O custo de transformar a luz solar em eletricidade caiu mais de 90% na última década. A energia solar é agora a forma mais barata de geração de energia recém-construída.
No momento, a energia solar funciona bem a preços competitivos, podendo ajudar a reduzir significativamente as emissões de CO2. Mesmo assim, ainda representa menos de 5% da eletricidade do mundo.
Os painéis solares de 2022 ainda serão intensivamente melhorados e, daqui algumas décadas, a tecnologia poderá ser mais eficiente.
Futuro da tecnologia para energia solar
A energia solar tem o potencial de transformar as indústrias, os transportes e a maneira como vivemos. A eletricidade mais barata abre enormes possibilidades, mudando diversos paradigmas que existem hoje pelo uso de combustíveis fósseis.
No ano passado, a agência de energia renovável da Austrália apresentou sua visão para energia solar de baixo custo. O objetivo é ambicioso, mas alcançável.
Até 2030, a agência quer que as células solares comerciais atinjam 30% de eficiência, acima dos 22% atuais. Também quer que os custos do sistema completo em grande escala (painéis, inversores e transmissão) caiam até 50%, resultando em 30 centavos por watt na moeda local.
Para isso acontecer, mais de 250 pesquisadores australianos estão trabalhando para atingir esses objetivos no Australian Centre for Advanced Photovoltaics, uma colaboração entre seis universidades e o CSIRO.
Material promissor para aumentar produtividade
Quando a luz solar atinge o silício – o material comumente usado em células solares – sua energia libera um elétron capaz de se mover dentro do material, assim como os elétrons se movem em fios ou baterias.
Os painéis solares em seu telhado provavelmente começaram como areia do deserto, derretido em sílica, refinado em silício e refinado novamente para formar polisilício quase 100% puro.
Durante décadas, este material versátil esteve no centro do sucesso da energia solar. Além disso, trouxe a possibilidade de crescimento para o setor solar nunca antes visto.
Mas para obter o máximo absoluto da luz solar que incide sobre esses painéis, é preciso ir além do silício. Pois, não é possível alcançar eficiências de 30% apenas com silício.
Como o silício pode absorver no máximo 34% da luz visível, os pesquisadores estão focados em adicionar camadas de outros materiais para capturar diferentes comprimentos de onda de luz.
Então, as perovskitas surgiram como uma opção bastante viável. Esta família de materiais pode ser impressa ou revestida a partir de uma fonte líquida, tornando-os baratos para processar. Quando empilhamos esse material sobre o silício, vemos um grande salto na eficiência da célula solar.
Embora promissor, ainda há problemas a resolver – especificamente, garantir que as perovskitas possam durar mais de 20 anos.
Qualquer novo material deve não apenas funcionar bem na conversão da luz solar em elétrons, mas ser abundante na crosta terrestre, disponível a baixo custo e estável o suficiente para garantir uma longa vida útil.
Ao passar a barreira de 30% de eficiência, os custos de estabelecer uma grande fazenda solar seriam reduzidos. Com células solares mais eficientes, você precisa de menos painéis e menos terra para a mesma saída de energia.
Sobre a Solfácil
A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.
Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.