Principais Tendências para 2023 no Mercado Solar - Webinar

O mercado de energia solar tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil, impulsionado pela crescente demanda por fontes de energia limpa e renovável. Com o sucesso da energia solar em 2022, que se tornou a segunda maior participante da matriz elétrica brasileira, a expectativa é que o mercado continue em constante evolução em 2023.

Nesta perspectiva, é importante se manter atualizado sobre as tendências do mercado de energia solar em 2023 para poder tomar decisões assertivas e contribuir para o desenvolvimento sustentável do país.

Em coatribuição ao mercado, Marcio Takata, CEO da Greener promoveu um webinar onde abordou as principais tendências do mercado solar para o ano de 2023.

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Números que o mercado vem apresentando nos últimos anos

Apenas no ano de 2021 o montante de módulos fotovoltaicos que chegaram no mercado brasileiro já representava 9,5 GW em 2022 evoluindo, cerca de 70% desse montante chegou a casa dos 16,7 GW para atender a geração distribuída e geração centrada.

Esse crescimento se dá tanto para os investimentos em geração centrada (GC), mas é especialmente demandado pelos investimentos de geração distribuída (GD), que vem apresentando um crescimento muito significativo, sendo o motor que vem atraindo cada vez mais investimentos para o setor.

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Alterações regulatórias e reflexos no setor

Como principal mudança, a lei 14.300/2022 traz para os empreendimentos que tiverem a subestação protocolada até 06/01/2023 o fato de que os créditos de energia, isto é, da parcela injetada na rede, terão uma redução ao longo do tempo, dependendo do modelo de negócio e do tamanho do negócio.

Outro ponto muito importante destacado no webinar é sobre as mudanças tributárias da energia solar em 2022 que moldaram o perfil do retorno de investimento.

Isso apresenta condições diferentes de atratividade e retorno de investimento para quem tem geração distribuída no Brasil. Esse é um dos fatores que contribuíram para a redução dos preços e da atratividade da geração distribuída em 2022.

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Variação de custos das matérias-primas e a reflexão nos preços dos sistemas fotovoltaicos

Um tema muito importante é o entendimento das variações de preços de sistemas fotovoltaicos para o consumidor final. Haja vista que em 2022, apresentou-se uma redução dos preços, fato que é fundamental quando pensamos em atratividade e vendas propriamente dito.

Outro fenômeno importante é a restituição das margens do integrador, percebida no segundo semestre de 2022, e que também pode se mostrar uma tendência para o ano de 2023. Esses indicadores podem nos apresentar uma "previsibilidade" sobre os preços do mercado, podendo se transformar em argumentos e condições de atratividade da geração distribuída.

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Fabricação de componentes do sistema fotovoltaico

Sobre isso, nos últimos anos, observou-se uma constante elevação dos preços, mas com a importante ampliação da capacidade produtiva e purificação do polissilício, observa-se uma maior oferta desse commodity, contribuindo para a redução dos preços desde o final de 2022 e início de 2023.

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Como a taxa de juros influencia os financiamentos no mercado solar fotovoltaico?

Sendo um indicador macroeconômico, está diretamente dependente da taxa de inflação, que nos últimos anos, por uma série de fatores, vem se elevando, especialmente ao longo de 2021 e metade de 2022. Entretanto, após a metade de 2022, vimos uma redução das taxas de inflação. Esses fatores impactam diretamente na taxa básica de juros (SELIC), que é uma base muito importante para as taxas de juros. A inflação elevada nos últimos anos trouxe uma grande elevação para a taxa SELIC, especialmente ao longo de 2022, chegando a 13,75% em 2023.

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Seta

Tarifas de energia no Brasil

Outro fator que influencia na demanda solar fotovoltaica, especialmente na geração distribuída, é o comportamento das tarifas de energia no Brasil. A título de exemplo, nos últimos 5 anos, estamos observando uma importante elevação das tarifas, das quais tendem a se manter em patamares elevados ao longo de 2023. O que, na prática, influencia positivamente a viabilização de projetos de geração distribuída no Brasil.

Em levantamento realizado em 2022 com os principais empreendedores, investidores e estruturadores de GD Remota no Brasil, monitorando um volume bastante elevado de empreendimentos em fase de construção e desenvolvimento, com números próximos a 4 GW. Isso leva a considerar a enorme quantidade de projetos que devem ser viabilizados ao longo de 2023.