O alto custo de geração, transmissão e distribuição da energia hidrelétrica tem feito com que a procura por novas fontes de energia renováveis se torne uma tendência mundial. No Brasil, a energia solar tem se destacado, apresentando um crescimento exponencial nos últimos anos.
Na hora de investir em energia solar, muitos consumidores enfrentam algumas dúvidas comuns, como se o investimento é seguro e economicamente viável. Levando isso em consideração, é importante realizar uma análise da viabilidade financeira do projeto, o que vai auxiliar na abordagem com o cliente e ajudá-lo a tomar a decisão com mais confiança.
No artigo a seguir, vamos explicar como se dá a rentabilidade e a lucratividade da energia solar a partir da economia que ela oferece, e abordar quais são os principais indicadores a serem considerados. Boa leitura!
Economia, rentabilidade e lucratividade da energia solar
Um dos pontos altos do investimento em energia solar é, sem dúvidas, a economia que essa fonte de energia oferece. Em alguns casos, o abatimento na conta de luz pode chegar a 95% de economia, reduzindo drasticamente os gastos com energia e, consequentemente, a preocupação com o alto consumo e as mudanças nas bandeiras tarifárias.
Além do impacto na fatura de energia, há alguns outros fatores relacionados à energia solar que atraem cada vez mais consumidores, como a sustentabilidade, autonomia ao gerar sua própria energia, isenção de ICMS e linhas de crédito acessíveis que viabilizam o investimento em sistemas fotovoltaicos.
Em muitos casos, o financiamento é a principal forma de pagamento – uma vez aprovado, o cliente não precisa fazer nenhum desembolso, pode aproveitar o período de carência para iniciar o pagamento e as parcelas podem ser quitadas com o valor economizado nas contas de luz.
Como ao longo dos anos a economia nas contas de luz é significativa, é comum dizer que a tecnologia para geração de energia solar paga a si própria.
Já no caso de quem tem a possibilidade de desembolsar recursos para fazer um investimento à vista, é possível ter economia mensal logo no mês seguinte à instalação, já que não há parcelas de financiamento a serem pagas.
A rentabilidade refere-se à medida em que um investimento, como um sistema fotovoltaico, é capaz de gerar retornos financeiros ao longo do tempo.
No contexto da energia solar, a rentabilidade é determinada principalmente pelo período de retorno do investimento, que é o tempo necessário para recuperar o custo inicial da instalação por meio das economias de energia geradas pelo sistema solar. Quanto mais curto for o período de retorno, mais rápido o cliente conseguirá recuperar seu investimento e colher os benefícios financeiros.
Já a lucratividade está relacionada aos ganhos financeiros líquidos que o cliente obtém com um investimento após considerar todos os custos associados. Nesse cenário, esse fator leva em conta não apenas as economias de energia, mas também os custos operacionais, manutenção, financiamento e quaisquer outros gastos relacionados ao sistema solar.
Para garantir o máximo de lucratividade, é importante orientar seu cliente a investir em um projeto adequado, desenvolvido com base nas necessidades energéticas do imóvel onde o sistema será instalado. É igualmente relevante realizar a manutenção regular do sistema solar para garantir que ele esteja funcionando de forma eficiente ao longo do tempo.
Tanto a rentabilidade quanto a lucratividade são essenciais ao avaliar a viabilidade financeira de um sistema de energia solar. Uma análise abrangente e cuidadosa dos fatores envolvidos ajudará o cliente a se sentir mais seguro ao tomar uma decisão tão importante quanto essa.
Com o investimento em energia solar, o consumidor passa a produzir a sua própria energia de maneira ecológica, sustentável, inesgotável e limpa, valoriza seu imóvel, gera créditos de energia para serem descontados em futuras contas de luz e ainda obtém um retorno sobre o investimento.
Para empresários que desejam investir em energia solar, as vantagens são ainda mais amplas, já que a economia gerada nas contas de luz possibilita o investimento em outros setores do negócio.
De modo geral (e independente do perfil do consumidor), investir em um sistema de energia solar fotovoltaica é uma ótima escolha, com rentabilidade e lucratividade atrativas. Continue a leitura para saber mais sobre o retorno que esse investimento pode oferecer.
Como é o retorno do investimento em energia solar?
Adquirir um sistema fotovoltaico pode ser considerado um investimento de baixo risco, já que a geração de energia solar depende apenas de condições climáticas. O Brasil é um dos países mais favorecidos nesse sentido, com incidência de raios solares ao longo de todo o território nacional.
O ROI (Return on Investment), ou Retorno do Investimento, é uma métrica financeira importante para avaliar a eficácia e a rentabilidade de um investimento ao longo do tempo.
Se tratando de energia solar, esse indicador é usado para determinar quanto tempo levará para você recuperar o investimento inicial feito na instalação do sistema fotovoltaico por meio das economias de energia geradas por ele.
Para fazer seu cálculo, basta verificar a proporção entre a economia obtida anualmente através do sistema e o investimento realizado. A fórmula é o seguinte:
Rentabilidade = (Economia / Investimento) x 100
A proporção deve ser multiplicada por 100 para obter o resultado em porcentagem. Considerando, como exemplo, um sistema de energia solar que ofereça uma economia de R$ 9 mil ao ano, com investimento de R$ 33 mil, sua taxa de retorno seria de 27,3% ao ano.
Esse parâmetro pode ser determinante para o cliente decidir entre investir no seu sistema próprio de geração de energia, ou manter o dinheiro em outra aplicação. Junto com o ROI, outra métrica muito utilizada é o payback.
O payback é basicamente o período necessário para que o custo de instalação se pague e, a partir daí, comece a dar lucro. É um aspecto interessante de ser avaliado levando em consideração que a vida útil do sistema de energia solar (cerca de 25 anos) é bastante superior ao payback.
Assim como o ROI, o cálculo do payback também depende de algumas variáveis, como o investimento total realizado e a geração média mensal do sistema de energia solar (em kWh), considerando as tarifas de energia (R$/kWh).
No Brasil, o payback pode variar entre 5 e 10 anos, proporcionando ao cliente pelo menos 15 anos de energia gratuita. Nada mal, hein?
Agora que você já conhece os principais indicadores de rentabilidade e lucratividade para energia solar, confira a seguir outras métricas que podem ser úteis para fornecer uma análise mais ampla e integral.
Outras métricas que ajudam a avaliar a rentabilidade
Vimos no tópico anterior como analisar a viabilidade econômica de sistemas de energia solar por meio do ROI e do payback.
Além delas, outras métricas muito utilizadas para verificar se o investimento é ou não viável são o Valor Presente Líquido (VPL), a Taxa Interna de Retorno (TIR) e o Custo Nivelado de Energia (LCOE – do inglês Levelized Cost of Energy). Vejamos a seguir sobre cada uma delas.
Valor Presente Líquido – VPL
Esse é um indicador interessante para obter uma análise relacionada ao valor do fluxo de caixa, gerado pelo funcionamento do sistema de energia solar durante toda a sua vida útil.
Para obter esse resultado, é preciso considerar lançamentos positivos e/ou negativos e descontar uma taxa de juros apropriada de acordo com a situação de cada cliente.
Sendo assim, antes de fazer o cálculo do VPL, é necessário desenvolver um fluxo de caixa. Em seguida, é preciso descontar a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) de cada uma dessas entradas e saídas. A TMA representa a menor taxa na qual o cliente deseja investir para ter um retorno mínimo sobre o investimento.
A fórmula para calcular o VPL é a seguinte:
A partir do resultado obtido, é possível analisar a viabilidade financeira de um sistema fotovoltaico. Mas como? É mais simples do que parece: se o resultado do VPL for positivo, isso indica que o investimento é viável.
Caso seja negativo, é um indicativo que o projeto pode não ser uma boa ideia de investimento. E quando for igual a zero, é possível concluir que não há diferença entre realizar ou não o investimento em energia solar – ou seja, não haverá lucratividade nem prejuízos.
Taxa Interna de Retorno – TIR
Seguindo em frente, outro indicativo que ajuda a verificar a viabilidade de projetos para sistemas fotovoltaicos é a Taxa Interna de Retorno (TIR), que, quando utilizada como taxa de desconto aplicada ao fluxo de caixa, resulta em VPL igual a zero.
E, como vimos logo acima, quando o resultado do cálculo para VPL é zero, não faz diferença investir financeiramente no projeto que está sendo analisado.
A métrica TIR é uma das formas de medir a rentabilidade do fluxo de caixa, e sua finalidade é, basicamente, encontrar uma taxa intrínseca de rendimento.
Considere a mesma fórmula indicada no tópico que fala sobre VLP. De maneira geral, ao calcular o fluxo de caixa e obter um VPL igual a zero, obtém-se o valor da taxa de desconto (denominada “i”).
Depois de calcular a TIR é possível compará-la com a TMA. Sendo assim, se a TIR for maior que a TMA, é possível inferir que o projeto é viável financeiramente. Caso contrário, talvez não seja interessante dar andamento ao investimento.
Custo Nivelado da Energia – LCOE
O Custo Nivelado da Energia é a soma de todos os custos ao longo da vida útil do sistema de energia solar (incluindo o investimento inicial e o custo de operação), dividida pela energia elétrica produzida ao longo da sua vida útil.
Esse cálculo gera um resultado que facilita a comparação do valor de diferentes fontes energéticas. O cliente pode questionar, por exemplo, qual fonte é a mais competitiva em termos financeiros – hídrica, térmica, eólica ou solar? É isso que o LCOE ajuda a compreender, e por essa razão é importante saber como calculá-lo.
Como o LCOE ajuda a demonstrar a rentabilidade de um projeto de energia solar a longo prazo, é fundamental que ele faça parte do trabalho de quem comercializa soluções para essa fonte de energia.
O cálculo do LCOE pode ser obtido a partir da seguinte fórmula:
LCOE = CT/EP
Na qual CT corresponde ao Custo Total do sistema (incluindo Capex e Opex) em R$, e EP refere-se à energia total produzida durante toda a operação do sistema solar, em kWh.
Ao obter esse resultado, a empresa de energia solar pode demonstrar ao cliente se o projeto será capaz de pagar a si mesmo com o tempo, qual economia ele irá gerar na fatura de energia e como será a independência energética pelo melhor custo-benefício.
Desse modo, assim como as outras métricas mencionadas ao longo deste artigo, o LCOE também pode ser um fator determinante em relação à viabilidade de um sistema de energia solar fotovoltaica.
Se você quer garantir que seu cliente faça o melhor investimento, é seu dever implementar esses cálculos em seu método de trabalho. Isso certamente o ajudará a ter uma melhor perspectiva do que esperar para além da economia nas contas de luz.
Aliado a isso, certifique-se de contar com uma parceria sólida, que possibilite oferecer linhas de crédito acessíveis e vantajosas. A Solfácil é a primeira fintech brasileira a trabalhar com linhas de créditos específicas para energia solar. Nossas opções de financiamento cobrem até 100% do valor do projeto, incluindo os equipamentos e a mão de obra para instalação.
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10 Motivos para ser um integrador Solfácil
A Solfácil é conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, no entanto, a organização oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e nesse post falaremos mais sobre todos esses pontos.
- Feita por Integradores: a Solfácil é uma empresa que foi criada por integradores para integradores. CEO e fundador, o engenheiro Fábio Carrara já foi integrador de painéis fotovoltaicos e conhece profundamente as necessidades do integrador.
- Financiamento: maior taxa de aprovação do mercado, maior carência do mercado, diversas opções de financiamento, taxas fixas dentre outras opções.
- Loja: A loja Solfácil concentra produtos em uma única plataforma, integradores têm acesso a uma melhor visibilidade na comparação de preços entre distribuidores e no planejamento da entrega através da tela de status do pedido, diretamente na plataforma Solfácil.
- Seguros: ofereça projetos mais completos e agregue valor às suas vendas incluindo os seguros Financeiro e Riscos Diversos.
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