Dentre as fontes de energia renováveis exploradas atualmente, a energia solar é a que mais cresce e é utilizada em todo o mundo. Suas particularidades possibilitam a geração de eletricidade com mais economia e sustentabilidade, com benefícios para diferentes áreas, incluindo o agronegócio.
Dependendo da eletricidade para realizar boa parte das suas atividades, o agronegócio é um consumidor que encontra muitas vantagens na exploração da energia solar. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o segmento hoje é responsável por 13% da potência de geração distribuída da fonte no país.
No artigo a seguir, você irá conferir como o agronegócio pode usar da energia solar para se beneficiar e reduzir seus custos. Boa leitura!
Como a energia solar pode beneficiar o agronegócio?
A geração de energia elétrica através da energia solar nas propriedades rurais contribui intensamente para o desenvolvimento sustentável no campo. Além disso, também ajuda na diversificação da matriz energética por meio das fontes renováveis vinculadas ao agronegócio.
Assim como em outros segmentos, o agronegócio depende inteiramente da eletricidade para o funcionamento de muitas das suas atividades, o que resulta em altos gastos mensais com contas de luz. Isso pode comprometer boa parte do orçamento e impedir o investimento em outros setores da propriedade.
Produtores que optam pela instalação de um sistema solar fotovoltaico terão uma grande vantagem em comparação ao uso do sistema de energia convencional, já que a energia solar pode representar uma redução de até 95% nas faturas de luz.
Por conta disso, essa tecnologia será cada vez mais estratégica ao agronegócio, trazendo inúmeros benefícios aos produtores rurais, inclusive no que diz respeito à competitividade no mercado.
Segundo a ABSOLAR, há linhas de crédito para possibilitar a geração própria de energia solar para produtores de todos os portes, em todas as regiões do país. Atualmente, já são mais de R$ 3,7 bilhões de investimentos em energia solar nas propriedades rurais brasileiras, com mais de 37 mil sistemas instalados e a geração de mais de 23 mil empregos.
A energia solar ajuda a reduzir os custos com eletricidade, protege o consumidor contra os aumentos das tarifas na conta de luz, torna a produção no campo mais limpa e sustentável, aumenta a oferta de energia elétrica na propriedade rural, proporciona maior autonomia energética e agrega valor à marca do produtor rural.
Em uma perspectiva mais ampla, contribui também com a economia do país, já que possibilita a oferta de alimentos mais baratos na mesa das famílias brasileiras.
Como se trata de uma tecnologia extremamente versátil, pode ser utilizada em diversas aplicações na produção rural. Quer descobrir como a energia solar pode ser útil em sua propriedade e contribuir com a economia na sua produção? Veja a seguir.
Quais são as aplicações possíveis da energia solar no campo?
A energia solar pode ser utilizada em diversas funcionalidades de acordo com as necessidades de cada produtor rural. De maneira geral, serve para tudo o que demanda eletricidade.
No bombeamento de água, por exemplo, pode contribuir tanto para a irrigação, abastecimento de água para o gado, para consumo próprio ou qualquer outra aplicação que faça uso da água. O fato é que o bombeamento de água é muito comum em zonas rurais, fazendo desta uma das principais utilidades da energia solar no agronegócio. Assim, esse processo se torna muito mais econômico, eficiente e seguro.
A irrigação, especificamente, é um dos sistemas que mais acaba pesando na tarifa elétrica. A energia solar também ajuda a aliviar essa sobrecarga, suprindo a necessidade de irrigação e garantindo seu pleno funcionamento, seja para os tipos superficiais, localizados ou por aspersão.
Produtores que fazem uso recorrente de estufas elétricas para a secagem de grãos e outras utilidades também encontram na energia solar uma grande aliada para garantir a redução nos custos da produção. Essa é também uma forma de obter maior autonomia energética e segurança, não correndo o risco de enfrentar apagões em decorrência de falhas no abastecimento da distribuidora de energia.
A energia solar também é uma excelente alternativa para manter a eletrificação das cercas para manejo de gado, demarcação de terras ou demais aplicações utilizadas no agronegócio. Neste caso, podem ser sistemas independentes ou conectados à rede principal.
Além das utilidades citadas, a energia solar também pode ajudar na refrigeração de carnes, leite e outros produtos, na regulação de temperatura para a produção de aves, nos sistemas de telecomunicação e de monitoramento, entre diversas outras. Em geral, a energia solar atende a todas as demandas, oferecendo diversas vantagens para o agronegócio e suas infinitas aplicações de eletricidade.
A praticidade e rapidez na instalação configura outro ponto positivo em prol da energia solar. Assim, não há necessidade de interromper as demais atividades enquanto a instalação é realizada, evitando impactos significativos na produção. Além disso, é um investimento seguro, que demanda baixa manutenção e tem alta durabilidade.
Com o marco legal da micro e minigeração distribuída, sancionado em janeiro pelo governo federal, a energia solar tende a conquistar uma participação ainda maior na matriz energética brasileira. Saiba mais detalhes no tópico a seguir.
O que muda com o novo marco legal da Geração Distribuída?
Até janeiro de 2022, a geração distribuída ainda não possuía legislação específica. Trata-se da energia elétrica gerada junto às instalações dos consumidores, como é o caso dos sistemas fotovoltaicos instalados em propriedades rurais, residências, comércios, indústrias e demais empreendimentos, para geração de energia solar.
Em janeiro de 2022, foi sancionada a Lei 14.300/2022, composta pelas regras para microgeração e minigeração distribuída. Para a ABSOLAR, o marco é importante pois confere segurança jurídica ao manter as regras atuais até 2045 para os atuais consumidores e novos pedidos feitos até o fim de 2022.
Com isso, os investimentos realizados em energia solar estão protegidos, o que ajuda a aumentar a competitividade dos produtores que já aderiram a essa tecnologia.
É também uma forma de incentivar os produtores que ainda não são adeptos da geração distribuída a buscarem mudanças ainda durante 2022, sendo essa uma forma de se posicionar a favor do meio ambiente, mostrando sua contribuição direta para a sustentabilidade.
O marco da energia é importante pois estabelece direitos e deveres do setor. Considerando o tamanho do investimento que essa tecnologia envolve quando adotada pelo agronegócio, a segurança jurídica adquirida é essencial.
Já os consumidores que solicitarem a homologação do sistema fotovoltaico após o prazo passarão por um período de transição, com o pagamento escalonado da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD Fio B). Essa transição deve durar até 2028.
Ao aderir a energia solar, o agricultor se beneficia com o custo fixo nas contas de luz pelas próximas décadas, obtém maior segurança energética com a estabilidade proporcionada pelo sistema fotovoltaico e promove os princípios da sustentabilidade. A médio e longo prazo, o investimento nessa tecnologia pode conferir mais previsibilidade, autonomia e independência ao produtor.
São vantagens a perder de vista! Como empreendedor, cabe ao agricultor buscar constantemente novas formas de inovar em seu negócio, reduzindo os custos de sua produção e priorizando alternativas que causem menos impacto ao meio ambiente.
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