Na última terça-feira, 14, foi concluída em evento ocorrido na bolsa de valores de São Paulo, a privatização da Eletrobras. Antes, a União possuía o controle da empresa com 72%, agora com novos investidores, o controle passou para 45%.

As ações da Eletrobras, maior empresa de energia da América Latina, foram compradas por investidores institucionais, pessoas físicas, além dos próprios funcionários e aposentados da companhia que obtiveram 10% do total ofertado. 

Segundo o superintendente de gestão tarifária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Antunes Lima, a privatização da Eletrobras acarretará um grande aumento nos preços das tarifas de energia. “Contratar térmica, para fazer um gasoduto para construir uma térmica e, depois, fazer linha de transmissão para trazer essa energia de volta para onde tem o consumo, não é barato, não vai trazer modicidade tarifária”, explica.

A Eletrobras detém nos dias de hoje 43% das linhas de transmissão no Brasil, num total de 76.230 km, e também é responsável por cerca de 29% da geração do país. No primeiro trimestre de 2022 a companhia obteve um lucro líquido de R$2,7 bilhões, 69% maior ao mesmo período do ano passado.

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