O microinversor solar (ou apenas microinversor) é um dispositivo cada vez mais comum na instalação de sistemas de energia solar fotovoltaica. Ele cumpre basicamente a mesma função do inversor string, que é fazer a conversão da energia gerada pelas placas solares de corrente contínua (CC) para corrente alternada (CA), possibilitando seu uso.
Apesar de ser semelhante ao inversor, esse dispositivo apresenta algumas diferenças em relação a este. Confira a seguir quais são elas e os principais pontos do microinversor solar nos quais você deve prestar atenção.
O que é o microinversor solar?
Ainda que tenha a mesma serventia do inversor string, o microinversor se difere em alguns aspectos, como pelo seu tamanho reduzido e por suportar sistemas mais modulares. Esses fatores possibilitam que esse aparelho atue de maneira individualizada em cada módulo.
Isso oferece alguns benefícios, que fazem com que os microinversores sejam a solução ideal para diversos tipos de projetos, de pequeno, médio ou grande porte.
Enquanto o inversor string é instalado em local distante do arranjo fotovoltaico, cobrindo uma série de painéis solares, o microinversor é conectado atrás dos painéis, atendendo a um conjunto menor, de até 4 unidades.
Esse é um equipamento de alta tecnologia, que pode oferecer um melhor custo-benefício ao aumentar o aproveitamento do potencial energético e garantir maior segurança. Além disso, é mais flexível para quem cogita investir na ampliação do sistema fotovoltaico no futuro.
A principal diferença em relação ao inversor string (que fica ligado a grandes séries de placas) é que cada microinversor atende um conjunto de, no máximo, 4 placas solares. Isso viabiliza um tratamento direcionado para cada placa, fazendo com que o sistema apresente um melhor desempenho na geração de energia.
O primeiro microinversor foi desenvolvido com o objetivo de transformar os painéis solares em geradores de corrente alternada (CA), ou seja, possibilitando que cada painel tivesse um dispositivo desses instalado em sua própria configuração.
Assim, enviaria energia já convertida para o uso, sem a necessidade de um inversor maior que centralizasse toda a operação. Para atender a esse objetivo, os microinversores foram desenvolvidos para ter uma vida útil maior do que os inversores convencionais.
Prossiga com a leitura para compreender melhor sobre o funcionamento do microinversor.
Como o microinversor solar funciona?
Dando continuidade ao objetivo para o qual foi desenvolvido, o microinversor solar tem a função de converter a energia produzida pelas placas fotovoltaicas de corrente contínua (CC) para corrente alternada (CA), como a que é utilizada pelos eletrodomésticos e eletrônicos residenciais.
Esse funcionamento também é preciso para possibilitar a injeção da energia elétrica apropriada na rede local e trabalhar de forma integrada a ela. A principal diferença do microinversor em relação ao inversor string é fazer isso de maneira individual. Assim, a energia de cada painel solar é transformada diretamente de CC em CA, antes de se juntar à energia dos outros painéis solares.
Agora que você já sabe como o microinversor funciona, que tal conferir seus prós e contras em relação ao inversor convencional? Veja no próximo tópico.
Vantagens e desvantagens do microinversor
Como seu próprio nome indica, o microinversor é menor e possui potências inferiores que um inversor string. Ele pode ser mais vantajoso em alguns aspectos, mas também apresenta alguns pontos negativos para prestar atenção.
Como o microinversor possibilita que as placas tenham operação basicamente independente, reduz as perdas de rendimento quando há fatores prejudicando a geração de energia em algum painel. Alguns dos principais motivos são sombreamentos, dejetos animais, acúmulo de sujeira em geral e fissuras.
O impacto desses fatores é minimizado porque o microinversor atua de maneira direcionada sobre cada placa. Assim, quando o funcionamento de uma é comprometido, isso não prejudica o desempenho das demais. Em sistemas fotovoltaicos com inversores string em sua composição, um painel com perda de geração afeta, inevitavelmente, a produção de energia de todo o sistema.
Com os microinversores, a geração de energia é otimizada por meio da distribuição de MPPTs. Essa sigla refere-se a Maximum Power Point Tracking, um sistema de rastreamento do ponto de máxima potência.
A forma como esse método é explorado é outro diferencial do microinversor em comparação ao inversor string, já que assim é possível encontrar as melhores condições na relação entre corrente e tensão para que a energia seja produzida de maneira mais eficiente.
Essa tecnologia representa os algoritmos dos inversores que identificam o ponto de máxima potência para o funcionamento dos painéis solares. Em um sistema fotovoltaico composto por microinversores, o gerenciamento de MPPTs acontece de forma individualizada, enquanto os inversores string observam o conjunto das placas.
Essa melhor distribuição faz com que tenha mais geração de energia, especialmente no caso de instalações com sombreamento, mau funcionamento e perda de rendimento.
Optar pelos microinversores é também uma escolha mais segura, justamente por causa desse gerenciamento individualizado. Caso ocorra um curto-circuito ou qualquer outro tipo de problema, há a possibilidade de desligar o painel danificado do restante do sistema para evitar maiores danos e prejuízos.
Em sistemas com inversores string, se faz necessária também a instalação da string-box, que é obrigatória para garantir a segurança em função dos cabos que transportam corrente em tensão elevada. Com o uso do microinversor, a energia já sai como corrente alternada, com níveis de tensão baixos e seguros. Por isso, precisa de menos proteção que os inversores tradicionais, e dispensa o uso da string-box.
Outro ponto a favor dos microinversores é a flexibilidade que oferecem, já que há a possibilidade de serem instalados segundo a quantidade, modelo, orientação, inclinação e potências que cada projeto fotovoltaico exige. Essa variedade de opções também significa uma facilidade caso o consumidor cogite realizar uma expansão do seu sistema fotovoltaico no futuro.
Com inversores string, não é possível utilizar o mesmo dispositivo para painéis voltados para lados opostos ou inclinações distintas, o que acaba limitando as possibilidades na hora da instalação.
Apesar das vantagens do microinversor serem muitas e diferenciadas, há também algumas questões que não trabalham a seu favor.
Para começar, podemos pontuar o fato do microinversor precisar necessariamente ser instalado no telhado, embaixo ou próximo dos módulos fotovoltaicos. Isso faz com que esse dispositivo seja de difícil acesso caso algum problema ocorra e seja necessário chegar até ele. Em geral, é necessário recorrer a um técnico especializado para checá-lo e fazer os ajustes necessários.
A independência na geração de energia em cada módulo fotovoltaico é uma vantagem, pois apresenta um ganho de produção. No entanto, é preciso pontuar que o microinversor perde uma porcentagem da geração devido a sua menor eficiência.
Além disso, o custo de um microinversor é relativamente alto, portanto é considerado menos viável economicamente do que o um inversor de modelo tradicional. Como para cada módulo é necessário um micro inversor, isso acaba encarecendo bastante a instalação do sistema fotovoltaico.
Esses são os principais pontos aos quais vale a pena atentar na hora de escolher entre um microinversor e um inversor-string. Antes de tomar essa decisão, avalie todos os prós e contras, levando em consideração as demandas e particularidades do seu projeto fotovoltaico.
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