Nos últimos anos é possível ver o crescimento da energia solar no Brasil e, também, no mundo inteiro. Até mesmo os países com menores capacidades econômicas e de infraestrutura estão se esforçando para a renovação energética.
Uma das coisas que se destaca nessa corrida sustentável é a questão de como os painéis solares estarão presentes nos centros urbanos. Ainda mais em locais com alta concentração de prédios e construções de grande porte.
Por isso, é cada vez mais importante no setor solar pensar a questão de arquitetura e urbanismo. Assim, cidades inteligentes, tecnológicas e sustentáveis serão cada vez mais comuns pelo país.
Problemas para a energia solar nos centros urbanos
Um dos grandes problemas para cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e outras metrópoles é o espaço físico. Nessas cidades, há uma grande disputa entre construções, prédios, automóveis, comércios e pessoas.
Por isso, a energia solar tem dificuldade de penetrar nesses centros urbanos que já estão totalmente tomados. Ou seja, é preciso repensar como levar a tecnologia e o mercado de energia sustentável até esses lugares.

Além disso, outra questão frequentemente levantada por consumidores é a estética. Normalmente, os comerciantes não querem painéis solares na fachada de seus prédios. Mesmo que isso esteja mudando aos poucos, pois ter um equipamento solar é sinônimo de empresa amiga do meio ambiente.
Contudo, é preciso fazer algo além do que só esperar a mentalidade social se alterar. O setor solar tem buscado formas de mudar esses paradigmas e dificuldades. Ainda mais com a ciência investindo grandes recursos em novas descobertas que podem revolucionar o setor de energia solar no Brasil e no mundo.
Novidades que podem ajudar
A princípio, pesquisadores estão desenvolvendo novos materiais que podem mudar a estética e a forma de gerar energia solar. Um exemplo disso é a película orgânica que promete transformar janelas em painéis solares.
Mais recentemente, a Heineken utilizou um marketing inteligente com energia sustentável. Em um outdoor alimentado por energia solar, avisava do uso sustentável da eletricidade para gelar a cerveja do bar.
Essas ideias são inovadoras e podem contribuir muito para a mudança de paradigmas em relação aos painéis solares. Por outro lado, também é possível pensar como a arquitetura e o urbanismo podem ajudar nessa questão.
Por exemplo, a criação de parques ecológicos que integrem natureza e geração energética é uma possibilidade em locais com praças e grandes áreas de lazer já existentes. Ou até mesmo mudanças significativas como a colocação da rede elétrica no subsolo para abrir espaço para torres de captação solar.
Algumas ideias nesse sentido já estão ganhando força. Bem como, eventos sobre design e energia solar já aconteceram em outros países recentemente. Por isso, é importante incentivar essa discussão também no Brasil, um país com alto potencial solar.
Sobre a Solfácil
A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.
Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.