Nos últimos meses, o país africano teve de fazer vários cortes de energia até que o presidente, Cyril Ramaphosa, declarou estado de desastre nacional. Entre tantas discussões, surgiu a da energia solar como possível ajuda de solução.
A empresa estatal de energia, Eskom, tem antigas usinas que utilizam carvão para gerar a eletricidade de 90% do país. Além disso, possui cerca de 24 bilhões de euros em dívidas. Bem como, a demanda de energia só aumenta, sem o acompanhamento de melhorias em infraestrutura.
Por isso, acontecem os “apagões programados”, com cortes de energia que podem chegar até 12h do dia. Saiba um pouco da situação da África do Sul e possíveis soluções que estão em discussão.
Estado crítico e alarmante no país
A princípio, apenas 7% da eletricidade do país vem através da energia renovável. Esses dados são de 2020, da Agência Internacional de Energia. Então, com a falta de potência para suprir as demandas energéticas, o presidente precisou intervir.
O estado nacional de desastre é a declaração de uma crise no país que a legislação não consegue resolver. Dessa forma, o governo tem o poder e liberdade de tomar decisões, principalmente financeiras, para tentar solucionar a crise.
Desde liberar recursos, até criar cargos e nomear pessoas responsáveis é possível para o governo agora. Assim, algumas pessoas já levantam possibilidades como o investimento em energia solar para trazer independência para regiões mais afastadas.
Ainda mais com o potencial de geração de energia solar na África do Sul e outros países do continente, trazendo outros benefícios. Pois, a eletricidade verde não terá custos para os cidadãos, que podem gastar seus recursos em outras áreas necessárias.
Avanço da energia solar na África do Sul
Uma das primeiras decisões do presidente foi a permissão para acelerar projetos solares. O foco serão locais com produção e armazenamentos de alimentos, bem como, toda a cadeia de produção, deslocamento e venda de produtos.
Além disso, serviços essenciais como hospitais, escolas, e outros prédios públicos também entram na prioridade. Esses locais também teriam maior facilidade para a permissão de construção de projetos solares.
Assim, especialistas afirmam que a decisão do governo foi boa nesse momento de grande alarde. Com a maior rapidez da instalação da energia solar, o presidente consegue sanar parte do problema enquanto pensa em soluções para outros setores.
Outro ponto importante é que a África do Sul pode conseguir apoio internacional para sair da crise nacional. Por isso, é possível esperar que fundos internacionais para a energia movimentem recursos para o país.
Sobre a Solfácil
A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.
Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.