Uma nova pesquisa mostrou que as fontes renováveis chegaram a representar 39% de toda geração elétrica mundial em 2022. Devido ao crescimento da energia solar e eólica, chegamos a um recorde, segundo a Ember, uma think tank.
Além disso, há uma previsão da redução do uso de combustíveis fósseis, principalmente o gás natural e o carvão. Mesmo assim, a queda ainda é pequena, representando apenas 0,3% do total atual.
O aumento das energias renováveis no mundo
O relatório é claro, a eletricidade nunca foi tão verde em todo o mundo. A energia solar mundial aumentou 24% e a eólica 17% em relação ao total de 2021. Agora, essas duas somadas já representam mais de 10% da eletricidade total em mais de 60 nações ao redor do mundo.
O estudo da Ember coletou dados de 78 países, que correspondem a mais de 90% da demanda global de eletricidade. A energia solar e eólica já corresponde a 22% do total da União Europeia.
Mesmo assim, na Europa, a energia eólica fica abaixo da expansão média no resto do mundo. No continente, a fonte solar tem se destacado em relação às outras pelo seu custo-benefício e busca de instalações residenciais.
Por outro lado, o relatório destaca que deixar a fonte eólica como uma opção secundária pode afetar a transição energética a longo prazo. Claro que no estudo houve o destaque do impacto da guerra entre Ucrânia e Rússia, que afetou o abastecimento de combustíveis fósseis em toda a Europa.
Isso resultou em diversos planos de energias renováveis na União Europeia e, também, em algumas outras regiões do mundo.
Energia solar e eólica podem avançar mais
Mesmo com a crise de abastecimento de combustíveis fósseis (principalmente o gás natural), a queda de uso deles foi de apenas 0,2% em 2022. Os altos preços devido à escassez foi o principal motivo desta queda.
Alguns países, como a Alemanha, retornaram as atividades de usinas de carvão para suprir a demanda de energia. Por isso, a queda não foi tão drástica quanto o esperado. O que, também, não diminui o impacto do aumento da energia solar e eólica nesses países.
Isso fica provado quando a Alemanha aparece como uma das líderes mundiais no aumento da energia eólica onshore. Na verdade, esse país é uma contradição, pois ela caminha abaixo do esperado nas energias renováveis e retornou com algumas atividades altamente poluentes.
Problemas burocráticos e o conservadorismo no setor energético são os principais problemas por lá. No caso da energia solar, a Alemanha encontra problemas de espaço para instalações de grande porte, por exemplo.
Por isso, o estudo da Ember destaca a importância das lideranças de removerem essas barreiras burocráticas para o avanço das energias renováveis.
Sobre a Solfácil
A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.
Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.