O mercado de energia renovável está passando por uma transformação notável, impulsionado pela crescente demanda por fontes de energia limpas e sustentáveis. Entre as tecnologias que emergiram como revolucionárias, as células solares de perovskita têm atraído atenção significativa devido ao seu potencial de tornar esse tipo de energia mais acessível.
As células solares de perovskita, uma tecnologia relativamente nova desenvolvida em 2009, são construídas usando uma classe única de materiais chamados perovskitas. Esses materiais possuem uma estrutura cristalina distinta que permite absorção eficiente de luz e transporte de carga.
Consequentemente, as células solares de perovskita atingem altas eficiências de conversão de energia que se equiparam as células solares tradicionais à base de silício. Além disso, a produção de células solares de perovskita pode ser realizada usando métodos escaláveis e de baixo custo, como impressão a jato de tinta e processamento rolo a rolo, tornando-os uma opção atraente para fabricação em larga escala.
Barateando a energia solar com células de perovskita
Um dos impactos econômicos mais significativos das células solares de perovskita no mercado de energia renovável é seu potencial de redução de custos. O custo da energia solar já está em trajetória descendente, com o custo nivelado da eletricidade (LCOE) para sistemas solares fotovoltaicos (PV) despencando mais de 80% entre 2010 e 2020. Esse declínio de custo tornou a energia solar cada vez mais competitiva em relação aos combustíveis fósseis.
Além disso, as células solares de perovskita oferecem potencial para maior eficiência e desempenho. As células solares tradicionais baseadas em silício estão se aproximando de seus limites teóricos de eficiência, deixando espaço limitado para melhorias.
Em contraste, as células solares de perovskita demonstraram ganhos rápidos de eficiência, com dispositivos em escala de laboratório já alcançando eficiências superiores a 25% em apenas alguns anos.
Edifícios com sistemas fotovoltaicos
A natureza leve e flexível dessas células as torna ideais para integração em materiais de construção, como janelas e fachadas, criando oportunidades para sistemas fotovoltaicos integrados em edifícios. Essa integração pode elevar a participação geral da energia solar no setor global de energia, já que os edifícios respondem por uma parcela substancial do consumo global de energia.
Por fim, o potencial para células solares em tandem, que combinam camadas de perovskita e silício para aproveitar um espectro solar mais amplo, podem resultar em eficiências ainda maiores e expandir o mercado de energia solar. Células solares em tandem já demonstraram eficiências de laboratório superiores a 30%, com pesquisas em andamento visando melhorias adicionais.
Fonte: CityLife
Sobre a Solfácil
A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.
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