A princípio, quem gera a própria energia solar no Brasil fica isento parcialmente das tarifas de energia que correspondem a distribuição da mesma. Contudo, o Marco Legal da Geração Distribuída mudará esse cenário a partir de 2023.
Agora, haverá essa cobrança, que ficou conhecida como Taxação do Sol. Com isso, haverá uma diminuição do retorno financeiro dos investimentos feitos em estruturas de produção de energia solar. Ou seja, as instalações depois do início desse projeto terá que pagar uma taxa e receberá 85% do crédito pelo excedente produzido.
Contudo, ainda haverá um período de carência antes dessas tarifas entrarem nas contas de energia dos cidadãos brasileiros. Além disso, quem conseguir a instalação e protocolização de seu sistema de energia solar até o final do período de carência fugirá da taxação.
Antes do recesso do Congresso, o prazo máximo previsto para início da Taxação do Sol era o dia 7 de janeiro. Contudo, há a possibilidade de um adiamento para julho deste ano, que será votado nos próximos dias.
Então, isso dará ainda mais tempo para as pessoas que pensam em instalar energia solar tomarem suas decisões. Outro ponto importante de destacar é que, mesmo com as tarifas, a energia solar continuará muito vantajosa em relação à rede elétrica convencional.
Por isso, mesmo com a Taxação do Sol, ainda espera-se um crescimento no setor solar brasilero em 2023. Ainda mais com o aumento das tarifas cobradas pelo consumo de energia da rede elétrica padrão.