Energia solar. Os custos com energia elétrica no campo são muito altos, e acabam consumindo grande parte do investimento de produção. Já imaginou economizar nas contas de energia para poder investir em outros setores da sua propriedade? Com a energia solar, isso já é possível.
Confira no artigo a seguir as principais vantagens de instalar energia solar na sua propriedade rural, e quanto custa esse investimento. Boa leitura!
Por que investir em energia solar?
Boa parte do consumo de energia elétrica dos produtores rurais está atrelado à necessidade de irrigação, relacionada ao bombeamento de água. Essa é uma preocupação recorrente, que vem sendo minimizada graças à facilidade de acesso ao crédito para instalação de sistemas solares fotovoltaicos no campo.
Dados de 2020 da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostram que o setor rural responde por 13,2% da potência de energia solar instalada no Brasil e os investimentos nas propriedades passam de R$ 1,7 bilhão.
Há duas principais formas de atender às demandas energéticas dos agricultores familiares por energia solar: através dos sistemas on grid e dos sistemas off grid.
No primeiro caso, o consumidor produz a própria energia elétrica, gerando créditos na concessionária local através da energia excedente que é injetada na rede de distribuição. Isso faz com que a conta de luz possa ter uma redução de até 95%.
A outra opção é utilizada principalmente em lugares mais remotos, onde não há rede de distribuição de energia elétrica. Nas propriedades rurais, os sistemas off grid são geralmente utilizados para irrigação de culturas e retirada de água de poço.
Essa alternativa também ajuda a sanar problemas como queda de energia e oscilação de tensão, geralmente relacionados à má qualidade da energia distribuída. Se tratando do contexto rural e dos motores e maquinários utilizados, é importante evitar esse tipo de situação para não correr o risco de ter os equipamentos danificados.
Há também algumas possibilidades mais específicas, como sistemas fotovoltaicos que são desconectados tanto da rede de energia da concessionária quanto dos bancos de baterias. Nesse caso, interligam as placas solares a um inversor específico para alimentação das bombas elétricas convencionais.
Através dessa tecnologia, é possível garantir economia e fácil acesso à água em pontos remotos, como pastos e/ou para aplicações na agricultura através do abastecimento de reservatórios de água que podem irrigar os cultivos familiares.
Um projeto solar fotovoltaico leva em consideração as particularidades e necessidades relacionadas a cada contexto. Com o dimensionamento adequado, pode atender boa parte da demanda de energia do local.
A energia solar é conhecida por gerar eletricidade para aparelhos eletrônicos, lâmpadas e aquecimento de água, mas também pode ser utilizada por produtores rurais de outras formas, como por exemplo:
- Irrigação de plantações;
- Monitoramento e auxílio no processo produtivo;
- Fonte de energia para cercas elétricas;
- Bombeamento de água;
- Refrigeração;
- Iluminação;
- Motores em geral.
Além desses exemplos, muitas propriedades rurais contam com galpões e depósitos que servem a utilidades diversas, como estocagem de material, alimentos, animais e maquinários. Essas instalações também podem ser abastecidas energeticamente a partir da energia elétrica gerada a partir dos raios solares.
Qual o custo de implementar energia solar em propriedades rurais?
Como pode haver divergências entre os valores dos fornecedores que trabalham com esse tipo de tecnologia, é difícil estimar um custo exato. Até mesmo porque há diversos fatores que interferem no orçamento de um sistema fotovoltaico, entre eles o consumo mensal da propriedade em questão.
Quanto mais cara for a conta de luz, maior será o valor inicial necessário para instalação do sistema de modo a suprir a demanda energética. O orçamento de um sistema para instalação em uma propriedade rural com uma conta de luz de R$ 600 a R$ 800, por exemplo, será em média de R$ 14 mil.
Vale pontuar que o valor investido é rapidamente recuperado através da economia nas contas de luz. Com o valor economizado, o agricultor pode investir em outros setores da sua produção.
Continue a leitura para conhecer outros fatores que fazem com que a energia solar seja ainda mais viável para os produtores rurais.
Facilidades para o produtor rural
A energia fotovoltaica é hoje uma alternativa viável, e está cada vez mais próxima do pequeno produtor rural.
Há alguns fatores que contribuíram para isso: a redução continuada do preço da energia solar fotovoltaica; o continuado processo de alta das tarifas de energia, superior à inflação; e o acesso ao crédito, com diferentes linhas de financiamento disponíveis para a área rural.
O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) trabalha com o financiamento de projetos individuais ou coletivos que geram renda a agricultores familiares ou assentados da reforma agrária.
O acesso ao Pronaf pode incluir o investimento em equipamentos ou infraestrutura de produção e serviços agropecuários ou não agropecuários, nos quais é possível considerar os sistemas solares fotovoltaicos.
Para conseguir esse benefício, o produtor deve ir até o sindicato rural ou a uma empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), como a Emater, para obtenção da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).
Essa declaração será emitida segundo a renda anual e as atividades exploradas na propriedade, direcionando o agricultor para as linhas específicas de crédito a que tem direito. Para se habilitar, o agricultor deve estar com o CPF regularizado e livre de dívidas.
Duas linhas de crédito são disponibilizadas através do Pronaf para o setor fotovoltaico: Pronaf Eco e Pronaf Mais Alimentos.
Ambas possuem taxa de juros de 2,5% ao ano, e participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em até 100% do valor dos itens financiáveis. O prazo máximo para financiamento é de 10 anos e o prazo máximo de carência é de três anos.
Outra opção é o Programa Agro Energia, lançado pelo Banco do Brasil há alguns anos. A iniciativa surgiu como uma forma de apoio à produção de energia limpa e renovável em atividades do agronegócio.
Engloba pessoas físicas, empresas e cooperativas do agronegócio. As linhas de financiamento são: Inovagro, Pronamp, Investe Agro, Pronaf Eco, Pronaf Agroindústria, Prodeccop e o FCO Rural, para a região Centro-Oeste. A taxa de juros varia de 2,5% até 12,75% ao ano, dependendo das taxas específicas utilizadas.
Cabe ao produtor rural explorar essas possibilidades e facilidades, já que a implementação de um projeto solar fotovoltaico em sua propriedade pode ser um investimento muito positivo, com rápido retorno financeiro e chance de canalizar os recursos economizados em novas aplicações.
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