O desafio do desperdício de alimentos devido à energia inadequada para refrigeração e à escassez de fertilizantes acessíveis para colheitas ótimas levou a Nigéria a aproveitar os seus abundantes recursos de gás natural e a adotar a energia solar.

As temperaturas elevadas da Nigéria, que atingem frequentemente os 40°C, representam um obstáculo formidável à preservação dos alimentos, especialmente num país onde mais de 40% não têm acesso à energia moderna, segundo o Banco Mundial.

O calor se torna um vilão para o alimento sem energia elétrica

Agricultores, empresas e famílias enfrentam a ausência de instalações de refrigeração. No entanto, o governo está empenhado em melhorar o acesso à energia explorando as reservas de gás natural e expandindo a rede elétrica. As temperaturas escaldantes constituem um obstáculo ao armazenamento eficaz de alimentos, levando a um desperdício substancial em toda a Nigéria.

Este desperdício agrava a crise de segurança alimentar na África Ocidental, onde milhões de pessoas enfrentam a fome, a subnutrição, os conflitos, o impacto da COVID-19, colheitas fracas e o aumento dos preços dos alimentos. Além disso, mais de 40% dos nigerianos não têm acesso à eletricidade e mesmo aqueles que têm sofrem cortes frequentes de energia devido a uma rede elétrica subdesenvolvida.

Nigéria e a energia solar
Nigéria e a energia solar como solução para desperdício de alimentos

Energia solar e o gás natural são soluções buscadas pelo governo

O gás serve como um recurso vital para a produção de fertilizantes, destacando a importância do aproveitamento do gás natural para aumentar os rendimentos agrícolas. Consequentemente, o governo nigeriano, em colaboração com empresas como a Shell, está a promover os extensos recursos de gás do país, uma medida preparada para melhorar o acesso à energia e reduzir o desperdício.

Áreas fora da rede, como o Delta do Níger, podem se beneficiar rapidamente da energia solar, respondendo aos desafios de preservação de alimentos. A energia solar, especialmente para comunidades fora da rede, surge como uma solução para os pequenos agricultores, reduzindo o desperdício e salvaguardando as colheitas.

A All On, uma iniciativa sem fins lucrativos iniciada pela Shell, apoia startups de energia renovável na Nigéria, melhorando assim o acesso à eletricidade para comunidades, famílias, explorações agrícolas e empresas.

Os painéis solares, defendidos por startups como a First Electric, surgiram como um fator de mudança na preservação de alimentos, mesmo em regiões sem acesso à rede eléctrica. Estas estratégias prometem desempenhar um papel fundamental na nutrição da população da Nigéria e, ao mesmo tempo, reduzir o desperdício.

Fonte: Shell

Sobre a Solfácil

A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.

Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.

Posts Similares