Um dos problemas das tecnologias que aumentam seu custo de uso com certeza é a manutenção. Contudo, com o avanço da ciência, sempre pode-se esperar mais, como por exemplo, painéis de energia solar que conseguem se consertar sozinhos.
Recentemente, cientistas estudaram um material que se usa frequentemente em painéis solares pode se reparar. Bem como, os cientistas exploram essa capacidade que pode ser essencial para a continuação da energia renovável.
O material, com nome de seleneto de antimônio, é o que utilizam como substância absorvedora da incidência solar. Assim, os cientistas podem usá-lo para aproveitar a energia solar e transformar essa energia em eletricidade.
Avanço tecnológico para a energia solar
A princípio, uma equipe da Universidade de York, no Reino Unido, realizou a descoberta e continua a analisar como essa substância se encaixa para criar painéis solares mais duradouros que, também, podem se “Auto consertar” quando sofrem avarias.
Ainda mais, pelo fato de que um dos maiores problemas para o avanço da energia solar é a longevidade e a confiabilidade das células. Atualmente, os painéis solares possuem uma vida útil média entre 25 e 30 anos. Dessa forma, desenvolver uma descoberta que consiga se recuperar pode ser um avanço muito importante.
A incrível possibilidade de regeneração do seleneto de antimônio se assemelha a quando um réptil ou estrela de água salgada recupera uma parte de seu corpo após perdê-la, explica o professor Keith McKenna, que liderou a pesquisa.
“A dinâmica pela qual esta substância semicondutora se recupera é como uma salamandra que consegue voltar a crescer membros quando os perde”, completou.
Impactos possíveis da descoberta e o futuro da tecnologia
Antes de tudo, a energia solar é uma tecnologia que as pessoas em todo o mundo desejam aperfeiçoar. Ainda mais com muitos governos se comprometendo a atingir a emissão zero de carbono nos próximos 10 a 30 anos. Então, é primordial assegurar alternativas confiáveis aos combustíveis fósseis.
Pesquisadores da GlobalData acreditam que a energia solar baseada no espaço pode ser a chave para uma mudança total para a energia renovável. Ela envolve a utilização de refletores semelhantes a espelhos, que são posicionados em satélites que se movimentam em torno da órbita da Terra.
Esses refletores concentrariam a energia do sol em painéis solares, permitindo que a energia fosse aproveitada fora das horas de luz do dia. No momento, os painéis solares coletam energia em média 29% do dia, mas o SBSP significaria que eles poderiam ser iluminados 99% do tempo.
Os cientistas acreditam que pode ser uma realidade em breve. O Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA realizou seu primeiro teste neste campo em maio de 2019.
No início deste ano, cientistas da Coreia do Sul criaram o primeiro painel solar totalmente transparente, o que pode ser um grande passo para o uso doméstico de energia solar. Tradicionalmente, eles são opacos por causa das camadas semicondutoras dentro das células, mas pesquisadores da Universidade de Incheon conseguiram usar dióxido de titânio e óxido de níquel.
No ano passado, painéis solares de dupla face também foram desenvolvidos pela primeira vez, demonstrando ser 35% mais eficazes.