Fukushima é uma província japonesa que quer ter 100% de eletricidade verde em sua rede de distribuição. Para isso, incentivou de diversas maneiras a instalação de energia solar em casas e empresas.

Agora, lidera como a província da região de Tohoku em produção total por quase uma década. Por outro lado, uma das preocupações que surge é em relação à reciclagem de painéis solares. Confira como Fukushima se tornou referência e o que pensa sobre o futuro do setor solar.

Mudanças para incentivar a energia solar

Em 2012, Fukushima instaurou uma tarifa de alimentação, obrigando as concessionárias de energia a comprar eletricidade sustentável. Além disso, os preços seriam fixos e baixados pelo governo, o que fez a energia solar aumentar em grandes escalas no local.

Logo após essa medida ser instaurada, a província saltou para o 2º lugar em geração solar entre as prefeituras de Tohoku. Com apenas uma prefeitura à sua frente, isso mudou no ano seguinte, com um aumento ainda mais significativo na capacidade produtiva.

Desde então, lidera a geração acumulada de energia solar em residências, empresas e indústrias. Só em 2021, foram quase 2,6 GW, sendo 25% a mais do que a segunda colocada na região, Miyagi.

Em 2022, quase 2300 projetos de instalação de painéis solares foram aprovados, o que somará mais 13 MW de capacidade na região. Por fim, é esperado um aumento de 30 a 40% desse número em 2023.

O futuro dos painéis solares

Com a meta de 100%, a energia renovável foi capaz de suprir quase 50% da demanda de Fukushima em 2021. Desse total, 80% veio através da produção de energia solar que cresceu desde 2012.

Contudo, algo alerta os especialistas do setor, que é a vida útil dos painéis solares, que fica entre 25 e 40 anos. Segundo a análise de especialistas, daqui 7 anos o país viverá o ápice do descarte dos materiais de infraestrutura solar.

Energia solar ajuda Fukushima
Energia solar ajuda Fukushima

Por isso, é preciso pensar desde já nas possibilidades para uma transição tranquila até 2030. Algumas questões ainda ficam em aberto, como o transporte e armazenamento de todo o entulho gerado.

Espera-se que até lá, novas maneiras de reciclar materiais presentes nos painéis solares sejam aprimoradas. Pois, atualmente, há uma grande dificuldade de encontrar reuso para certos componentes.

Além disso, apenas algumas empresas são especializadas nesta área, ainda. Por isso, há uma grande mobilização do governo para encontrar a solução para essa questão. Enquanto isso, a energia solar vai crescendo no país, sendo importante para a economia pós-pandemia.

Fonte: Japan Times

Sobre a Solfácil

A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.

Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.

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