O Brasil acabou de quebrar seu recorde de produção de geração de energia solar, entrando para os 10 maiores produtores do mundo. Essa é uma porta aberta para que cada vez mais a energia sustentável e os painéis solares cheguem em diferentes regiões do país.
Para continuar incentivando o aumento da geração solar, o governo federal anunciou uma isenção sobre os painéis solares. Isso aconteceu ontem, dia 29 de março, dando continuidade a um projeto de 2007. Entenda como isso afeta o setor energético no Brasil e o que esperar dessa ação.
Como funciona a isenção sobre os painéis solares?
O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), criado em 2007, zera 3 impostos sobre tecnologia:
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (Cofins) – sobre a produção de chips e de semicondutores
- Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
- Programa de Integração Social (PIS)
Então, com o decreto de ontem, o governo deixará de receber 600 milhões de reais em impostos para incentivar o setor energético. Esse valor é referente apenas ao ano de 2023 e isenção vai durar até dezembro de 2026.
A inclusão da energia solar no Padis vai diminuir os valores dos semicondutores utilizados nos painéis solares. Apesar de não ser uma isenção total, mesmo assim vai ajudar o setor a avançar ainda mais.
O Brasil é o maior produtor da América Latina, com expectativa de entrar no Top 5 produtores mundiais até o final da década. Mesmo com grande participação da energia renovável no mix energético do Brasil, a produção solar ainda está longe de seu auge.
Por isso, essa isenção anunciada é uma das principais formas de acelerar os projetos que estão em construção.
O que muda no mercado brasileiro?
Com a isenção de boa parte dos impostos sobre os materiais usados nos painéis solares, algumas coisas podem mudar no mercado brasileiro. A princípio, as empresas poderão investir em materiais de melhor qualidade sem aumentar tanto os custos de produção.
Além disso, os painéis solares com a tecnologia atual também poderão ter seu preço reduzido. Isso pode causar um aumento na procura pelos serviços do setor solar. Bem como, pode possibilitar a atualização e aumento de projetos que já estão em atividade.
Por fim, o mercado de semicondutores também pode aumentar no Brasil, uma vez que corresponde a apenas 0,2% da demanda global. Dessa forma, não é apenas o setor energético que terá benefícios no Brasil, pois novas parcerias podem surgir com os melhores preços em relação ao mercado internacional.
Fonte: Agência Brasil
Sobre a Solfácil
A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.
Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.