Novamente a ciência avança para levar a energia solar para novos patamares. Agora, uma universidade estuda um material que poderá ser utilizado para produção de energia renovável no espaço.

Assim, mais um passo é tomado no caminho do ser humano dominar novos ambientes fora da Terra. O que é melhor ainda ao ver o esforço para que isso seja guiado pelo viés da sustentabilidade e preservação da vida terrestre.

Estudos com o novo material

A Universidade de Warwick recebeu 14,19 milhões de reais para investigar um novo tipo de material de célula solar a ser usado no espaço. Isso complementa a tentativa de reduzir a dependência de combustíveis fósseis no mundo e aumentar a produção de energia solar.

A pesquisa se concentra em como aprimorar os compostos de perovskita, o que lhes permitirá permanecer estáveis ​​no espaço. Além disso, querem entender como aumentar a vida útil e a durabilidade desse material em células solares.

O Conselho Europeu de Pesquisa aprovou o estudo de cinco anos, que se aprofundará na estrutura em nível atômico de um novo tipo de material de célula solar. 

Isso abordará questões como a estabilidade e a vida útil dos compostos de perovskita de haleto metálico, que diminuem em alta umidade, forte luz solar e em temperaturas elevadas.

Grande potencial para a energia solar

Curiosamente, embora as propriedades das células solares de perovskita mudem em uma variedade de condições atmosféricas, elas permanecem notavelmente estáveis ​​fora da atmosfera da Terra. 

Isso aponta para o potencial de coleta de energia solar no espaço – uma área atual de pesquisa. Ainda mais depois que a Agência Espacial Europeia revelou que estaria investigando se os satélites poderiam enviar eletricidade de volta para a Terra, no início deste ano.

Usando o espectrômetro NMR os cientistas esperam encontrar uma resposta para o que causa a degradação desse tipo de material de célula solar no nível atômico.

Energia solar espacial está cada vez mais próxima da realidade
Energia solar espacial está cada vez mais próxima da realidade

O espectrômetro será instalado especificamente para este projeto, permitindo aos pesquisadores investigar a estrutura em nível atômico das células solares. O objetivo final é ajudar a melhorar a durabilidade desses dispositivos, para que possam ser confiáveis ​​nas próximas décadas, principalmente na produção de energia solar espacial.

O que já impressionou os cientistas é a viabilidade desses novos materiais de células solares. Em comparação com as células solares de silício usadas atualmente, a diferença é grande. 

O novo material é superior em captação de luz interna, uso em substratos altamente flexíveis, como folhas e tecidos, e em janelas que exigem que o material seja parcialmente transparente.

Fonte: Innovation News Network

Sobre a Solfácil

A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.

Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.

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