Nas últimas décadas, a preocupação com questões ambientais tem feito com que os países busquem novas fontes energéticas para substituir o uso de combustíveis fósseis, que são esgotáveis e poluentes. A geração de energias limpas no Brasil tem sido um destaque neste sentido.
No artigo a seguir, você pode conferir como essa energia é produzida e o ranking das principais energias limpas exploradas no Brasil. Boa leitura!
O que são energias limpas?
Essas energias utilizam fontes naturais, renováveis e que não causam tanto impacto ambiental como as fontes que são finitas e esgotáveis.
Por utilizarem fontes da natureza e cujos recursos se renovam a cada dia, representam boas alternativas para diversificar a matriz energética e evitar o consumo indiscriminado de fontes esgotáveis, como o carvão mineral e o petróleo.
As energias renováveis, também chamadas de verdes, são:
- Eólica – energia dos ventos;
- Hídrica – obtida com as águas dos rios;
- Biomassa – obtenção através de matéria orgânica;
- Oceânica – energia vinda das forças das ondas e marés;
- Geotérmica – utiliza o calor do interior da Terra para gerar energia;
- Solar – usa a luz do Sol para obter energia.
Todas essas fontes são renováveis, o que significa que são capazes de manterem-se disponíveis durante um longo prazo, a partir de recursos que se regeneram. Sendo assim, não se esgotam, pois estão constantemente se renovando.
Agora confira a seguir sobre as energias não renováveis.
O que são energias não renováveis?
São todas aquelas que utilizam recursos que vão se esgotar algum dia. Alguns dos principais exemplos são o petróleo, gás natural, carvão mineral e a energia nuclear.
Esses recursos são explorados há mais tempo e, quando se esgotarem, não estarão mais disponíveis. Ao contrário das fontes de energia mencionadas no tópico anterior, essas não são renováveis. Isso pode acontecer seja em um futuro próximo, ou em um período de médio ou longo prazo.
Em muitos casos, a exploração desse tipo de energia costuma envolver outros problemas, como questões ambientais e disputas envolvendo a extração e comercialização de suas matérias-primas.
Isso significa que, além de estarem fadadas a se esgotar no futuro, são também muito poluentes, e, em alguns casos, mais caras.
Quando há intensos períodos de seca, por exemplo, é comum que o governo brasileiro ative as usinas termelétricas para compensar a produção insuficiente das hidrelétricas. Como a energia produzida nas termelétricas é mais cara, seu uso acarreta em um aumento considerável no valor da conta de luz.
Por isso é tão importante buscar formas de diversificar a matriz energética brasileira, para que nosso país não precise se limitar apenas a esses tipos de produção de energia, correndo o risco de sofrer apagões ou enfrentar altas taxas de energia.
Saiba mais a seguir sobre a matriz energética e elétrica brasileira.
A matriz elétrica do Brasil
Para entender sobre esse assunto é preciso saber diferenciar a matriz energética da matriz elétrica.
A matriz energética é o conjunto de fontes de energia que um país utiliza para captar, distribuir e utilizar energia nos setores comerciais, industriais e residenciais, de modo a movimentar carros, possibilitar o uso de fogões a gás, e gerar eletricidade.
A matriz elétrica, por sua vez, é formada pelas fontes disponíveis apenas para a geração de energia elétrica. Sendo assim, pode-se dizer que a matriz elétrica é um segmento da matriz energética.
A origem das energias que compõem essas matrizes pode ser de fontes renováveis ou não renováveis. Quanto maior for a utilização das fontes verdes, menor serão os índices de poluição no país.
A matriz elétrica mundial é composta, em sua maioria, por fontes não renováveis, que são também as mais poluentes. Combustíveis fósseis (como carvão mineral, óleo e gás natural) ainda constituem grande parte da energia utilizada em muitos países ao redor do mundo.
A busca por novas fontes de energia é o caminho para amenizar problemas ambientais, como o aquecimento global.
Nesse quesito, o Brasil ocupa uma posição de destaque, já que boa parte da energia produzida e utilizada em nosso território vem de hidrelétricas, que obtêm energia da força da água dos rios. As fontes renováveis representam 78,1% da oferta interna de eletricidade no Brasil.
Confira a seguir o ranking das energias limpas produzidas em nosso país, com números obtidos através de um levantamento realizado em uma parceria entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
Hídrica – 109.379 MW (57,3%)
O Brasil tem muitos rios com elevado potencial energético, o que faz com que a energia vinda das águas seja a mais utilizada para a geração de eletricidade no país.
A energia brasileira é muito limpa. Mais de 50% é obtido através da energia hídrica, gerada nas mais de mil usinas hidrelétricas no país. A energia hidrelétrica é considerada uma fonte de energia renovável, obtida a partir da água, um recurso capaz de se renovar em um curto prazo.
Uma das formas de obtenção de energia através das águas é utilizando usinas hidrelétricas. Para a geração de energia através da água, é utilizado o movimento e a força do líquido, que movimenta turbinas e produz eletricidade.
A mais famosa hidrelétrica do Brasil fica localizada no Sul do país, em Foz do Iguaçu, Paraná. A usina binacional de Itaipu é a segunda maior do mundo, ficando atrás apenas da usina de Três Gargantas, na China.
Desde o início da operação da usina de Itaipu, em 1984, ela já produziu 2,8 milhões de gigawatts hora e a melhor marca anual foi registrada em 2016. Foram 103.098 Gwh em 12 meses.
Itaipu é binacional porque fornece energia tanto para o Brasil como para o nosso vizinho Paraguai. Ela é responsável pela geração de 8,4% de toda a eletricidade que o nosso país consome. Já do lado paraguaio, representa 85,6% da energia elétrica consumida.
Eólica – 21.474 MW (11,3%)
Na segunda posição no ranking brasileiro de energias renováveis está a energia obtida por meio da força dos ventos. A energia eólica representa 10,6% do total da energia produzida no Brasil atualmente, segundo informações divulgadas pelo Balanço Energético Nacional de 2022.
Como ela utiliza os ventos, é uma energia limpa que não emite gases poluentes e não causa impactos ambientais, como os combustíveis fósseis.
O aproveitamento do vento exige a instalação de parques eólicos, sejam em terra ou alto mar, com dezenas de aerogeradores. Esse equipamento é responsável por transformar a energia cinética das correntes de ar em energia elétrica.
Trata-se de uma energia renovável, eficiente, madura e segura, fundamental para a transição energética e a descarbonização da economia. Em relação ao custo ela também é vantajosa, pois é mais barata do que uma usina hidrelétrica.
A energia eólica é relativamente nova no Brasil. A primeira turbina instalada em terras brasileiras foi em 1992, no Arquipélago de Fernando de Noronha. Atualmente já são quase 800 usinas eólicas em atividade no Brasil. Nada mal, não é?
Biomassa – 15.793 MW (8,3%)
A medalha de bronze das energias limpas no Brasil fica com a biomassa, com um pouco mais de 8% de tudo que é produzido por aqui.
A biomassa utiliza recursos orgânicos para a sua produção. Para a obtenção dessa massa podem ser utilizados os seguintes materiais.
- Diferentes tipos de madeiras
- Partes de vegetais (folhas, sementes, raízes)
- Resíduos orgânicos de origem industrial e doméstica
Sendo assim, o termo biomassa aglomera todos os derivados recentes de organismos vivos que são utilizados como combustíveis ou para a produção deles. Os subprodutos da pecuária, da agricultura, da floresta ou da exploração da indústria da madeira são todos produtos da biomassa
No que diz respeito à biomassa utilizada para a geração de energia não são considerados os tradicionais combustíveis fósseis, apesar destes serem também derivados do ramo vegetal e mineral.
A biomassa é considerada um recurso natural renovável, enquanto que os combustíveis fósseis são resultantes de várias transformações que requerem vários milhões de anos para acontecer.
Além disso, apesar da queima da biomassa gerar gases poluentes, eles são menos nocivos do que a queima de combustíveis fósseis.
A biomassa não é explorada apenas para a geração de energia, mas também para a produção de combustíveis. Podemos citar os seguintes:
- Biodiesel
- Etanol
- Biogás
- Metanol
- Biometanol
A biomassa pode ser explorada como energia ou combustível a partir de alguns processos, como a pirólise, gaseificação, combustão ou co-combustão de material orgânico.
Há inúmeros benefícios na utilização da energia da biomassa. Além de ser uma fonte renovável e menos agressiva ao meio ambiente, suas emissões não contribuem para o efeito estufa e ela também possui baixo custo de aquisição.
Solar – 4.735 MW (2,5%)
Uma das energias mais limpas e com grande potencial de crescimento em território brasileiro é a energia solar fotovoltaica, que faz uso da radiação do Sol para gerar eletricidade.
Durante boa parte do ano, a incidência solar é muito forte no Brasil, o que faz com que a energia solar seja uma ótima alternativa para a produção de eletricidade.
Além disso, quando explorada a partir da micro ou minigeração distribuída, pode ser considerada também uma forma de investimento, gerando economia nas contas de luz e retorno financeiro após alguns anos de instalação. Desde 2020, o segmento da geração distribuída de energia fotovoltaica tem tido uma evolução de 230% ao ano.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), nosso país alcançou recentemente o marco de 1 milhão de unidades consumidoras de geração distribuída de energia solar, totalizando 14 GW de potência instalada junto com as usinas de grande porte.
Os números impressionam e mostram um crescimento de 49% em relação aos investimentos acumulados desde 2012 até o final de 2020 no Brasil em relação à energia solar fotovoltaica.
Para se ter uma ideia, a potência instalada de energia solar no Brasil aproxima-se da potência da usina hidrelétrica de Itaipu, que como vimos, é uma das maiores do planeta.
Para quem deseja investir em energia solar, vantagens não faltam! Além de ser uma energia limpa e renovável, é também muito econômica, inovadora e eficiente. Trata-se de uma alternativa versátil, que se adequa facilmente a diferentes perfis de consumidor.
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