Apesar de ajudar a quebrar barreiras, a tecnologia possui suas próprias limitações, que ao passar dos anos vão sendo superadas. Agora, o mercado de energia solar consegue chegar em um painel que supera a eficiência de 30%.
Essa era há anos umas das maiores dificuldades deste setor de tecnologia, que testava inúmeros materiais para quebrar essa marca. Agora, graças à ciência, as residências poderão ter maior produção de energia solar a baixo preços.
Dados sobre a revolução no painel solar
Graças à cooperação de pesquisadores de diversos institutos educacionais na Holanda, a limitação de eficiência de 30% de um painel solar foi superada.
Essa conquista ajudará a aumentar o uso de energia e tecnologia solar em todas as regiões do mundo e diminuir a necessidade de combustíveis fósseis, diz o comunicado à imprensa da organização.
Embora os governos da maioria dos países estejam promovendo o desenvolvimento da energia solar na intenção de reduzir as emissões de carbono, a adoção dessa tecnologia é limitada pela eficiência da taxa de conversão de energia.
Normalmente, um painel solar disponível comercialmente tem 22% de eficiência de conversão de energia.
Se isso puder ser melhorado, significará que mais eletricidade pode ser produzida no mesmo terreno a um custo menor por unidade, aumentando a disponibilidade de energia e reduzindo o custo final para os consumidores.
Especificações e desenvolvimento
Para superar a barreira de 30%, pesquisadores da Holanda uniram forças para criar um dispositivo composto de perovskita-silício. Ele pode fazer melhor uso do espectro solar porque usa uma mistura de células solares de silício com células solares de perovskita.
Enquanto os primeiros funcionam bem com luz no espectro visível e infravermelho, as perovskitas podem usar comprimentos de onda na luz ultravioleta e visível, sendo transparentes à luz infravermelha.
Nesse painel solar as células superior e inferior podem operar de forma independente, aumentando ainda mais a potência de produção dessa tecnologia descoberta.
O comunicado à imprensa informa que os pesquisadores aumentaram a eficiência de um elemento de perovskita semitransparente com uma área de 3×3 mm² para 19,7%. Para isso, uma célula solar de silício de 20×20 mm² foi colocada sob ela.
O dispositivo também tinha um contato na parte traseira com alta taxa de transparência, possibilitando que 93% da luz do infravermelho próximo chegasse à parte inferior do dispositivo.
O dispositivo de silício foi otimizado de acordo com vários parâmetros, o que permitiu aumentar sua eficiência para 10,4%.
Juntamente com a outra célula solar de material perovskita, o dispositivo bateu uma eficiência de conversão combinada de energia solar de 30,1%, a maior e melhor eficiência alcançada até agora.
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