A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) divulgou nesta sexta-feira, 12, que o Brasil alcançou um marco significativo, ultrapassando a marca de 29 gigawatts (GW) de potência instalada em energia solar fotovoltaica.

Esse número inclui usinas de grande porte, bem como sistemas de geração própria em telhados, fachadas e pequenos terrenos, representando aproximadamente 13,1% da matriz elétrica do país.

Desde julho do ano passado, a fonte solar tem apresentado um crescimento constante, aumentando em média 1 GW por mês. Em julho de 2022, a potência instalada era de 16,4 GW. Esse crescimento é impulsionado principalmente pela geração distribuída (GD), que corresponde a 20,5 GW de potência instalada e recebeu investimentos de aproximadamente R$ 101,7 bilhões.

Os grandes parques solares, conhecidos como geração centralizada, representam 8,5 GW de potência instalada e receberam R$ 42,2 bilhões em novos investimentos.

Desde 2012, a energia solar fotovoltaica já atraiu cerca de R$ 143,9 bilhões em investimentos para o Brasil. Além disso, contribuiu com mais de R$ 42,8 bilhões em arrecadação para os cofres públicos e gerou mais de 870 mil empregos acumulados.

A expansão da energia solar também tem impactos positivos no meio ambiente, evitando a emissão de 36,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) na geração de eletricidade, de acordo com a Absolar.

Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, destaca que o rápido crescimento da energia solar é uma tendência global que fortalece a capacidade do Brasil de produzir hidrogênio verde.

Ele ressalta que o país possui um dos melhores recursos solares do mundo, o que possibilita a produção do hidrogênio verde de forma mais econômica, além de impulsionar o desenvolvimento de novas tecnologias sinérgicas, como armazenamento de energia e veículos elétricos.

Segundo um estudo da consultoria McKinsey, o Brasil poderá ter uma nova matriz elétrica inteiramente dedicada à produção de hidrogênio verde até 2040. Para isso, o país deverá receber cerca de US$ 200 bilhões em investimentos, incluindo geração de eletricidade, linhas de transmissão, unidades fabris para o combustível e infraestruturas associadas, como terminais portuários, dutos e armazenamento.

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