Os interruptores de luz, uma tecnologia emergente no campo do armazenamento de energia solar, têm atraído atenção considerável de cientistas e pesquisadores em todo o mundo. Esta abordagem inovadora gira em torno da utilização de moléculas capazes de capturar e armazenar energia solar, liberando-a posteriormente quando necessário.
Como funciona os fotointerruptores
No centro dos fotointerruptores estão as propriedades extraordinárias de moléculas específicas que podem existir em dois estados distintos, ou isômeros. Essas moléculas podem fazer a transição entre esses estados após a exposição à luz ou ao calor.
Quando a luz solar é absorvida, elas sofrem uma alteração estrutural, entrando em um estado de maior energia. Essa energia é então retida dentro da molécula por longos períodos, criando um tipo de bateria solar molecular. Após a exposição subsequente ao calor ou a um comprimento de onda de luz específico, a molécula retorna ao seu estado original, liberando a energia armazenada na forma de calor.
Uma das moléculas de fotointerruptores mais promissoras sob investigação é o azobenzeno. Os pesquisadores estão desenvolvendo ativamente derivados de azobenzeno que exibem capacidades eficientes de armazenamento de energia e liberação controlada. O desafio está em projetar moléculas que possam armazenar quantidades substanciais de energia, possuam vida útil de armazenamento estendida e possam ser fácil e eficientemente retornadas aos seus estados originais.
Um avanço recente neste domínio foi realizado por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Tecnologia da Suécia. Eles desenvolveram com sucesso uma molécula chamada “norbornadieno-quadriciclano”, apresentando capacidades notáveis de armazenamento de energia. Essa molécula pode armazenar energia solar por vários meses e liberá-la mediante ativação por um catalisador.
Vantagens dos fotointerruptores na energia solar
Os fotointerruptores oferecem a vantagem da integração em várias aplicações. Por exemplo, eles podem ser incorporados em materiais de construção, como janelas ou paredes, transformando-os em superfícies de armazenamento de energia capazes de liberar calor quando necessário. Essa integração pode reduzir significativamente a dependência de sistemas de aquecimento convencionais e contribuir para os esforços de conservação de energia.
Além disso, também podem ser empregados no desenvolvimento de combustíveis solares térmicos, que armazenam energia solar em ligações químicas. Esses combustíveis podem ser transportados e utilizados em locais remotos com acesso limitado à eletricidade, oferecendo uma fonte de energia limpa e sustentável.
Contudo, vários desafios permanecem antes que os fotointerruptores possam ser amplamente adotados. Um obstáculo significativo é aumentar a eficiência do processo de conversão de energia, já que os interruptores atuais exibem uma eficiência relativamente baixa. Mais pesquisas são necessárias para melhorar seu desempenho. Além disso, desenvolver métodos econômicos e escaláveis para produzir essas moléculas é vital para sua viabilidade comercial.
Fonte: Energyportal
Sobre a Solfácil
A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.
Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.
