A Aliança Solar Internacional (ISA) investiga o papel fundamental das mini-redes solares na expansão do acesso à eletricidade, especialmente em países menos desenvolvidos.

A narrativa explora o modelo ABC (Âncora, Negócios e Comunidade) no contexto das empresas de mini-redes solares e sublinha a importância das soluções de energia renovável para suprir as lacunas energéticas em todo o mundo.

1. O modelo de redes solares ABC: uma base para a sustentabilidade

Na busca pelo acesso à energia sustentável, os promotores de mini-redes adotaram o modelo ABC, que dá prioridade ao atendimento de clientes comerciais e industriais com necessidades de eletricidade substanciais e previsíveis.

Estas “cargas âncoras”, incluindo torres móveis, bombas de irrigação e instalações de armazenamento frigorífico, constituem a base das operações das mini-redes. Ao atender primeiro a estas cargas âncoras, os promotores de mini-redes garantem uma procura estável, reduzem riscos e aumentam a rentabilidade.

O excesso de capacidade gerada é então canalizado para fornecer eletricidade a pequenos consumidores residenciais, reforçando assim a viabilidade de projetos de mini-redes.

2. Abraçando a diversidade de energias renováveis

Os projetos tradicionais de extensão da rede têm historicamente consumido tempo e recursos consideráveis. A energia solar, emergindo como a fonte de energia com melhor relação custo-benefício em vários países, oferece uma abordagem alternativa.

A integração de um mix energético diversificado, combinando geração renovável centralizada e distribuída, é particularmente eficaz em regiões com acesso mais escasso.

Como a energia solar contribui para o meio ambiente com mini redes
Como a energia solar contribui para o meio ambiente

3. Financiamento e integração das redes solares

Os projetos de mini-redes baseados em energia solar garantem financiamento por meio de subvenções, assistência governamental e investimentos do setor privado. Estes sistemas são particularmente benéficos para regiões localizadas fora do alcance das redes eléctricas existentes.

Quando a rede principal eventualmente se estender a estas áreas, estratégias de integração eficazes facilitarão uma transição perfeita. O exemplo do Camboja destaca como os operadores de mini-redes podem evoluir para “pequenos distribuidores de energia (SPD)” e ligar-se à rede nacional, beneficiando milhões de consumidores.

4. Facilitando a adoção generalizada

A expansão da implantação de mini-redes necessita de políticas favoráveis, acesso a recursos financeiros acessíveis, formação técnica, normalização de equipamentos e dados fiáveis.

Avaliações personalizadas para cada país são essenciais para enfrentar desafios únicos e otimizar os projetos de acesso à energia.

5. Solar: a solução para acesso universal à energia

Com uma estimativa de que 660 milhões de pessoas provavelmente não terão eletricidade até 2030, a energia solar, complementada pelo armazenamento de baterias, surge como uma solução crucial.

A sua acessibilidade, maturidade técnica, adaptabilidade e potencial de criação de emprego tornam a energia solar uma ferramenta indispensável para alcançar o acesso universal à energia.

Fonte: PV-Magazine

Sobre a Solfácil

A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.

Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.

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