Nas últimas semanas a energia solar foi manchete nos principais meios de comunicação do Brasil. O motivo? O início da nova regulamentação que criou a “Taxação do Sol”. Agora, muitos cidadãos passaram a se questionar o que o governo fará com o setor.
Em entrevista recente para o portal UOL, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, respondeu algumas questões. Confira o que ele disse sobre a democratização das energias renováveis para a população brasileira nos próximos 4 anos.
Democratização da energia solar no Brasil
A princípio, o ministro falou sobre algumas frentes que o governo pretende investir na instalação de painéis solares. Elas dizem respeito, principalmente, à políticas públicas de moradia, como o Minha Casa Minha Vida.
Mas além disso, há outros espaços que terão o foco da energia solar no Brasil, como a agricultura familiar e prédios públicos. Esse último espaço é de grande interesse pois afeta diversas outras áreas de políticas públicas.
O ministro afirmou que, atualmente, a realidade do mercado solar no Brasil se restringe às classes mais altas. Por isso, é importante criar incentivos para que mais pessoas possam ter acesso à tecnologia.
Isso é importante pois, além de avançar na sustentabilidade do país, consegue resolver problemas de infraestrutura de diversas famílias brasileiras. Por fim, também é uma maneira de incentivar as empresas de energia solar no Brasil, principalmente através de parcerias público-privadas.
Fim dos subsídios para o setor solar no Brasil?
Outro ponto levantado pelo ministro foi o fim dos incentivos (subsídios) para a instalação de painéis solares. Segundo a equipe de transição, essa não seria a forma correta de incentivar o aumento da energia solar no Brasil.
Ele ainda colocou em outras palavras que a meta é trocar os subsídios por investimentos. Ou seja, essa decisão vai de encontro com a democratização citada anteriormente. Principalmente através das políticas públicas.
Essa visão do governo entende que o investimento em energia solar nos prédios públicos trarão um retorno maior para a população. Por exemplo, a diminuição das contas de eletricidade em hospitais e escolas públicas podem gerar maiores investimentos em outros setores dessas instituições.
Contudo, ainda é muito cedo para saber em definitivo todos os passos que o governo terá no assunto energia solar e outras fontes sustentáveis. Com menos de um mês de mandato, ainda há discussões em andamento do governo anterior que precisam de solução.
Confira a matéria completa no Portal UOL
Sobre a Solfácil
A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.
Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.