O medidor de energia do tipo bidirecional é um dos equipamentos mais importantes que compõem a instalação de um sistema solar fotovoltaico conectado à rede elétrica (on-grid). 

A homologação é uma das principais etapas de um projeto fotovoltaico. É durante ela que o medidor convencional (unidirecional) é trocado pelo bidirecional, com o objetivo de registrar a quantidade de energia consumida e o quanto foi injetada na rede da concessionária local.

Essa contagem é fundamental para que o consumidor que investiu em energia solar tenha acesso aos dados detalhados que resultam na economia na conta de luz. É por meio da leitura que consta no medidor que a companhia elétrica fará o desconto. 

Quer conferir mais detalhes sobre esse assunto? Então você está no lugar certo. Acompanhe o artigo a seguir!

Medidor convencional x Medidor bidirecional

O medidor convencional de energia é do tipo unidirecional, responsável por medir a quantidade de energia da concessionária que foi fornecida para atender às necessidades da unidade consumidora em questão. Ele é instalado em residências e estabelecimentos que não produzem sua própria energia elétrica.

Já os imóveis que geram sua própria energia (como através de um sistema de energia solar fotovoltaica, por exemplo) precisam de um tipo de medidor diferente, que é o bidirecional.

Entenda mais sobre os medidores de energia que temos atualmente no mercado
Entenda mais sobre os medidores de energia que temos atualmente no mercado

A grande diferença desse medidor para o convencional é que, além de medir o consumo, ele mede também a quantidade de energia elétrica que foi injetada na rede através do sistema fotovoltaico. Desse modo, ele contabiliza a eletricidade gasta pelo imóvel em questão e a que foi gerada pelos painéis. 

Como durante a noite e em períodos nublados o sistema pára de gerar energia, é preciso recorrer à energia que é distribuída pela concessionária. Nesses momentos, o medidor bidirecional faz o papel de computar o que foi utilizado. Quando o sol retorna, os painéis conseguem retomar suas atividades, e o medidor passa então a marcar a quantidade de energia gerada. 

Se tratando, portanto, de imóveis com sistemas fotovoltaicos do tipo on-grid instalados, o medidor bidirecional é essencial, já que ele registra tanto o que é consumido quanto o que é injetado, ou seja, aquilo que o imóvel produz de energia excedente.

Esse equipamento é de suma importância nesses casos, e sua instalação definitivamente não deve ser negligenciada. Confira a seguir como ela é feita.

Instalação e manutenção do medidor bidirecional

A instalação do medidor bidirecional é de responsabilidade da própria concessionária de energia, assim como a realização das manutenções necessárias. Esses procedimentos, portanto, não representam nenhum custo ao cliente.

Para fazer a troca do medidor convencional para o bidirecional, é preciso realizar uma solicitação mediante à companhia de energia, em um processo chamado de homologação.

O serviço é feito após a empresa responsável pelo projeto fotovoltaico e pela instalação do sistema cumprir determinados requisitos, com a finalidade de que ele atenda às exigências das normas regulamentadoras direcionadas a esse tipo de projeto. Vale pontuar que o descumprimento das normas da concessionária podem ocasionar atrasos na obra. 

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a compra do medidor fica a cargo do próprio consumidor. Ainda que não seja realizada nenhum tipo de operação no aparelho, é fundamental que o proprietário do imóvel e do sistema tenha conhecimento acerca do seu funcionamento.

Tudo o que você precisa saber sobre o medidor de energia bidirecional
Tudo o que você precisa saber sobre o medidor de energia bidirecional

Isso possibilita que ele consulte informações sobre o seu consumo, como a respeito dos créditos de energia. Saiba mais detalhes sobre isso no próximo tópico. 

Medidor bidirecional e os créditos de energia

Muitas vezes, o sistema solar fotovoltaico pode apresentar uma geração de energia solar mensal superior ao que foi consumido pelo imóvel naquele período. Tendo isso em vista, a ANEEL estabeleceu a Resolução Normativa 482/12, que prevê um método de compensação de eletricidade.

De acordo com essa norma, o consumidor tem o direito de receber créditos de energia para o excedente que é injetado na rede e direcionado para a concessionária. Esses créditos podem ser usados no abatimento da conta de luz.

O sistema de compensação de créditos energéticos é uma das grandes vantagens oferecidas pela ANEEL, garantindo que a energia produzida não seja desperdiçada. A única forma de saber o quanto um sistema de energia solar injetou na rede é através da leitura realizada pelo medidor bidirecional.

Informações a respeito da quantidade de energia injetada na rede são contabilizadas pelo medidor e disponibilizadas para visualização no próprio aparelho e também na conta de luz do imóvel.

A compensação de energia acontece de maneira automática. Se mesmo assim sobrarem créditos, eles podem ser descontados em até 60 meses, utilizados para compensações futuras ou para reduzir a conta de luz de outro local, desde que tenha a mesma titularidade.

Como são identificados os créditos apurador pelo medidor de energia bidirecional
Como são identificados os créditos apurador pelo medidor de energia bidirecional

A geração própria de energia elétrica somada à compensação dos créditos recebidos em decorrência da energia injetada na rede levam a uma redução significativa no valor da conta de luz. Em alguns casos, essa economia pode chegar a 95%. 

Nada mal, hein? Para obter ainda mais vantagens com o uso do medidor bidirecional, é importante saber fazer a leitura dos registros realizados por ele. Continue para saber mais.

Fazendo a leitura do medidor bidirecional

Para finalizar, vamos falar sobre como é feita a leitura do medidor bidirecional. Alguns códigos identificados no aparelho são utilizados para proporcionar a identificação adequada dos dados sobre a energia consumida e a energia injetada na rede.

A energia consumida pelo imóvel é geralmente apresentada pelo código 003. Já a energia que retornou para a rede costuma ser identificada pelo código 103. A partir disso, toda a contabilização de créditos e débitos é feita de maneira automática.

Pode acontecer do consumidor enfrentar algumas dificuldades ao comparar os valores computados no código 103 com os registros do sistema de energia elétrica.

Isso porque certa diferença nos valores pode ser identificada, mas isso é normal porque parte da energia produzida é consumida simultaneamente. O medidor só registra o excedente que é injetado na rede elétrica da concessionária.

Em casos excepcionais (quando o consumidor passa longos períodos de tempo fora do imóvel – como em uma viagem em família, por exemplo), o consumo pode ser ainda menor. Com isso, a unidade acumula ainda mais créditos junto à distribuidora, que serão abatidos diretamente na conta de luz.

Veja comi é feita a leitura de um medidor de energia bidirecional
Veja comi é feita a leitura de um medidor de energia bidirecional

Vale lembrar, no entanto, que esses créditos possuem um prazo de validade, equivalente a 5 anos. Eles podem ser transferidos entre imóveis de mesma titularidade que sejam atendidos pela mesma companhia de energia. 

Interessado em saber mais sobre os benefícios dos créditos energéticos? Confira nosso artigo completo sobre esse assunto.

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