de mercado e de transação: Todo e qualquer setor está vulnerável a flutuações de taxas, por isso é importante considerar a possibilidade da operação não ocorrer como desejado devido aos impactos de flutuações inesperadas.
- Risco do sistema: Outro aspecto a ser observado é em relação à administração da empresa. Suas medidas preventivas podem ter pontos fracos, causando riscos.
Agora que você já sabe o que é risco cambial e a importância de investir em uma gestão que os leve em consideração, continue a leitura para descobrir os principais fatores que levam à variação das taxas de câmbio.
Quais os fatores que mais influenciam na volatilidade cambial?
A volatilidade cambial pode ser influenciada por diversos fatores – muitos deles são externos e, portanto, estão fora do controle das empresas. Alguns principais exemplos são instabilidade política, oscilações econômicas e eventos imprevisíveis a nível mundial, como a pandemia da Covid-19 que nosso planeta enfrentou há pouco, por exemplo.
A falta de estabilidade nos cenários político e econômico podem gerar uma série de incertezas nos mercados financeiros. Situações como mudanças abruptas nas políticas governamentais, eleições imprevistas, crises econômicas e outras perturbações podem causar flutuações significativas nas moedas, tornando difícil prever e planejar os valores das transações.
As flutuações no mercado financeiro internacional também podem oferecer diversos riscos cambiais devido à interconexão entre os mercados financeiros e as taxas de câmbio. Essas ocorrências podem ser causadas por uma série de fatores, como movimentações de grandes investidores, especulações e mudanças na percepção de risco dos mercados.
Outras circunstâncias que podem levar à volatilidade cambial podem se referir a mudanças na política monetária e fiscal dos países envolvidos na transação. Ações dos bancos centrais ou dos governos impactam a oferta de moeda e as condições de crédito e, consequentemente, afetam também as taxas de câmbio.
Esses são, portanto, alguns dos fatores que precisam ser acompanhados de perto por empresas com interesses na realização de operações internacionais. É importante ter em vista que os riscos cambiais podem ter um impacto significativo nas suas transações comerciais e financeiras, bem como nos seus investimentos feitos fora do país.
Há diversas maneiras pelas quais a volatilidade pode afetar essas negociações, como ao prejudicar a competitividade da empresa, reduzir a margem de lucro e até mesmo inviabilizar as operações planejadas.
Se tratando de importações, a valorização da moeda estrangeira pode levar ao aumento do custo dos produtos importados, prejudicando o lucro e a estimativa de custos das operações futuras, consequentemente inviabilizando o planejamento financeiro da organização.
Nesse tópico, você viu os principais fatores aos quais sua empresa deve se manter atenta para se antecipar em relação aos riscos cambiais. Continue a leitura para conferir mais detalhes a respeito da realização de uma gestão eficiente.
Como fazer a gestão de riscos cambiais?
Realizar uma gestão eficiente do risco cambial é um passo fundamental para garantir o sucesso das operações de importação de uma empresa de energia solar. Não é possível acabar totalmente com o risco cambial inerente às importações, mas há formas de minimizá-lo e evitar situações adversas.
A partir disso, é possível reduzir os impactos e ainda aproveitar as oportunidades de negócio que o mercado internacional de energia solar tem a oferecer. Confira abaixo algumas dicas que podem te ajudar a fazer operações mais seguras.
Diversifique suas operações internacionais
Se você deseja obter o máximo proveito possível no comércio internacional, uma das principais estratégias é diversificar suas operações. Há várias formas de fazer isso, como a diversificação de moedas, por exemplo: em vez de operar sempre em dólar, considere utilizar também o euro.
A habilidade para encontrar bons e diversificados fornecedores no exterior é fundamental para a gestão de riscos cambiais. Ao explorar negociações com diferentes países, sua empresa reduz a exposição ao risco cambial de um único local e aumenta a capacidade de adaptação às mudanças no cenário internacional.
Vale dizer também que, para diversificar moedas, é preciso desenvolver uma estratégia para expansão de novos mercados. Nesse sentido, é importante focar no market share a nível global, alinhando questões financeiras e comerciais.
Monitore e analise continuamente
Como vimos anteriormente, há diversos fatores que podem levar à flutuação de taxas cambiais. Sendo assim, é de suma importância estabelecer um método para monitoramento constante do cenário político e econômico, tanto em nosso país quanto nos países onde ficam localizados seus fornecedores.
Isso ajuda a antever situações favoráveis ou desfavoráveis aos seus objetivos. É também uma forma de prever variações e encontrar períodos ou eventos específicos em que as taxas de câmbio ficam altas ou baixas.
Além disso, é interessante avaliar a sensibilidade da sua empresa em relação às taxas de câmbio que serão utilizadas na importação. As estimativas de custo devem considerar cenários otimistas e pessimistas. Na pior das hipóteses, o risco pode fazer com que outras opções mais seguras e igualmente rentáveis sejam priorizadas.
Como deu para notar ao longo deste artigo, a gestão de riscos cambiais e a análise de exposição a eles é uma estratégia que não deve ser deixada de lado. Essas práticas dão uma margem de segurança para que sua empresa de energia solar possa operar, mesmo com uma eventual alta.
Para muitas empresas, essa pode ser uma tarefa complexa. Nesses casos, a saída é contar com a ajuda de especialistas em câmbio para minimizar os impactos e evitar prejuízos financeiros.
O que achou deste artigo? Continue acompanhando nosso blog para conferir mais materiais com dicas interessantes e valiosas para sua empresa de energia solar!
10 Motivos para ser um integrador Solfácil
A Solfácil é conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, no entanto, a organização oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e nesse post falaremos mais sobre todos esses pontos.
- Feita por Integradores: a Solfácil é uma empresa que foi criada por integradores para integradores. CEO e fundador, o engenheiro Fábio Carrara já foi integrador de painéis fotovoltaicos e conhece profundamente as necessidades do integrador.
- Financiamento: maior taxa de aprovação do mercado, maior carência do mercado, diversas opções de financiamento, taxas fixas dentre outras opções.
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