Num desenvolvimento inovador, os investigadores alcançaram um avanço no campo dos painéis solares, potencialmente impulsionando o mundo ainda mais para a era das energias renováveis.
Uma equipe da Universidade de Surrey revelou um revestimento de “tinta” em nanoescala que promete melhorar a estabilidade das células solares de perovskita de próxima geração, tornando-as uma opção viável para produção em larga escala.
Perovskita e suas promessas na energia solar
A tecnologia perovskita atraiu atenção por sua relação custo-benefício, natureza leve e notável eficiência energética em comparação com as células solares tradicionais à base de silício. No entanto, a sua adoção generalizada tem sido dificultada por uma queda significativa na eficiência de produção.
Imalka Jayawardena, pesquisadora do Instituto de Tecnologia Avançada (ATI) da Universidade de Surrey, explicou a importância dessa descoberta, afirmando:
“As limitações de desempenho das células solares tradicionais levaram os pesquisadores a explorarem a perovskita como a tecnologia solar de próxima geração, especialmente considerando seu rápido crescimento em aplicações na Terra e no espaço. Nossa abordagem inovadora à tecnologia de painéis solares abre um caminho econômico para a ampliação de células solares de perovskita, o que poderia acelerar o progresso em direção às metas de emissões líquidas zero em todo o mundo.”
Esta descoberta crucial ocorreu quando os pesquisadores identificaram um composto de óxido de alumínio que mitiga a perda de eficiência durante o condicionamento de células solares de perovskita.
A perovskita ganhou o apelido de “material milagroso” devido ao seu potencial transformador em vários setores, desde comunicações de ultra velocidade até energia renovável.
Novas tecnologias que diminuem o custo dos painéis solares ainda mais
Avanços recentes levaram à criação de painéis solares autorreparáveis, capazes de recuperar 100% de eficiência, mesmo após danos causados pela radiação no espaço. Além disso, quando combinada com silício para formar células tandem, a perovskita estabeleceu novos recordes de eficiência.
Se essas células de perovskita de baixo-custo puderem ser produzidas em massa, mantendo sua durabilidade e confiabilidade, o custo dos painéis solares poderá sofrer uma redução drástica.
O professor Ravi Silva, afiliado à ATI da Universidade de Surrey, enfatizou o cenário em evolução dos custos das energias renováveis, afirmando:
“Os custos da energia solar e eólica estão diminuindo rapidamente devido aos avanços tecnológicos. Mais de 80 por cento da nova capacidade global de geração de energia agora se origina de fontes renováveis. O custo nivelado da eletricidade solar é agora competitivo com a maioria das outras fontes de energia. À medida que os módulos solares de perovskita amadurecem, o custo nivelado da eletricidade está prestes a diminuir ainda mais, tornando este campo de pesquisa excepcionalmente interessante.”
Fonte: Independent
Sobre a Solfácil
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