O governo britânico buscou o interesse de vários estados australianos, incluindo New South Wales (NSW), Victoria, South Australia, Queensland e Western Australia, para construir uma estação de energia solar de 2 GW no espaço. Espera-se que a demanda global por energia solar chegue a quase 50% até 2050. Portanto, SBSP é uma das tecnologias que podem atender às futuras necessidades energéticas.
“O SCSP seria vital para a Austrália considerar nossa cadeia de fornecimento de energia de uma perspectiva estratégica e consciente do clima, se quisermos manter nosso atual padrão de vida e proteger nosso meio ambiente”, disse Scully-Power.
A eletricidade baseada no espaço (SBSP) coleta energia por meio de satélites movidos a energia solar. A partir daí, ela é convertida em micro-ondas e depois enviada em ondas de rádio de alta frequência para um determinado ponto da Terra durante o dia. Uma vez no solo, essa antena converterá a energia eletromagnética em eletricidade que alimentará a rede para os consumidores locais.
A Solar Space Technologies, em Victoria, na Austrália, está agora pronta para transformar isso em realidade, com uma proposta de colocar satélites de energia solar em órbita geoestacionária até 2027. Além disso, em agosto de 2021, as células solares imprimíveis da CSIRO foram testadas no espaço em parceria com a Australia’s Space Machines. O objetivo é fornecer às empresas espaciais australianas células solares mais baratas.
Não é apenas Scully-Power quem está por trás disso, mas também a Agência Espacial Européia (ESA), que lança novas tecnologias e conceitos para tornar a energia solar baseada no espaço ainda mais possível.Embora a produção solar fotovoltaica seja a principal fonte de eletricidade para infraestrutura espacial e hardware, as coisas estão prestes a mudar à medida que mais soluções surgem.