Houve 2 dias de discussões na cidade de Sapporo, no norte do Japão, sobre a energia solar e eólica no mundo. Lá, os representantes dos países do G7, responsáveis por 25% das taxas de emissões globais de carbono, mostraram suas promessas em um comunicado de 36 páginas.
Então, os líderes do G7 concordaram em aumentar coletivamente a capacidade solar para mais de 1 terawatt (TW) e a capacidade eólica offshore em 150 gigawatts até 2030, em seu comunicado.
Propostas do G7 para energia solar e eólica
De acordo com a declaração conjunta dos líderes do G7, eles pretendem alcançar em conjunto 1 TW adicional de capacidade instalada de energia verde na produção de eletricidade, da qual se espera que a maior parte seja de energia solar.
Essa meta ousada pode acelerar a mudança global em direção à energia limpa e contribuir para diminuir as mudanças climáticas. A energia solar é considerada uma fonte limpa e abundante de eletricidade, que pode ser usada sem produzir emissões prejudiciais de gases de efeito estufa.
Além disso, tem o potencial de fornecer eletricidade a milhões de pessoas em todo o mundo. Ainda mais nos países em desenvolvimento, onde o acesso à eletricidade é limitado por fatores de infraestrutura.
O foco do G7 na energia solar é um passo positivo para enfrentar as mudanças climáticas e fazer a transição para um futuro energético mais sustentável. Ela vem ganhando força nos últimos anos, com avanços tecnológicos significativos e custos cada vez menores dos painéis solares. Muitos países já estabeleceram metas ousadas de geração solar, e o compromisso do G7 reforça ainda mais o impulso global em direção à ela.
Alguns problemas sem solução
A reunião, no entanto, não conseguiu chegar a um consenso sobre um cronograma para a eliminação gradual do carvão. O governo japonês se opôs e mesmo com a exigência dos delegados europeus, especialistas em energia e organizações sem fins lucrativos no Japão e no exterior. O país é importante para atingir as metas líquidas de emissão zero de carbono na metade do século.
Em relação à poluição plástica, eles avançaram a meta em dez anos, com o objetivo de eliminar toda nova poluição de plásticos até 2040.
Os críticos argumentam que o compromisso do G7 apenas com a energia solar não é suficiente para atender à necessidade urgente de eliminação do carvão e redução do gás. Embora a geração solar seja uma fonte de energia limpa e renovável, o carvão e o gás continuam a ser os principais contribuintes para as emissões globais de gases de efeito estufa.
A queima de carvão para produção de eletricidade é uma das principais causas das emissões de dióxido de carbono, que é um dos principais impulsionadores das mudanças climáticas. Da mesma forma, o gás natural, embora considerado mais limpo que o carvão, ainda emite gases de efeito estufa quando queimado para geração de energia.
Sobre a Solfácil
A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.
Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.