Uma das grandes preocupações do setor solar é a reciclagem dos painéis solares, que possuem uma vida útil de até 30 anos. Esse problema está cada vez mais presente conforme os antigos projetos solares se atualizam.
Por isso, algumas empresas nos Estados Unidos têm se especializado nesta questão, procurando formas eficientes de reciclar. Bem como, possibilidades para que os futuros projetos tenham materiais menos impactantes para a natureza.
Processo de reciclagem de painéis solares
Algumas empresas nos EUA encontraram um processo de reciclagem para os painéis solares. A princípio, elas recebem caminhões cheios de componentes que vêm de diferentes instalações.
Todas suas partes são separadas: molduras de alumínio, componentes eletrônicos, vidros e demais peças. Logo após, essas partes são trituradas para obter os materiais que compõem a estrutura. Assim, o vidro, alumínio, cobre e demais materiais serão vendidos cada um a preço tabelado.
Apesar de parecer um processo simples, ainda existem poucas empresas especializadas neste processo. Por isso, há um alarme soando no país, que prevê um aumento progressivo de painéis solares chegando ao seu prazo de validade.
Além disso, muitas pessoas descartam esses componentes em aterros sanitários, o que pode ser prejudicial para o solo. Caso a reciclagem dos painéis se torne mais comum e eficiente, pode ser proveitoso para a economia circular do próprio setor solar.
Bem como, esses materiais podem ser utilizados em pesquisas e aprimoramentos, antes de chegar ao mercado de fato. Por fim, o incentivo da reciclagem é necessário, uma vez que os painéis solares podem soltar componentes químicos tóxicos.
Um alerta para os governos
Por outro lado, há também tentativas de reutilização de painéis solares com algum nível de degradação. Um exemplo disso é o envio de painéis ainda utilizáveis para lugares com pouca infraestrutura e sem acesso a energia elétrica.
Até mesmo estabelecimentos e indústrias pequenas podem se beneficiar da reforma de alguns painéis com problemas. De fato, há uma grande união em torno deste assunto para que encontrem maneiras de superar o problema do grande número de módulos fotovoltaicos que serão despejados.
O Brasil também precisa se atentar a isso, uma vez que a energia solar é uma das fontes que mais cresce no país. Desde o governo até empresas do setor solar precisam se atentar ao acúmulo de lixo eletrônico que será gerado nos próximos anos.
Ainda mais que o despejo de lixo se trata de um problema de interesse público, assim como o descarte de qualquer outro material. Contudo, essa discussão no Brasil ainda é embrionária perto de outros países.
Fonte: Yale Environment 360
Sobre a Solfácil
A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.
Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.