A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou no último dia (21) de junho, o reajuste de até 63,7% no valor das bandeiras tarifárias para o período de 2022 a 2023. O aumento foi impulsionado pela inflação que o Brasil atravessa no momento.
O maior reajuste será na bandeira vermelha patamar 1 com alta de 63,7%, enquanto a vermelha patamar 2 terá um acréscimo de 3,2%. A bandeira amarela subirá 59,5%. Já a verde não haverá cobrança extra.
Atualmente, está em vigor a bandeira verde sem qualquer taxa extra aplicada à conta de luz desde 16 de abril deste ano. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a bandeira verde será mantida até dezembro, por causa da melhora dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas que aconteceu no início do ano.
A Aneel também aprovou o reajuste tarifário anual de cinco distribuidoras. A Energisa Nova Friburgo que atua no estado do Rio de Janeiro terá um aumento de 19,19%. A Cemig, que atende Minas Gerais, o reajuste será de 8,8%. A Copel, do Paraná, aumentará 4,9% e a RGE que está no Rio Grande do Sul de 10,98%.