A inflação e as taxas de juros têm um impacto significativo nas finanças das empresas brasileiras, inclusive no setor de energia solar. Essa alternativa energética tem sido cada vez mais adotada como uma escolha limpa e sustentável para suprir a demanda crescente por energia elétrica no Brasil. No entanto, as condições econômicas do país podem afetar diretamente as operações dessas empresas.

A inflação e a alta nos níveis da taxa de juros são, atualmente, algumas das principais preocupações dos empresários brasileiros, segundo a pesquisa Agenda, realizada anualmente pela Deloitte. A inflação acima de 5% foi a preocupação mais mencionada pelos entrevistados, tendo sido citada por 75% deles. 

Além disso, há outros fatores econômicos e fiscais que preocupam o empresariado brasileiro, ainda mais após uma crise sem precedentes como a causada pela pandemia da Covid-19.

Esses profissionais têm consciência de que esses fatores têm grande potencial para afetar diretamente o dia a dia de uma empresa. 

Confira no artigo a seguir qual tem sido o impacto da inflação e das taxas de juros nas finanças das empresas de energia solar no Brasil.

Como a inflação impulsiona a procura por energia solar?

A procura por energia solar no Brasil cresceu muito nos últimos anos, tendo em vista que cada vez mais famílias e empresas estão em busca de alternativas para se livrar dos constantes aumentos tarifários na conta de luz. 

Nosso país possui uma das matrizes elétricas mais limpas do planeta, porém, no que diz respeito a esse assunto, ainda somos muito dependentes das barragens, o que deixa o sistema de energia brasileiro muito vulnerável às oscilações dos regimes de chuvas.

Entenda porque a inflação faz com que a procura por energia solar venha aumentando

Devido à crise hídrica de 2021, o impacto tarifário médio cresceu ainda mais em relação à inflação geral.

Além de afetar a procura por alternativas energéticas, a inflação é um fator crucial a ser considerado por afetar também os custos de produção e os preços dos equipamentos e materiais necessários para a instalação de sistemas de energia solar.

Com a inflação em alta, os custos dos insumos (como painéis solares, inversores e estruturas de montagem) podem aumentar significativamente. Isso pode resultar em um aumento nos custos de produção para as empresas de energia solar, afetando sua rentabilidade e competitividade.

Em contrapartida, a inflação também contribui para que mais empresas, famílias, indústrias e produtores rurais recorram aos benefícios da geração distribuída. Em um contexto comercial, essa alternativa ajuda empresários a ganhar competitividade e gerenciar melhor seus custos fixos. 

Um relatório desenvolvido a partir de uma parceria entre o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostrou que o Brasil deve atrair mais de R$ 3 trilhões em investimentos nos próximos dez anos para diversificar ainda mais nosso sistema elétrico, o que promete beneficiar amplamente as empresas do setor. 

O documento projeta um crescimento econômico de cerca de 2,9% ao ano, e avalia que a geração e a transmissão de energia elétrica movimentará grandes quantias de dinheiro nos próximos anos.

O maior destaque fica por conta das fontes alternativas de energia renovável, como a solar e a eólica, cujos setores devem expandir cada vez mais.

Nesse cenário, a inflação energética se configura como o maior impulsor da energia solar no Brasil no segmento de energia distribuída.

Se por um lado impacta no custo dos insumos do setor de energia solar, por outro também serve como um forte incentivo para que cada vez mais pessoas apostem nessa alternativa.

Qual o impacto dos juros?

Se a inflação serve como um incentivo para os consumidores buscarem caminhos alternativos para geração de energia, o aumento nas taxas de juros tem um efeito contrário e é um dos principais motivos do afastamento da clientela desse setor. 

A maioria das instalações de sistemas fotovoltaicos depende de financiamentos para ser viabilizada. Isso explica porque o aumento nas taxas de juros impacta negativamente nas operações das empresas de energia solar, já que compromete as vendas.

Nesse sentido, não apenas o mercado solar tem sofrido consequências, mas todas as empresas como um todo.

Com o aumento considerável nas taxas de juros, o financiamento dos sistemas de energia solar ficam mais caros

Sendo assim, observa-se que as taxas de juros exercem um impacto considerável nas finanças das empresas de energia solar. Se as taxas de juros forem altas, o custo de captação de recursos aumenta, tornando os empréstimos mais caros e onerosos para os consumidores.

Isso representa uma limitação à capacidade de investimento e crescimento das empresas de energia solar, já que elas podem enfrentar dificuldades para obter financiamento a taxas acessíveis.

Por outro lado, se as taxas de juros forem baixas, as empresas de energia solar podem se beneficiar de custos de financiamento mais baixos, o que estimula os investimentos no setor.

Taxas de juros mais baixas podem facilitar a aquisição de equipamentos e o acesso a linhas de crédito favoráveis, impulsionando o crescimento do setor de energia solar no Brasil.

Para contornar a situação atual, o Governo Federal tem estudado formas de reajustar essas tarifas, a fim de reaquecer o mercado, como ao zerar os impostos federais sobre painéis solares até dezembro de 2026 e a baixa no valor da importação de semicondutores da China.

Com a mudança de governo, muitos empreendedores e consumidores sentiram-se inseguros de como estaria o cenário econômico nos próximos anos, mas iniciativas como essa comprovam o interesse de fornecer incentivos à energia solar como fonte de energia renovável.

Outro fator importante a ser considerado é a reforma tributária. Segundo a pesquisa Agenda mencionada no início deste artigo, mais de um terço dos empresários enxergam a reforma com bons olhos, já que a simplificação do modelo tributário brasileiro é a principal expectativa do empresariado.

Além disso, também é importante que as empresas de energia solar adotem estratégias financeiras sólidas para amenizar os impactos da inflação e das taxas de juros.

É essencial acompanhar de perto as mudanças econômicas e buscar parcerias com instituições financeiras que ofereçam condições favoráveis de financiamento.

É fato que o cenário de juros altos foi e continua sendo um desafio em 2023. Diante desse contexto, bancos como o BNDES, o Banco do Nordeste e o Banco da Amazônia serão de extrema importância para impulsionar o desenvolvimento.

Eles podem contribuir para aumentar o volume de financiamento para projetos do setor, o que acarretará em mais investimentos, empregos e renda para diversas regiões do país. 

No contexto das empresas, também é válido investir em tecnologias eficientes e processos de produção otimizados para reduzir os custos operacionais e melhorar a rentabilidade, mesmo em um cenário de inflação e taxas de juros mais altas.

Entre em contato com a Solfácil e obtenha as melhores condições para a aquisição de um sistema de energia solar
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Para além de todos esses fatores, a energia solar continua sendo um excelente investimento, já que proporciona imunidade à inflação energética e possíveis aumentos desmedidos na conta de luz, garantia de funcionamento do sistema por 25 anos e valorização do imóvel.

Enquanto os aspectos financeiros não favorecem o setor, esses são alguns argumentos que as empresas podem explorar para manter os consumidores interessados nessa alternativa energética. À medida que o mercado vem assimilando melhor essas questões, a tendência é que volte a aquecer e que tudo se normalize em breve. 

Esse conteúdo foi útil para você? Para se manter atualizado sobre tudo o que diz respeito ao setor de energia solar, continue acompanhando a Solfácil em nosso blog e nosso Instagram. Até a próxima!

10 Motivos para ser um integrador Solfácil

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