Energia solar: EUA atinge nova marca

Solfácil

A energia solar foi responsável por integrar 50% de toda a geração de eletricidade adicionada no país no último ano. Esse dado chegou ao conhecimento do público nos últimos dias, através do relatório da Solar Energy Industries Association.

Alguns fatores ajudaram os Estados Unidos a chegarem nesse valor, como o crédito fiscal para o investimento em projetos solares. Isso causou uma queda tanto no custo dos painéis, quanto na instalação dos mesmos.

Em consequência, houve um aumento na busca por painéis solares, que ficaram em falta no mercado. Ainda mais com o embargo que o país fez nos produtos que estavam chegando da China. Mesmo assim, os Estados Unidos alcançaram 140 GW de geração de energia solar por ano. Ou seja, o suficiente para alimentar 25 milhões de casas, o que representa uma a cada 5 casas no país.

Por fim, em 2022, os 3 estados que mais implementaram sua geração de energia solar foram: Flórida, Califórnia e Texas. Bem como, a Califórnia retomou a liderança de maior produtora nacional depois do Texas liderar por todo o ano de 2021.

Alguns problemas com a energia solar nos EUA

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Como dito anteriormente, o aumento em 2022 foi o menor dos últimos anos. Mesmo assim, a produção de energia solar aumentou em 91% no país durante os últimos 4 anos. Caso os EUA não tivessem problemas de abastecimento de componentes, poderia chegar a 100% de aumento.

As instalações que mais cresceram foram as residências, que cresceram 84% nos últimos 4 anos. Além disso, os projetos solares em serviços públicos e indústrias também acompanham esse crescimento de perto.

O maior problema no país, atualmente, é adaptar sua infraestrutura para comportar essa geração independente. Por isso, alguns projetos ainda não estão em funcionamento, por mais que já estejam concluídos.

Por fim, é importante destacar que a Lei de Redução da Inflação (IRA) ainda está em vigor no país. Ela foi responsável por um grande aumento dos projetos solares no final de 2022. Então, com sua continuidade, ela pode aumentar ainda mais essas estatísticas no 1º semestre de 2023.