A energia solar está em ascensão há anos, à medida que a tecnologia de energia fotovoltaica se tornou competitiva em termos de custos com os combustíveis fósseis. Além disso, há alguns anos, tornou-se a “eletricidade mais barata da história” de acordo com o World Energy Outlook 2020 da Agência Internacional de Energia.
Na verdade, o custo de construção de uma nova infraestrutura de energia solar caiu incríveis 90% desde 2010.
Contudo, até agora, uma transição de energia limpa foi travada por uma série de barreiras políticas, econômicas e ideológicas.
Embora a energia solar seja cada vez mais atraente, isso não significa necessariamente que seja mais barato do que continuar as operações em uma usina de combustível fóssil já existente.
Situação energética na Europa
Manter os negócios como de costume sempre será mais fácil, e muitas vezes mais barato, do que revolucionar o setor de energia.
Mas agora, o conflito Ucrânia-Rússia derrubou a inércia energética e forçou uma grande reestruturação da indústria europeia.
Embora a atual crise de energia seja sombria na melhor das hipóteses para os cidadãos europeus e as economias dos países, à medida que o continente entra em um inverno longo, frio e sem dinheiro, haverá um grande beneficiário no final da provação: a energia solar.
A Europa já quebrou recordes de expansão solar enquanto trabalha para substituir as importações russas de combustíveis fósseis que mantinham as luzes acesas.
Assim, 18 dos 27 países da União Europeia estabeleceram novos recordes para geração de energia solar entre maio e agosto deste ano. Bem como, a Statkraft projeta que a capacidade solar europeia terá um aumento médio anual entre 45 GW e 52 GW até 2030.
China lidera investimentos em energia solar
O relatório da Statkraft prevê que a energia solar será responsável por quase 80% da geração global de energia em 2050.
Dessa forma, parece que o mundo pode ser capaz de descarbonizar com rapidez suficiente para atingir as metas estabelecidas pelo acordo de Paris. E a China será central nessa mudança mundial.
A China atualmente domina as cadeias de fornecimento de energia limpa, incluindo a solar. Pequim atualmente possui capacidade de fabricação suficiente para atender a grande maioria da demanda global até 2030.
Os governos ocidentais estão lutando para aumentar suas próprias capacidades de produção fotovoltaica, mas estão muito atrás da China em termos de escala, custo e conhecimento tecnológico.
Uma análise recente da BloombergNEF calcula que custará à Europa 149 bilhões de dólares para fabricar painéis solares, baterias e eletrolisadores suficientes para atender à demanda doméstica até 2030.
No entanto, a verdade é que a China ultrapassou em muito o resto do mundo em termos de avanços tecnológicos e conhecimento. Porém, os chineses encontram grandes dificuldades de passar essas melhorias por barragens comerciais, políticas e ideológicas.
Por isso, o Ocidente precisa repensar seu contato com a China e outros países asiáticos que estão liderando a corrida tecnológica.
Sobre a Solfácil
A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.
Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.