Desde 2018 a Solfácil já levou energia solar para mais de 26 mil projetos solares instalados em residências, empresas e áreas rurais, e agora junto com o BNDES, vai oferecer uma nova oportunidade para Amazônia e região norte do Brasil.
Os consumidores finais de energia elétrica da região Norte do Brasil, principalmente da Amazônia, poderão acessar os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em parceria com a Solfácil, sem a intermediação de bancos, com objetivo de financiar placas fotovoltaicas para gerar energia elétrica.
A Solfácil, principal ecossistema de soluções para geração de energia solar, será a responsável por avaliar a capacidade do contratante e do contratado, além de verificar a viabilidade do sistema para o consumidor, antes de aprovar o crédito.
A operação de R$ 60 milhões em debêntures verdes sob o nome Amazônia Solar, já disponível na plataforma da Solfácil, permitirá o desenvolvimento socioeconômico da região que, apesar de sua localização em um grande complexo verde, enfrenta o uso de fontes de energia nada limpas e também desafios nesse fornecimento.
Esta atuação inédita do BNDES que financiará diretamente a média de 1.600 projetos de sistemas solares fotovoltaico em um prazo de 150 meses, além da liberdade de escolha de uma nova alternativa de fonte energética, dá a possibilidade à uma nova oferta de empregos e renda, sobretudo para os instaladores locais de sistemas fotovoltaicos.
O CEO da Solfácil, Fabio Carrara, conta que a empresa fará também o processo de instalação por meio de parceiros homologados na região.
“A linha inicialmente financiará os projetos on-grid e estamos trabalhando para entregar o mais breve possível o financiamento off-grid também. Dessa forma, nossa ideia é possibilitar também o financiamento do sistema fotovoltaico com baterias.”
Fabio Carrara
Por meio da redução no gasto com contas de luz, estimada em mais de 90%, os beneficiários podem usar o recurso economizado para o pagamento das parcelas do financiamento sem prejudicar o orçamento familiar ou corporativo. Após a liquidação do empréstimo, o consumidor será o proprietário do sistema fotovoltaico, que tem uma durabilidade prevista de 25 anos.
Em 2022, é esperado que o Brasil se torna a segunda maior potência fotovoltaica no mundo – atrás apenas da China, e a parceria com o BNDES abre espaço para que empresas como a Solfácil, principal ecossistema de soluções e financiamento do setor, potencialize o acesso e instalação de sistemas solares, hoje com uma representação nacional de apenas 1%.
“O Amazônia Solar contribui para o desenvolvimento de toda a cadeia de geração de energia fotovoltaica, o que permite com que a solução seja ainda mais acessível”.
Fabio Carrara.