Nos últimos dias, a Solar Power Europe lançou um relatório sobre o impacto da energia solar no continente. Alguns dados mostram uma grande mudança de paradigmas no setor energético de diversos países europeus.

Ainda mais com a guerra entre Ucrânia e Rússia, que se estende por mais uma ano. Confira um pouco de como a energia sustentável está ajudando a Europa a se manter iluminada e quente, mesmo no inverno.

Importância das energias renováveis na Europa

Segundo o relatório, houve uma economia de 62% a 84% em residências com sistema fotovoltaico e bombas de calor. Essa redução é um alto valor para quem viveu os altos preços da escassez de gás natural por culpa da guerra.

Além disso, os países que tiveram um maior impacto em suas contas de eletricidade foram, a Itália, Alemanha e Espanha. Ao todo, as famílias conseguiram economizar, em 2022, cerca de 3700 dólares.

Energia solar está cada vez mais presente nas casas europeias
Energia solar está cada vez mais presente nas casas europeias

Em um momento em que diversos mercados estão se reestruturando após a pandemia, essa economia é muito importante. Assim, as famílias continuam tendo como investir em outros setores, como alimentação, educação, saúde, entre outros.

Bem como, há também a conscientização das pessoas sobre a importância da energia solar e de outras fontes renováveis. Pois, neste momento de dificuldade, são elas que possibilitam a vida continuar.

Economia da energia solar para o futuro

Além dos benefícios do último ano, outros ainda virão, pois o investimento em energia solar gera bons retornos. Mesmo com os preços fixos do gás natural, os painéis fotovoltaicos resultam em uma alta economia.

O relatório ainda afirma que as residências com painéis solares se beneficiam mesmo com uma brusca redução dos custos do gás natural. Ou seja, esse cenário vai se manter dentro de qualquer possibilidade no futuro.

Outro ponto de destaque é que mesmo nos rigorosos invernos europeus, os painéis solares ainda podem cobrir 36% da energia necessária para as bombas de calor. Isso pensando o pior cenário possível de funcionamento para os sistemas fotovoltaicos.

Por fim, o relatório aponta que os governos dos países europeus deveriam incentivar ainda mais a instalação de energia solar residencial. Uma das propostas foi garantir preços que gerem um retorno em, no máximo, 10 anos para o morador.

Para isso acontecer, deve haver alguma mudança nas taxações sobre os dispositivos solares e da própria energia solar. Isso permitiria que, além das instalações residenciais, pudessem surgir mais projetos de fazendas solares comunitárias. Esse modelo de partilha de produção energética está crescendo cada vez mais na Europa e em outros lugares do mundo.

Sobre a Solfácil

A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.

Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.

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