Solfácil capta R$ 750 milhões em CRI verde para financiar projetos de energia solar no Brasil

 Empresa já acumula mais de R$ 6,5 bilhões captados no mercado de capitais 

A Solfácil, maior ecossistema de soluções solares da América Latina, acaba de anunciar mais uma captação de R$ 750 milhões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) para financiamento de cerca de 25 mil projetos de geração distribuída em todo o Brasil. A operação, coordenada por Itaú BBA e Bradesco BBI, reforça o protagonismo da companhia no mercado de capitais voltado para energia renovável.

O CRI III foi estruturado inicialmente em R$ 600 milhões, mas a forte demanda — mais que o dobro da oferta — levou à ampliação do volume em 25%, atingindo o teto previsto de R$ 750 milhões. Esta é a terceira emissão de CRI realizada pela empresa, que no ano passado captou R$ 1,35 bilhão em duas operações semelhantes, na maior emissão até então registrada no segmento de geração distribuída no país.

Desde que começou a acessar o mercado de dívida, em 2021, a Solfácil já captou mais de R$ 6,5 bilhões em 12 operações, incluindo três emissões de debêntures, seis de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e agora três de CRIs. A mais recente emissão ocorre poucos meses após a empresa ter levantado R$ 1 bilhão via FIDC, no fim de 2024.

Ao acessar o mercado de CRIs, a empresa amplia seu leque de investidores, permitindo a participação também de investidores do varejo, por meio de ativo isento de impostos que financia, na outra ponta, projetos de energia limpa.  

“Essa nova captação sinaliza a confiança do mercado no nosso modelo de negócios e nos permite ampliar ainda mais o acesso à energia solar no Brasil, promovendo uma transição energética limpa, inclusiva e sustentável”, afirma Guillaume Tiret, CFO e cofundador da Solfácil.

A empresa, que em menos de sete anos já financiou mais de R$ 4,5 bilhões em projetos solares, com mais de 1,4 GW de potência instalada para 155 mil clientes, vem diversificando sua atuação. Além da operação de financiamento, a Solfácil aposta na distribuição e venda de equipamentos, segmento que já representa metade da receita, e  neste ano também está investindo na distribuição e venda de sistemas de armazenamento de energia. 

“Nosso ecossistema permite que o integrador encontre tudo o que precisa em um único lugar, otimizando tempo e ampliando suas oportunidades de negócio. Colocamos as necessidades do integrador no centro da nossa estratégia e, com isso, conseguimos crescer de forma acelerada”, diz Tiret.

Com a nova emissão, a Solfácil se consolida como uma das principais emissoras de títulos verdes no país, segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e com impacto direto na redução de emissões de CO₂, ao viabilizar financeiramente a expansão da energia solar no Brasil.

Posts Similares