Tudo indica que 2022 será o melhor ano para o setor brasileiro de energia solar fotovoltaica, seguindo a tendência de crescimento dos últimos anos. Recentemente, nosso país alcançou o marco de 1 milhão de unidades consumidoras de geração distribuída de energia solar, totalizando 14 GW de potência instalada junto com as usinas de grande porte.
As informações são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), e, para se ter uma noção, a potência instalada de energia solar no Brasil aproxima-se da potência da usina hidrelétrica de Itaipu, que é atualmente a maior do Brasil e a segunda maior do planeta.
Nada mal, não é?! Confira no artigo a seguir quais as tendências e expectativas para a esse campo no Brasil nos próximos anos.
Crescimento do setor
Assim como a tendência internacional, o mercado de energia solar no Brasil também tem mostrado crescimento exponencial nos últimos anos, e assim deve se manter no futuro. Desde 2020, o segmento da geração distribuída de energia fotovoltaica tem tido uma evolução de 230% ao ano.
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) disponibilizou um estudo recente que aponta Outubro de 2021 como um dos meses de maior ascensão do mercado.
Em todo o ano de 2021, o setor acumulou mais de R$ 21,8 bilhões em investimentos, envolvendo as grandes usinas e os pequenos e médios sistemas instalados em residências, pequenos negócios e propriedades rurais. Os números mostram um crescimento de 49% em relação aos investimentos acumulados desde 2012 até o final de 2020 no país.
Ao final de 2020, o Brasil tinha 7,9 GW de potência instalada, mas em apenas um ano conseguiu saltar para mais de 13 GW, obtendo um crescimento notável de 65%. E isso considerando que os últimos anos foram desafiadores frente ao contexto global de pandemia e as crises financeiras que o Brasil têm enfrentado.
A tendência para 2022 e os anos seguintes é que o crescimento até mesmo supere as expectativas. Em janeiro de 2021, as previsões da ABSOLAR eram de que o ano que estava começando terminaria com pouco mais de 12 GW de potência operacional, o que se tornou uma realidade.
Para 2022, projeta um crescimento ainda maior, promovido principalmente pela imprevisibilidade das contas de luz e pelas muitas outras vantagens que a energia solar proporciona aos consumidores.
Mais de 12,1 GW de potência instalada serão adicionados neste ano, incluindo usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica. Juntos, isso representará um crescimento de mais de 91,7% sobre a capacidade instalada atual do país.
Exclusivamente quanto à modalidade de geração distribuída de energia solar fotovoltaica, a ABSOLAR espera um crescimento de 105% frente ao que foi instalado até 2021. Da potência instalada atualmente, 76,6% são unidades residenciais que fazem uso da tecnologia de geração fotovoltaica distribuída.
Em seguida, aparecem os setores de comércio e serviços (13,4%), produtores rurais (7,6%), indústrias (2,1%), poder público (0,3%) e outros tipos, como serviços públicos (0,03%) e iluminação pública (0,01%).
O crescimento do mercado de energia solar no Brasil comprova a tendência cada vez mais presente de investimentos em prol da sustentabilidade e consciência sobre o consumo. Os números legitimam a energia solar fotovoltaica como um investimento necessário para a evolução e crescimento do país, já que possibilita a colocação do Brasil entre os maiores produtores de energia solar do mundo. Saiba mais a seguir.
Cenário promissor entre os maiores produtores de energia solar
Os dados de um levantamento recente realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam o crescimento do setor de energia solar no Brasil em comparação a outros países. No ranking mundial, o Brasil chegou ao 13º lugar em 2021, mas o que realmente impressiona é que tenha sido o 4º país que mais cresceu em relação a sua capacidade instalada no ano anterior.
O levantamento da Associação foi realizado com base em dados atualizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e publicações recentes da Agência Internacional de Energias Renováveis.
Além do ranking, esse resultado também considera a somatória das grandes usinas solares brasileiras com os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos.
O Brasil é um dos países mais beneficiados com condições que favorecem a geração de energia solar, mas apenas isso não basta. Dos mais de 89 milhões de consumidores de energia elétrica do país, apenas 1,3% usa a energia proveniente do sol para produzir eletricidade limpa e renovável.
Para que de fato conquiste um crescimento importante, é preciso haver investimento no setor, com ampla divulgação a respeito das vantagens da energia solar, disponibilidade de linhas de financiamento para obtenção dos sistemas fotovoltaicos e outras iniciativas que tornem essa tecnologia mais acessível para a população em geral.
Com o crescimento do setor de energia solar, toda a economia do país tem a ganhar, inclusive com a geração de novos empregos, outra tendência importante observada no mercado. Veja mais detalhes no próximo tópico.
Geração de novos empregos na energia solar
O interesse pela energia solar fotovoltaica se intensifica à medida que há aumento nas taxas de energia elétrica.
Essa tendência inclui não apenas consumidores interessados em investir na instalação de sistemas de geração de energia solar, mas também de profissionais que veem o crescimento do setor como uma oportunidade de emprego.
Com o aumento na procura de fontes renováveis para geração de energia, o mercado de energia solar demandou profissionais capacitados na área. Nos últimos anos, cresceu muito o número de interessados em capacitação para fazer parte desse mercado. De acordo com a ABSOLAR, de 2012 a 2021 foram mais de 330 mil empregos acumulados para trabalhar com energia solar.
Além disso, a entidade também afirma que essa tecnologia atraiu cerca de R$ 57 bilhões em novos investimentos, e R$ 15,1 bilhões em arrecadação aos cofres públicos durante o período.
Só em 2021, foram mais de 153 mil novos empregos criados no Brasil, espalhados em todo o território nacional. Como a demanda deve aumentar durante o ano de 2022, a tendência é que a oferta de empregos cresça ainda mais.
A ABSOLAR afirma que o segmento de energia solar deve gerar mais de 357 mil novos empregos. A maior parte destes postos de trabalho e dos investimentos envolvidos deverão vir do segmento de geração distribuída, que será responsável por mais de 251 mil empregos neste ano, atraindo R$ 40,6 bilhões de investimentos.
Diversificação da matriz energética
Um dos principais motivos para o incentivo de investimento em energias renováveis no Brasil é a necessidade de diversificar a matriz energética, que hoje se vê sobrecarregada já que depende em boa parte das fontes hidráulicas em um cenário com recorrente escassez hídrica. As hidrelétricas representam atualmente 53,4% da matriz elétrica brasileira, segundo o relatório do último Balanço Energético Nacional.
A escassez de chuvas em 2021 provocou uma redução do nível dos reservatórios das principais hidrelétricas do país e a consequente redução da oferta de eletricidade advinda dessas usinas. Esta queda foi compensada pelo aumento da oferta de outras fontes, sendo a energia solar fotovoltaica a que mais cresceu nesse período.
A previsão é que a dependência das hidrelétricas caia progressivamente nos próximos anos, chegando a 45% até 2031.
Ao longo dos últimos anos, a geração de energia solar fotovoltaica no Brasil foi capaz de evitar a emissão de cerca de 17,5 milhões de toneladas de CO² na atmosfera. Esses dados são muito significativos para incentivar a transição para uma matriz energética mais diversa e limpa.
O otimismo das previsões para 2022 em relação ao setor brasileiro de energia solar fotovoltaica também está vinculado ao novo Marco Legal da Geração Distribuída, que entrou em vigor em janeiro.
Essa iniciativa serve como um incentivo para o consumidor migrar para a energia solar ainda esse ano. Quem já faz parte do mercado de energia solar ou pretende se tornar consumidor ainda em 2022, continuará isento da taxa de uso da rede de distribuição, chamada de Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição.
Tais condições fazem com que investir em energia solar durante esse ano ofereça ainda mais vantagens ao consumidor. Se você quer concretizar esse sonho e está a procura de uma linha de financiamento para energia fotovoltaica, entre em contato e fique por dentro das condições que temos para te oferecer.
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