Com o início da pandemia de COVID-19, muitas empresas mudaram o regime de trabalho e adotaram a forma remota. E como essa modalidade de trabalho veio para ficar, é importante tomar alguns cuidados para não ter grandes aumento de despesas. Veja como economizar energia no home office.
Desde 2012, estão em vigor novas bandeiras tarifárias que aumentam significativamente o preço da conta de luz. Considerando que boa parte da população segue trabalhando de casa mesmo depois de passar a pior fase de isolamento social, vale a pena buscar alternativas para economizar.
Apesar dessa não ser uma tarefa simples, existem maneiras de economizar energia no home office que vão salvar o seu bolso e diminuir muito o preço da conta de luz. Veja a seguir 9 maneiras de economizar energia no home office.
9. Use um notebook
Os computadores de mesa, também chamados comumente de desktops, geralmente têm um consumo de energia maior do que o de um notebook.
Um desktop precisa ficar o dia todo na tomada e, além do gabinete, é composto também pelo monitor, mouse, teclado, caixas de som e demais acessórios. Portanto, são diversos itens consumindo energia.
O notebook, por sua vez, oferece muito mais praticidade, pois contém teclado, tela e mouse em um único item. Além disso, possui bateria como forma de alimentação e por isso tem mais autonomia, não precisando necessariamente ficar o dia todo conectado na tomada
Outro detalhe que faz a diferença e é um ponto positivo para o notebook é que esses aparelhos são desenvolvidos de modo a priorizar um baixo consumo energético. Além disso, também há opções de economia de energia, o que permite que o notebook seja utilizado por mais tempo sem a necessidade de ser recarregado.
Portanto, para economizar energia em seu home office é importante optar pelo uso de um notebook em vez de um desktop. Além de ser mais prático, esse aparelho é também mais econômico.
8. Retire aparelhos sem uso da tomada
Durante o expediente, os principais itens que você precisará deixar ligados são suas ferramentas de trabalho, como o computador e demais itens necessários em cada caso.
Portanto, há muitos outros aparelhos eletrodomésticos que não estarão em uso, como a televisão, vídeo games, micro-ondas, etc. Se eles estiverem conectados na tomada (mesmo que em modo stand by) estarão consumindo energia elétrica, contribuindo com o aumento nos valores da conta de luz.
Portanto, deixe todos os outros itens fora da tomada (com exceção da geladeira, é claro). Faça o mesmo com os celulares e notebooks: após estarem carregados não há necessidade de deixá-los conectados aos carregadores.
7. Escolha um ambiente claro para ser o escritório
Cuidados com a iluminação do seu local de trabalho também são importantes e fazem toda a diferença na hora de economizar energia. Se o ambiente que você estiver usando como escritório for muito escuro, será necessário o uso de mais lâmpadas e de potências mais fortes para iluminar o local.
Sendo assim, opte por locais mais claros e com bastante incidência de luz natural, assim você não vai precisar de tantas lâmpadas ligadas durante o horário de trabalho. A luz natural é o tipo de iluminação mais agradável para o trabalho, pois é para ela que nossos olhos estão mais adaptados.
Além disso, a luz natural faz muito bem para o nosso organismo, bem-estar e produtividade, e até mesmo ajuda a melhorar estados de humor e a qualidade do sono durante a noite. Por isso, devemos aproveitá-la ao máximo, principalmente para o home office.
Uma boa ideia é escolher um cômodo com paredes brancas para ser seu home office, pois assim precisam de menos luz artificial para melhorar a claridade interna. Evite locais com tons escuros, como preto, cinza, azul marinho etc.
Além disso, outra estratégia interessante é colocar a mesa de trabalho perto de uma janela. Assim, seu local de trabalho será mais fresco e privilegiado com a luz natural, e você gastará menos com lâmpadas, ventiladores e ar-condicionado.
Outro truque é o uso de persianas. Com elas, é possível diminuir a necessidade de ventilação e climatização artificial, já que elas ajudam a reter o calor.
6. Escolha lâmpadas que consomem menos energia
Como não é em toda casa ou apartamento que podemos contar com a iluminação natural, também é preciso investir em lâmpadas mais econômicas.
As lâmpadas de LED podem ser mais caras, mas oferecem uma economia de energia maior. São também mais versáteis e sustentáveis, se comparadas a outros tipos de lâmpadas. Há diversos modelos, marcas, formatos e potências, agradando diferentes preferências do consumidor.
Opte por elas e assim você terá uma economia considerável no final do mês. Esse tipo de lâmpada pode durar até 100 mil horas e consumir até 90% menos energia em relação às lâmpadas incandescentes.
Na hora de comprar, escolha lâmpadas de LED certificadas pelo Inmetro. O ideal é que elas sejam de cor fria, mais próximas do branco. Opte por aquelas com temperatura de cor mais alta (entre 3.000 e 5.000K), que estimulam a concentração e o foco, o que é indispensável para a iluminação do home office.
5. Prefira usar ventiladores ao invés do ar condicionado
Em dias mais quentes pode ser preciso buscar formas de tornar o ambiente mais fresco, como ventiladores e aparelhos de ar-condicionado. No entanto, esse último é um dos itens que mais consome energia elétrica nas residências.
Um modelo de até 9 mil BTUs vai consumir 128 kWh se usado por 8 horas diárias durante um mês. Já um ar condicionado com mais do que 30 mil BTUs vai usar quase 680 kWh no mesmo período, segundo o Procel.
E comparado ao consumo de um ventilador? Um aparelho de ar-condicionado com potência de 1.580 Watts gasta 12 vezes mais energia do que um pequeno ventilador de mesa, e 6,5 vezes mais energia do que um ventilador de teto de eficiência média.
Se a sua casa não for tão quente, dê preferência por um ventilador, que talvez seja o suficiente para deixar os ambientes mais frescos e agradáveis. Assim, o gasto com a conta de luz vai ser menor.
Caso seja realmente necessário investir em um ar-condicionado, escolha um modelo econômico e que dê conta da sua necessidade. Se o local for pequeno, não precisa comprar um aparelho tão potente. Ao utilizá-lo, lembre-se de deixar portas e janelas fechadas para manter o ambiente refrigerado.
4. Escolha aparelhos com o selo Procel A
A economia de energia começa desde o momento em que é necessário comprar novos aparelhos, pois é importante priorizar modelos que sejam econômicos.
O selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Selo Procel) indica o nível de consumo de energia elétrica de um eletrodoméstico. Ele vai de A a D, sendo A a melhor opção em termos de economia de energia. Há também as subclasses, como A+++, que representa o equipamento mais eficiente quando comparado ao A+, por exemplo.
A etiqueta do Selo Procel pode ser encontrada nos eletrodomésticos e demais tipos de equipamentos que fazem uso de energia, indicando a eficiência do item e outras informações importantes, como o fabricante, o lote do produto e o gasto energético mensal.
É o selo mais famoso e utilizado no que diz respeito à eficiência energética.
Esse pode ser um grande diferencial na hora da compra para quem prefere priorizar itens que consumam menos energia. Ao investir em equipamentos mais eficientes energeticamente, você garante a economia ao longo do tempo.
3. Escolha fazer a comida no fogão
Apesar do botijão de gás ter subido de preço, o fogão é mais econômico do que um cooktop elétrico, por exemplo. Segundo o Procel, utilizando o cooktop elétrico somente uma hora por dia durante um mês, ele vai consumir quase 70 kWh.
O uso de um fogão a gás pode ajudar a economizar energia e, portanto, dinheiro ao final do mês. Ainda sai mais em conta cozinhar com ele do que com um cooktop elétrico.
Outra dica é usar o fogão ou o cooktop nas temperaturas mais baixas após os alimentos ferverem. Ao usar a temperatura mínima, alimentos como arroz, macarrão e ovo vão cozinhar da mesma forma e no mesmo tempo, independente da intensidade da chama do fogão ou temperatura do cooktop.
Além disso, quando for cozinhar prefira sempre fazer maiores quantidades para deixar o que sobrou armazenado. Assim você economiza o seu tempo uma vez que não vai precisar fazer a comida todo dia.
2. Evite usar o micro-ondas
É verdade que o micro-ondas é muito prático e rápido para descongelar a comida, mas é bom evitar usá-lo com frequência. Deixe para usá-lo apenas para esquentar refeições rápidas.
Caso você use o micro-ondas 20 minutos por dia, ele vai representar um gasto de 14 kWh na sua conta de luz no final do mês, segundo o Procel.
Usar o micro-ondas para descongelar o alimento demanda um grande uso do aparelho, e, consequentemente, mais energia elétrica é consumida. Para evitar o uso deste eletrodoméstico com tanta frequência, lembre-se de descongelar os alimentos na noite anterior, assim você não vai precisar tanto do micro-ondas.
Na hora de substituir o item, prefira micro-ondas sem grill, que são mais econômicos. Ao colocar o alimento em um prato ou recipiente para aquecê-lo, deixe espaços entre os pedaços para que o aquecimento aconteça uniformemente.
Lembre-se também de consultar o manual do aparelho para verificar a potência indicada para cada alimento. Assim você não corre o risco de ressecá-lo, cozinhando demais, nem gastará energia desnecessariamente.
1. Use a geladeira com sabedoria
Por estar em casa, é mais fácil ir até a geladeira e pegar uma água gelada. Mas abrir e fechar a porta do refrigerador vai causar um aumento do valor da sua conta de luz.
Por isso, pode ser interessante investir em um filtro para refrigerar a água, ou então, na hora de trocar de geladeira, optar por um modelo com saída de água na porta. Assim você vai poder beber água gelada sem precisar abrir a porta a todo instante.
Um pouco acima falamos sobre cozinhar alimentos em maiores quantidades e mantê-los armazenados na geladeira para serem aquecidos posteriormente. Espere até que a comida esfrie e só depois coloque no refrigerador.
Isso é importante para evitar que o motor tenha que fazer grandes esforços para diminuir a temperatura interna da geladeira, já que o alimento quente pode transmitir calor para os demais produtos que já estão refrigerados.
Outra estratégia é escolher bem o local onde sua geladeira ficará acomodada. Evite deixá-la próxima ao fogão, ou onde receba muita luz direta do sol. O melhor é que ela fique em local arejado e fresco, para não sobrecarregar o motor.
Aplicando essas dicas em seu cotidiano, você verá a diferença na economia de energia. Sua conta de luz agradece! Mas se você procura uma solução mais definitiva para economizar, a energia solar pode ser a saída. Que tal conhecer as soluções da Solfácil que podem revolucionar o consumo em sua casa? Confira a seguir!
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