Os gastos com energia solar tiveram uma queda notável de 10% durante o segundo trimestre de 2023, ligada a vários fatores, incluindo a queda do valor do dólar e a redução das taxas de polissilício no mercado global.

Essa queda fica evidente no preço médio por watt pico (Wp) para instalações de energia solar, que apresentou uma queda de 10% no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior.

Redução do dólar e queda nos preços do polissilício

A análise mais recente do Radar Solfácil, um medidor de tendências de consumo e eficiência do sistema de energia solar no Brasil, corrobora esses achados. A pesquisa revela que o custo médio por Wp caiu de R$ 4,02 em março para R$ 3,63 no final de junho, marcando a queda mais significativa registrada para o Radar Solfácil.

Essa redução pode ser atribuída principalmente à desvalorização do dólar e à queda nos preços do polissilício, componente fundamental na criação de painéis solares fotovoltaicos. Curiosamente, o Amapá foi o único estado brasileiro sem queda de preço de Wp durante o 2T, apesar de manter preços competitivos no mercado doméstico.

A produção de energia solar no outono varia no Brasil
Queda nos preços da energia solar no Brasil

Do ponto de vista geográfico, a região Centro-Oeste apresentou a maior redução média de custos, em torno de 12%. Por outro lado, a região Norte apresentou o maior custo médio nacional, chegando a R$ 3,75 por Wp. No Nordeste, apesar dos preços acima da média, as condições geográficas favoráveis o tornam uma região oportuna para investimentos em energia solar.

9% de redução no custo da energia solar em todos os estados brasileiros

Em todos os estados brasileiros, foi observada uma redução de nada menos que 9% entre o primeiro e o segundo trimestres, com Sergipe liderando com uma impressionante queda de preço de 23% – a mais significativa do país.

Neste segundo trimestre, a região Sudeste garantiu o segundo menor custo Wp do Brasil, com média de R$ 3,60. Notavelmente, a região Sul superou tanto o Sudeste quanto o Nordeste em termos de custo, apresentando uma gama diversificada de inversores. Em contraste, outras regiões apresentam uma prevalência mais pronunciada de determinadas marcas.

Esse grupo de informações retrata efetivamente as flutuações dinâmicas nos gastos com energia solar em vários locais do Brasil. Ele destaca o impacto das tendências do mercado global, flutuações cambiais e variações de preços materiais na trajetória de assimilação da energia solar.

Fonte: Canal Solar

Sobre a Solfácil

A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.

Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.

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