Os países africanos têm um grande potencial para o avanço da energia solar, atraindo grandes investimentos. Agora, o governo do Zimbábue precisa de investimentos para que seu povo tenha mais acesso à eletricidade ao mesmo tempo que diminui sua pegada de carbono.
Dessa forma, visa alcançar os objetivos estipulados e ter cada vez maior autossuficiência energética. Contudo, para isso precisa atrair mais investidores do setor privado para que possa manter os projetos em andamento.
Incentivos para a energia solar no Zimbábue
Recentemente, o governo do Zimbábue propôs incentivos para a conclusão de seus projetos solares. Ao todo 1.000 MW de capacidade em energia solar estão em desenvolvimento ou ainda no papel. Para a conclusão deles, é necessário cerca de 1 bilhão de dólares.
Contudo, a velocidade de acontecimento desses projetos caiu por falta de investimentos, principalmente, do setor privado. Por isso, o ministro das finanças do país veio a público afirmar a importância desse aumento da capacidade solar.
Neste ano, o Zimbábue lutou para superar um déficit de eletricidade que arrisca o futuro econômico e as possibilidades do país. Até o fechamento de 2022, há a produção de apenas um terço da demanda total em seu pico.
Por causa disso, o povo precisa passar por cortes diários de energia que podem chegar até 18 horas. Outro agravante é o baixo nível de água que está impactando diretamente a produção da maior usina hidrelétrica do país, a de Kariba.
Bem como, a maioria das usinas já estão envelhecidas e, por isso, os projetos ne energia solar são tão necessários para 2023.
Dificuldades no país
Atualmente, as tarifas energéticas no Zimbábue não acompanharam a inflação de 255% do mês passado. Por esse motivo, produtores independentes de energia não conseguem pagar os dividendos e os empréstimos que pegam com investidores privados. Isso é agravado ainda mais com a falta de moeda estrangeira no país.
O ministro da Fazenda anunciou a garantia de tarifas viáveis e contratos de compra de energia (PPA) para diminuir as preocupações dos produtores. De acordo com o ministro, um acordo governamental com tarifa econômica é um elemento importante para a implementação bem-sucedida de projetos de energia solar.
O ministro das Finanças disse ainda que o Reserve Bank of Zimbabwe vai também garantir o pagamento de dividendos e reembolsos de empréstimos externos aos investidores do sector energético.
As garantias cobririam um total de 27 projetos independentes de energia solar com tamanhos variando de 5 MW a 100 MW, com uma capacidade cumulativa de 1.000 MW.
Sobre a Solfácil
A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.
Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.