Se você já está familiarizado com o conceito de energia solar fotovoltaica, provavelmente já ouviu falar tanto dos painéis quanto das placas solares. Os termos podem confundir, mas essa tecnologia já faz parte do dia a dia de diversas pessoas.
Mas afinal, qual a diferença entre um painel e uma placa solar? Essa é uma dúvida comum para quem está buscando entender sobre o sistema utilizado para a produção de energia solar. Confira a explicação no artigo a seguir.
Tem diferença entre placa e painel solar? Qual é o correto?
Ao ler um artigo sobre a energia solar fotovoltaica, é comum se deparar com termos que se referem aos equipamentos utilizados, como painel solar e placa solar. Isso pode confundir o leitor, mas a verdade é que ambos os termos são utilizados para definir o mesmo item.
Além disso, também é possível ver o termo “módulo solar”, que é mais comumente utilizado de maneira técnica. Todas às três expressões estão corretas, dizem respeito ao mesmo equipamento e podem ser utilizadas normalmente.
Um módulo, placa ou painel solar é o item mais importante de um sistema solar fotovoltaico. É composto por células solares, que captam a energia presente nos raios solares e a transformam em energia elétrica. Esse item pode ter entre 36 a 72 células, geralmente usando o silício como matéria-prima principal.
Quanto maior for a demanda de energia de um imóvel, maior precisará ser o sistema fotovoltaico para atendê-la, formado por uma grande quantidade de células. Sendo assim, a quantidade de módulos fotovoltaicos utilizados em uma instalação para geração de energia solar dependerá do tamanho e capacidade que o sistema precisa ter.
No contexto da energia solar, a palavra “placa” também pode ser utilizada para se referir ao equipamento de aquecimento solar. São também chamadas de aquecedor solar térmico, e seu principal objetivo é captar o calor do Sol que chega à superfície da Terra. Com isso, pode aquecer a água que é consumida nos imóveis, economizando energia elétrica.
Confira a seguir mais detalhes sobre o aquecedor solar e o sistema fotovoltaico, sua forma de funcionamento e a principal diferença entre eles.
Como funciona o aquecedor solar?
As placas solares presentes no sistema de aquecimento funcionam captando o calor por meio dos coletores solares térmicos, que são feitos de cobre e alumínio para garantir uma maior absorção de luz.
Depois que o calor é absorvido, é conduzido para um reservatório térmico chamado boiler, promovendo o aquecimento da água. Esse sistema pode ser usado em residências, empresas e propriedades rurais, e também é útil para aquecer outros líquidos necessários no processo industrial.
Os sistemas de aquecimento térmico são desenvolvidos de acordo com o consumo de água de cada imóvel.
Analisado o consumo, são feitos cálculos para determinar o número de coletores necessários e o tamanho do boiler para armazenamento. Como há isolamento térmico, a água que fica no boiler se mantém aquecida até o momento que precisará ser usada.
E como funciona o sistema solar fotovoltaico?
Esse tipo de sistema é basicamente um gerador elétrico movido à luz do Sol. Assim como o aquecimento solar, é também uma opção sustentável e que faz uso de energia limpa.
O sistema fotovoltaico é uma opção viável para substituição de geradores elétricos convencionais movidos à gasolina ou diesel, ou, ainda, uma maneira do consumidor conquistar certa autonomia em relação às distribuidoras de energia.
Seu funcionamento começa com as placas ou módulos fotovoltaicos, compostos por células feitas de um material semicondutor. Por meio de um processo chamado de efeito fotovoltaico, essas células absorvem a luz presente nos raios solares e transformam em energia elétrica.
O efeito fotovoltaico é basicamente a liberação de elétrons do material semicondutor, quando este é exposto à radiação solar. As células presentes nos módulos são fabricadas de modo que esses elétrons sejam aproveitados para a criação de uma corrente elétrica.
Em seguida, a energia gerada pelos módulos é convertida de corrente contínua para corrente alternada, que é o padrão utilizado em nossa rede elétrica, pronto para o consumo.
Essa conversão é realizada pelo inversor, que é outro equipamento de suma importância nos sistemas fotovoltaicos. Após adaptar a corrente, o inversor injeta a energia no quadro geral para que seja distribuída e usada em todas as tomadas do imóvel.
Além disso, toda a energia excedente gerada durante o dia pelos módulos fotovoltaicos é injetada na rede pública da distribuidora, o que também é feito pelo inversor.
Essa energia é transformada em créditos energéticos, que servem para abater a energia consumida da rede pública quando o sistema não consegue suprir o consumo, como em horários com pouca luminosidade.
O sistema de compensação de energia elétrica foi criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) por meio da Resolução Normativa 482, de 2012. Os créditos são válidos por até 5 anos, e podem abater a energia mensal consumida da rede.
Assim, o consumidor deixa de pagar pela energia que vem da distribuidora, e arca somente com a taxa de disponibilidade da rede. Isso resulta em uma economia de até 95% na conta de luz.
Voltando a falar sobre os módulos fotovoltaicos, há diferentes tipos disponíveis no mercado. Confira a seguir como escolher entre eles.
Como escolher os módulos fotovoltaicos?
Como atualmente há uma grande diversidade de equipamentos de energia solar sendo desenvolvidos e aprimorados, o ideal é contar com a orientação de uma empresa especializada para escolher o melhor kit de energia solar. Caberá a essa empresa fazer o projeto fotovoltaico e implementar a instalação do sistema.
Alguns fatores precisam ser levados em conta para obter os melhores resultados. O nível de irradiação solar do local onde será feita a instalação é um deles, assim como a área disponível para acomodar os módulos e a média de consumo mensal de energia do imóvel.
Alguns dos principais tipos de módulos solares são:
- Painel solar de silício monocristalino;
- Painel solar de silício policristalino;
- Painel fotovoltaico de silício amorfo (a-Si);
- Painel fotovoltaico de filme fino;
- Células fotovoltaicas orgânicas (OPV);
- Painel solar de seleneto de cobre, índio e gálio (CIS/CIGS);
- Painel fotovoltaico de telureto de cádmio (CdTe);
- Painel solar híbrido (HJT).
Independente do tipo de módulo, sua fabricação envolve processos minuciosos e altamente tecnológicos. Até mesmo porque é preciso garantir a qualidade dos equipamentos, que geralmente têm uma vida útil de pelo menos 25 anos.
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