Além do fator sustentabilidade que a energia solar traz, ela pode ser uma grande aliada de locais com dificuldades diversas. Territórios com restrições econômicas, falta de infraestrutura e problemas de conflitos internacionais podem ser beneficiados por essa tecnologia.

Um exemplo disso são os países europeus que cada vez mais investem no mercado devido à crise energética vivenciada por culpa da guerra entre a Ucrânia e Rússia. Agora, um local de intensos conflitos, como a Faixa de Gaza, passa a questionar o uso de projetos solares.

Energia solar e Faixa de Gaza

Bloqueada por Israel desde 2007, a Faixa de Gaza só tem eletricidade por 12 horas ao dia em média. Além disso, esse panorama pode piorar quando há intensificação de conflitos.

Assim, nos últimos anos, as pessoas em todo o território palestino tem se voltado para a energia solar para alimentar seus negócios e residências.

A energia solar não é apenas mais sustentável do que as fontes de energia tradicionais, mas também está se mostrando mais barata.

A Faixa de Gaza é alimentada por uma única usina elétrica que foi danificada por anos de conflito.

Para a maioria de seus 2,3 milhões de habitantes, que vivem sob o domínio islâmico do Hamas e um bloqueio israelense de 15 anos, os cortes de energia são um fato diário da vida.

Para lidar com apagões, muitos ligam geradores a diesel. Contudo, cada vez mais pessoas estão recorrendo às energias renováveis ​​para manter as luzes acesas.

Apoio internacional

As instalações de energia solar na Faixa de Gaza são frequentemente apoiadas por investimentos estrangeiros e ONGs.

Energia solar pode salvar cidadãos com dificuldades energéticas
Energia solar pode salvar cidadãos com dificuldades energéticas.

Por exemplo, o Banco Mundial lançou em 2018 o Fundo Rotativo Solar de Gaza. Bem como, as Nações Unidas também têm um projeto em andamento para fornecer eletricidade a quatro hospitais no local, graças a painéis fotovoltaicos.

A maioria das telhas solares usadas por lá vêm da China. Com um mínimo de manutenção, elas podem ser usadas ​​por vários anos, mas suas baterias devem ser trocadas a cada dois ou três anos.

A instalação de painéis padrão para aquecimento de água é relativamente simples, embora as instalações existentes também corram o risco de serem destruídas pelo conflito.

Entre as novidades que chegam ao local estão os painéis rotativos que seguem a trajetória do sol para otimizar o fornecimento de energia solar. A tecnologia mais cara e de ponta foi desenvolvida pela empresa israelense SolarGik, graças a um dispositivo que monitora as condições climáticas.

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