Uma das questões que os cientistas do setor energético tentam melhorar constantemente é a medição da produção. Então, nas últimas semanas, pesquisadores de Ottawa publicaram uma descoberta que pode melhorar essa questão no mercado de energia solar.

O laboratório pioneiro em fotônica e energia renovável da Universidade de Ottawa desenvolveu um novo modo para mensurar a energia produzida por painéis solares bifaciais.

Entenda a pesquisa

Publicado na revista Joule, esta pesquisa da equipe SUNLAB, da Universidade de Ottawa, propõe um novo formato de caracterização que melhora a medição de painéis bifaciais. Principalmente em ambientes fechados, levando em consideração efeitos externos como o da cobertura do solo, grama, neve, entre outros. 

Dessa forma, haverá uma maneira mais consistente de testar o desempenho desses painéis em testes que simulam ambientes específicos. Assim, melhorando consideravelmente aspectos da produção de energia solar.

Ainda mais que, nos últimos tempos, os painéis fotovoltaicos bifaciais cresceram no mercado. Ao que tudo indica, até 2050, eles podem representar até 16% do meio de produção energética para atender a demanda global. 

O que pode mudar para a energia solar

A energia fotovoltaica é o método da conversão de energia solar em eletricidade por meio de semicondutores, como por exemplo, o silício. 

Nos painéis solares bifaciais, o semicondutor é localizado entre duas folhas de vidro, o que permite a coleta da luz solar em ambas as faces da estrtutura. Normalmente, um lado está inclinado em direção ao sol e o outro lado em direção ao solo.

Nova forma de medir energia solar e testar painéis solares
Nova forma de medir energia solar e testar painéis solares

A luz adicional coletada por esses modelos de painéis solares, na parte traseira, oferece uma vantagem sobre os painéis tradicionais. Isso pode gerar um aumento de até 30% na produção, em comparação com os modelos mais comuns do mercado.

Além disso, os fabricantes afirmam que os painéis bifaciais são mais duráveis, podendo funcionar perfeitamente por mais de 30 anos. Lógico que, para isso, é preciso manter uma boa limpeza e manutenção durante esses anos de produção de energia solar. 

Segundo os pesquisadores, esse novo modo de testar e medir a eficiência dos painéis solares bifaciais podem trazer benefícios como:

  • Aprimoramento dos dados de fabricação de painéis bifaciais.
  • Aumento das implantações de painéis solares em mercados não tradicionais.
  • Maior desempenho por meio da otimização do design específico da cobertura do solo.
  • Melhores comparações entre tecnologias bifaciais existentes e emergentes.
  • Redução do risco de investimento em implantações de painéis bifaciais.

Agora, o centro de pesquisa avançará na pesquisa para que esse novo método possa ser um padrão internacional, dessa forma, os produtores de painéis solares terão que se adaptar, gerando produtos com mais eficiência na produção de energia solar e, também, maior durabilidade.

Fonte: SUNLAB University of Ottawa

Sobre a Solfácil

A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.

Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.

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