Qual a diferença entre CAPEX x OPEX?

O controle e o monitoramento dos gastos e investimentos de uma empresa de energia solar são imprescindíveis para manter as finanças em dia e de acordo com a realidade do seu negócio. Para isso, vários indicadores são utilizados. Entre os mais importantes, estão o CAPEX e o OPEX, que são categorias de despesas empresariais.

Ambos são fundamentais para que o integrador mantenha suas finanças corporativas em dia.Vamos entender melhor sobre esses indicativos? Confira o artigo a seguir. 

O que é CAPEX?

CAPEX é o termo que remete a Capital Expenditure, ou despesas de capital, em português. São os fundos utilizados pelo seu negócio para adquirir serviços ou bens físicos que servirão para expandir a capacidade de obter lucro.

Ou seja, CAPEX refere-se aos investimentos realizados em bens de capitais.

Essas aquisições podem incluir equipamentos de escritório (como computadores e impressoras), ferramentas para a instalação e manutenção dos sistemas fotovoltaicos e veículos para realizar visitas técnicas ou transportar os painéis solares, entre outros. 

Naturalmente, o setor ao qual o negócio faz parte influencia diretamente na natureza das despesas de capital.

Quando a vida útil dos bens adquiridos se estende para além do ano fiscal, a despesa precisa ser capitalizada por amortização (se tratando de propriedades intelectuais, como patentes, por exemplo) ou depreciação (no caso de bens tangíveis, como equipamentos).

Isso servirá para distribuir o custo do bem de acordo com sua vida útil, segundo o que é designado pelos regulamentos fiscais. 

Assim, o ativo imobilizado representa o efetivo do patrimônio do seu negócio, pois os itens são analisados para a definição do valor de mercado da companhia. Além disso, ajuda a avaliar o fluxo de caixa que está sendo direcionado para investimentos.

Tudo isso faz com que o CAPEX seja um conceito importante a ser adotado pelo integrador solar. 

E o OPEX?

O OPEX diz respeito ao Operational Expenditure, ou seja, são as despesas operacionais. É o resultado de todos os custos contínuos que uma empresa tem para se manter funcionando, incluindo a manutenção de equipamentos da empresa.

Alguns exemplos de despesas operacionais são despesas de escritório, taxas de licenças, administração e taxas sobre a propriedade onde funciona a empresa, manutenção e reparos, publicidade, seguro, folha de pagamento, etc.

O OPEX também inclui o aluguel de equipamentos, quando, por exemplo, uma empresa opta por contratar um serviço de entrega e monitoramento de determinada ferramenta, em vez de comprá-la. 

Ou seja, são despesas relacionadas às atividades rotineiras da empresa, e envolve também os serviços terceirizados. Todos os itens adquiridos para o seu negócio depreciam, mas isso não acontece com o OPEX, já que os produtos são renovados assim que o contrato é finalizado. 

Um bom gerenciamento realizado nesse sentido deve implementar modos de diminuir esses gastos, sem causar quedas na qualidade dos produtos ou serviços oferecidos ou na taxa de produção.

Ao contrário do que acontece com o CAPEX, as despesas operacionais são dedutíveis de impostos no mesmo ano em que são realizadas.

Assim como o CAPEX, o OPEX também é um ponto fundamental para avaliar nas demonstrações contábeis da sua empresa, já que está diretamente relacionado com as atividades operacionais. Mas qual a melhor escolha?

Qual modelo escolher?

Essa decisão é uma forma de reconhecer e adequar os gastos da sua empresa, e deve ser tomada de acordo com o conhecimento do papel dos gastos com capital dentro da organização. Ambas as opções têm pontos favoráveis e desfavoráveis que devem ser observados. 

Uma das principais vantagens em relação ao CAPEX é o investimento, que é aplicado totalmente nas operações da empresa. Como diz respeito a ativos imobilizados, também impacta no valor de mercado da organização.

Já o lado negativo desse indicativo fica por conta dos encargos financeiros e o custo de oportunidade do capital investido, que exige, muitas vezes, um retorno rápido, o que nem sempre é possível. 

O OPEX, por sua vez, não envolve investimentos, e sim despesa ou custo. Esse aspecto pode ser considerado uma vantagem ou desvantagem, a depender do seu modelo de negócio.

É uma vantagem quando se compara o valor do aluguel de um equipamento com o seu valor de compra, com o pagamento proporcional ao tempo de uso.

Como desvantagem, pode significar um aumento dos custos a longo prazo, em comparação ao que seria gasto com a compra do equipamento. 

Além desses aspectos, é importante considerar também a questão tributária. No caso do OPEX, as despesas são dedutíveis, enquanto que o CAPEX será dedutível conforme as taxas estabelecidas na legislação dos impostos sobre o resultado.

Muitas empresas têm limitações em relação a essa escolha, devido às imposições do mercado ou por credores privados, que definem a quantidade de despesas de capital a que elas podem ter acesso.

Em determinadas situações, um item que seria obtido por meio de despesas de capital (CAPEX) pode ter seu custo atribuído a despesas operacionais (OPEX), quando a companhia decide por alugar ou arrendar o item, em vez de comprá-lo.

Essa decisão pode ser especialmente atrativa em termos financeiros, principalmente se a empresa tiver um fluxo de caixa limitado e preferir deduzir o custo total do item dentro do ano fiscal.

Como o investimento de capital acaba sendo muito restrito (sobretudo em tempos de crise financeira), as empresas habitualmente escolhem investir em atividades que geram receita.

Isso explica porque há tanta preferência por empréstimo ou aluguel de equipamentos em detrimento da opção de compra (que imobilizaria o capital da empresa em questão).

Por que devem ser gerenciados separadamente? 

O mais comum é que ambas as categorias façam parte das despesas de uma empresa. No entanto, CAPEX e OPEX devem ser gerenciados separadamente, devido às suas naturezas contábeis e objetivos estratégicos. 

Lembre-se que o CAPEX altera a composição dos ativos do seu negócio. Sendo assim, para que seja considerado bem sucedido, é essencial que traga retornos sobre o investimento (ROI).

Já o OPEX, por incluir despesas de curto prazo, deve ser quitado com o fluxo de caixa da empresa. Caso isso não esteja acontecendo, pode ser um forte indicativo de que a saúde financeira do seu negócio não vai bem. 

Ambos os investimentos são muito importantes para as empresas, mas é preciso organização para não confundi-las. Enquanto o OPEX refere-se a investimentos recorrentes essenciais para manter o funcionamento do seu negócio, o CAPEX visa seu crescimento a longo prazo. 

Por isso é que os investimentos CAPEX geralmente representam um gasto mais alto para a empresa. No entanto, se bem utilizados, podem fazer com que a empresa se expanda ainda mais e atraia investidores externos. 

Levando tudo isso em consideração, é possível afirmar que uma empresa até pode conseguir se estabilizar sem CAPEX, mas sem investimentos OPEX dificilmente terá sucesso em se manter e sobreviver. 

Saber diferenciar esses investimentos é importante para evitar inconsistências no controle contábil e equívocos no pagamento de impostos. Um integrador solar bem instruído nesse assunto certamente estará mais capacitado para definir o que é melhor para o momento e realidade do seu negócio.

10 Motivos para ser um integrador Solfácil

A Solfácil é conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, no entanto, a organização oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e nesse post falaremos mais sobre todos esses pontos.

1. Feita por Integradores: a Solfácil é uma empresa que foi criada por integradores para integradores. CEO e fundador, o engenheiro Fábio Carrara já foi integrador de painéis fotovoltáicos e conhece profundamente as necessidades do integrador.
2. Financiamento: maior taxa de aprovação do mercado, maior carência do mercado, diversas opções de financiamento, taxas fixas dentre outras opções.
3. Loja: A loja Solfácil concentra produtos em uma única plataforma, integradores têm acesso a uma melhor visibilidade na comparação de preços entre distribuidores e no planejamento da entrega através da tela de status do pedido, diretamente na plataforma Solfácil.
4. Seguros: ofereça projetos mais completos e agregue valor às suas vendas incluindo os seguros Financeiro e Riscos Diversos.
5. Otimização do Tempo: Tudo é realizado na nossa plataforma: o financiamento, a homologação, a compra dos kits até o contrato.
6. Monitoramento: Monitore todos seus clientess, das mais variadas marcas de inversores, tudo consolidado em uma visão única. E o melhor: VOCÊ NÃO PAGA NADA POR ISSO.
7. Calculadora e Simulação: Com a calculadora de pré-aprovação, você consegue ganhar muito mais agilidade no processo de venda do financiamento, pois saberá se o seu cliente prospectado tem mais chances de ter crédito com a Solfácil. É muito rápido. Bastam dois dados: celular e CPF do seu cliente.
8. Leads e Clientes: Nosso site tem centenas de visitas diariamente e recebemos os mais variados tipos de contato. Quando o integrador é parceiro Solfácil, enviamos esses potenciais clientes diretamente para você!
9. Assinatura Digital: O processo até a assinatura é 100% digital. Você não precisa ir a uma agência ou assinar contratos físicos, tudo acontece de forma rápida e fácil para integrador e cliente, o que facilita o processo da venda.
10. Suporte: Além do gerente de contas para auxiliar no antedimento, temos a disposição treinamento personalizado para que o integrador aprenda usar a plataforma em tempo recorde.