Na Argentina, a energia solar precisa crescer e, algumas cidades, já servem de exemplo para um futuro sustentável. Desde escolas até empresas estão cobrindo seus telhados com painéis fotovoltaicos para superar o grande uso de combustíveis fósseis.
Com diversos pequenos projetos espalhados pela cidade, construiu-se uma rede verde de eletricidade que está ajudando a economia local. Entenda um pouco mais sobre como está a situação do setor solar no país latino.
Mudança de panorama na Argentina
Por lá, há um grande uso de combustíveis fósseis e gás natural, representando mais de 80% de todo o consumo anual. O grande problema para a Argentina, é a concentração da geração de eletricidade em poucas e grandes empresas.
Enquanto elas recebem subsídios do governo, decidem por manter a geração desta maneira, com dificuldades de transição. Por isso, a energia solar começou a ganhar espaço como uma solução individual para esse problema coletivo.
O uso de painéis fotovoltaicos em casas, empresas e indústrias cresce lentamente, mas está se tornando parte da realidade local. Além disso, criou-se uma cultura da geração distribuída, onde o excedente gerado ajuda a alimentar uma rede mais ampla de locais.
Recentemente, o país superou mil projetos ativos de energia solar, um marco importante. Mesmo assim, considerando o tamanho da Argentina, ainda há muito o que crescer, principalmente com o apoio do governo.
Dificuldades da energia solar no país
Um dos problemas que afeta a instalação de novos projetos de energia solar na Argentina é sua recente promulgação da lei de geração distribuída. Então, ainda é um mercado novo, que está fazendo sua primeira inserção no país.
Esse começo também aconteceu no Brasil, gerando um grande mercado solar que vivemos na atualidade. Uma prova disso é o Brasil ser um dos 10 maiores produtores de energia solar do mundo e o maior da América Latina.
Agora, com o 5º ano desde a promulgação, o mercado residencial e industrial começa a crescer e permitir que algumas cidades tenham uma grande contribuição de energia renovável em sua rotina.
Outras fontes renováveis também estão crescendo lentamente, mas através da iniciativa privada como, por exemplo, o setor eólico. Mesmo assim, ainda há um longo caminho para o país atingir 1000 MW de energia renovável distribuída até o final desta década. Apesar disso, o país está no caminho certo, precisando agora da chegada de investimentos e projetos mais ousados e de maior impacto, como a Usina Solar de Cafayate.
Fonte: BN Americas
Sobre a Solfácil
A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.
Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.